SEXO
09/11/2000
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17h41
da Folha Online
Com uma maior abertura para se discutir a sexualidade como fator importante da vida do ser humano, duas questões podem ser levantadas: existe uma quantidade ideal de relações sexuais durante um determinado período de tempo? Não fazer sexo pode prejudicar o corpo?
Não, de acordo com os médicos, o sexo não é uma função vital para o organismo. Sua falta pode, no entanto, atingir o lado emocional e psicológico do indivíduo.
A frequência ideal não pode ser determinada senão caso a caso.
Corpo e psique
Não há comprovações científicas de que a falta de sexo possa ter algum impacto no funcionamento do organismo. Há, sim, especulações a respeito, mas nenhuma pesquisa definitiva que as validem.
O que pode acontecer é um quadro emocional desencadeado se o indivíduo não atender a sua necessidade natural. Nesses casos, sim, podem haver consequências no funcionamento do aparelho sexual.
As causas e consequências psicológicas podem mudar de posição em cada caso de abstinência. Quando ela constitui um incômodo para o indivíduo _e não uma opção_ requer tratamento. Ela pode decorrer da baixa estima. O homem ou mulher se acostuma à condição, justificável, em sua visão, pelo fato de ele ou ela ser supostamente pouco sedutor (a).
O inverso também pode ocorrer: a falta de sexo causa ao indivíduo a impressão de que ele é desinteressante. Ambos têm como resultado a chamada "curva em J". Durante 30 dias sem manter relações, a libido aumenta. Depois disso, o corpo busca formas de adaptação, e o desejo diminui.
Consequências
Em casos mais graves, o resultado é a depressão ou ansiedade. A pessoa fica mais agressiva, irritada e emocionalmente instável. No homem, isso pode resultar em problemas eréteis, em função da ansiedade do desempenho. Na mulher, baixa lubrificação e dificuldade de ficar excitada.
A depressão e a baixa estima não devem, no entanto, ser classificados como determinantes de uma baixa atividade sexual. Elas podem ter um resultado contrário e até perigoso: uma busca por sexo mais vezes, com qualquer parceiro e sem proteção, como forma de compensação.
Média ideal de relações sexuais varia para cada pessoa
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Com uma maior abertura para se discutir a sexualidade como fator importante da vida do ser humano, duas questões podem ser levantadas: existe uma quantidade ideal de relações sexuais durante um determinado período de tempo? Não fazer sexo pode prejudicar o corpo?
Não, de acordo com os médicos, o sexo não é uma função vital para o organismo. Sua falta pode, no entanto, atingir o lado emocional e psicológico do indivíduo.
A frequência ideal não pode ser determinada senão caso a caso.
Corpo e psique
Não há comprovações científicas de que a falta de sexo possa ter algum impacto no funcionamento do organismo. Há, sim, especulações a respeito, mas nenhuma pesquisa definitiva que as validem.
O que pode acontecer é um quadro emocional desencadeado se o indivíduo não atender a sua necessidade natural. Nesses casos, sim, podem haver consequências no funcionamento do aparelho sexual.
As causas e consequências psicológicas podem mudar de posição em cada caso de abstinência. Quando ela constitui um incômodo para o indivíduo _e não uma opção_ requer tratamento. Ela pode decorrer da baixa estima. O homem ou mulher se acostuma à condição, justificável, em sua visão, pelo fato de ele ou ela ser supostamente pouco sedutor (a).
O inverso também pode ocorrer: a falta de sexo causa ao indivíduo a impressão de que ele é desinteressante. Ambos têm como resultado a chamada "curva em J". Durante 30 dias sem manter relações, a libido aumenta. Depois disso, o corpo busca formas de adaptação, e o desejo diminui.
Consequências
Em casos mais graves, o resultado é a depressão ou ansiedade. A pessoa fica mais agressiva, irritada e emocionalmente instável. No homem, isso pode resultar em problemas eréteis, em função da ansiedade do desempenho. Na mulher, baixa lubrificação e dificuldade de ficar excitada.
A depressão e a baixa estima não devem, no entanto, ser classificados como determinantes de uma baixa atividade sexual. Elas podem ter um resultado contrário e até perigoso: uma busca por sexo mais vezes, com qualquer parceiro e sem proteção, como forma de compensação.
