Mundo

Guerra do Iraque

20/03/2003

Religiões

da Folha Online

Os dois primeiros conflitos do terceiro milênio, ambos motivados pelos ataques terroristas aos Estados Unidos, em 11 de setembro de 2001, tiveram certo viés religioso, pois ambos os alvos do país de George W. Bush são muçulmanos, ou seja, seguem a religião islâmica.

O primeiro país a sofrer a retalição norte-americana foi o Afeganistão, que era controlado pelo Tabelan e foi acusado de dar abrigo a Osama Bin Laden, suspeito número um de ter planejado os ataques terroristas de 11 de setembro. Agora, a nação mais poderosa do planeta iniciou uma ofensiva contra o Iraque.

Os EUA, no entanto, tentam afastar o cunho religioso sobre suas ações militares em ambos os países. Um dia depois do início dos ataques ao Iraque, o secretário de Defesa dos EUA, Donald Rumsfeld, afirmou que "a guerra não é contra pessoas, contra um país e muito menos contra uma religião. Essa guerra é contra um regime."

Apesar disso, George W. Bush, que diz ter sido salvo ao se converter para a religião metodista, encerrou o discurso do ultimato a Saddam Hussein com: "Boa noite, e que Deus continue a abençoar os Estados Unidos."

Essa não é a primeira vez que uma religião aparece ligada a uma guerra. Foi assim na época das Cruzadas, que começou no século 11 e virou uma "guerra santa" entre cristãos e muçulmanos. Apoiada pelo papa Urbano 2º, as Cruzadas buscavam libertar Jerusalém da ocupação muçulmana.

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