SEXO
04/10/2000
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18h15
da Folha Online
A partir do momento em que o deficiente opta por resgatar a sexualidade, as possibilidades são menos limitadas do que podem imaginar os desavisados.
À parte as limitações físicas impostas pela lesão _e dependendo dela_ a região cerebral responsável pelas sensações de prazer estão preservadas e, portanto, a escolha depende de o indivíduo se abrir para uma redescoberta dos pontos sensíveis do corpo.
Depois disso, sendo o parceiro ou parceira normal, é necessário que o jogo seja aberto, e o deficiente não se limite na hora de orientá-lo.
Mara Gabrilli, por exemplo, depois do acidente que a deixou tetraplégica, chegou a perder um namorado por quem estava apaixonada por não ter indicado a ele quais eram as regiões mais sensíveis de seu corpo e o que ele deveria fazer.
As sensações de prazer, de acordo com os deficientes, não são melhores nem piores, mas diferentes.
As principais barreiras, segundo os especialistas, vêm da própria sociedade _que enxerga o deficiente como assexuado_ e do próprio indivíduo, que frequentemente carrega os estereótipos culturais e a mentalidade anteriores ao problema.
Quando se desprende, por ter que ser muito mais aberto ao diálogo do que antes, muitas vezes ele se torna até uma pessoa menos preconceituosa do que aquelas não-portadoras.
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A partir do momento em que o deficiente opta por resgatar a sexualidade, as possibilidades são menos limitadas do que podem imaginar os desavisados.
À parte as limitações físicas impostas pela lesão _e dependendo dela_ a região cerebral responsável pelas sensações de prazer estão preservadas e, portanto, a escolha depende de o indivíduo se abrir para uma redescoberta dos pontos sensíveis do corpo.
Depois disso, sendo o parceiro ou parceira normal, é necessário que o jogo seja aberto, e o deficiente não se limite na hora de orientá-lo.
Mara Gabrilli, por exemplo, depois do acidente que a deixou tetraplégica, chegou a perder um namorado por quem estava apaixonada por não ter indicado a ele quais eram as regiões mais sensíveis de seu corpo e o que ele deveria fazer.
As sensações de prazer, de acordo com os deficientes, não são melhores nem piores, mas diferentes.
As principais barreiras, segundo os especialistas, vêm da própria sociedade _que enxerga o deficiente como assexuado_ e do próprio indivíduo, que frequentemente carrega os estereótipos culturais e a mentalidade anteriores ao problema.
Quando se desprende, por ter que ser muito mais aberto ao diálogo do que antes, muitas vezes ele se torna até uma pessoa menos preconceituosa do que aquelas não-portadoras.
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