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cima e por baixo
20/09/2003

Turismo por cima e por baixo

TEREZA NOVAES
do Guia da Folha

Observada de diferentes formas ou perspectivas, São Paulo pode surpreender. Para a edição de aniversário de 449 anos da cidade, o Guia selecionou sete locais interessantes de onde se vê a cidade do alto e outros sete pontos subterrâneos, que também guardam surpresas.

SÃO PAULO VISTA DE CIMA

Torre do Banespa

Veja mais imagens A torre do edifício Altino Arantes marca presença na silhueta da cidade. No alto dos 35 andares (161,22 metros), há um belvedere com vista de 360º da cidade. Impressiona o paredão de prédios na direção da avenida Paulista, a visão dos prédios famosos do Centro (Copan, Martinelli e Itália) e o verde da Serra da Cantareira. Para chegar ao topo, o visitante pega dois elevadores e dois lances de escada. Na ante-sala da torre, há uma exposição fotográfica sobre a construção do prédio.

Altino Arantes (r. João Brícola, 24, Centro, tel. 3249-7180). Seg. a sex. e dia 25: 10h às 17h. Grátis.

Roda Gigante do Playcenter

Veja mais imagens Não causa mais tanto espanto como nos tempos de criança, mas continua sendo um passeio cheio de romantismo. A roda gigante do Playcenter ainda emociona com aquele balanço gerado pelas paradinhas para que os outros passageiros embarquem nas cabines. No cume do giro, a 18 m do chão, vê-se o novo Fórum da Barra Funda e o rio Tietê. Ficou monótono? Então apele para o aro que faz a cabine rodar em torno de seu próprio eixo. E cuidado para não passar mal.

marginal esquerda do rio Tietê, Barra Funda, tel. 3618-6100. Qua. a dom.: 12h às 21h. Passaporte: R$ 19,50 (de 5 a 10 anos) e R$ 29,50 (grátis p/ menores de 4 anos). Acesso ao parque: R$ 15.

Passeio de Helicóptero

Veja mais imagens É caro (R$ 120) e rápido (dez minutos), mas a sensação de voar sobre São Paulo num dia de sol pode ser classificada na categoria “não tem preço”. Vista da aeronave, a metrópole fica incrivelmente bonita. Encanta também a rapidez com que se cruza a cidade. O projeto Voa Brasil faz passeios nos finais de semana, saindo do Campo de Marte. O roteiro passa pela avenida aulista, vai até o parque Ibirapuera e volta pelo centro velho.

Campo de Marte -setor de embarque (av. Santos Dummont, 1.979, Santana, tel. 0800 770 87 10). É necessário agendar. Sáb. e dom.: 12h às 13h. Ingr.: R$ 120 e 1 kg de alimento não-perecível.

The View

Veja mais imagens O espigão da avenida Paulista é famoso por ser um dos pontos mais altos da cidade. Bem ali, no topo de um flat na alameda Santos, o bar The View oferece uma vista exuberante da cidade -Jardins, parque Ibirapuera e parte da Paulista. Para completar, o lugar tem decoração discreta, preços honestos e piano a partir das 21h (depois deste horário o bar cobra couvert de R$ 15).

al. Santos, 981, Cerqueira César, tel. 3266-3692. 120 lugares. Ter. a sáb.: 18h às 2h. Couv. art.: R$ 15. Preços: R$ 4,50 (cerveja Bohemia), R$ 11 (uísque Johnnie Walker Red Label) e R$ 2 (café expresso).

Pico do Jaraguá

Veja mais imagens Se você for friorento, leve uma blusa. No Pico do Jaraguá, aonde se chega depois de cerca de 20 minutos subindo de carro por uma estradinha, a temperatura é sempre mais baixa do que no resto da cidade. O carro chega até o platô, de onde se vê grande parte de Osasco. Mas criar coragem e encarar os 250 degraus que levam ao alto da torre compensam o esforço: a cidade fica mais bonita de um ponto de observação privilegiado, a 1.200 metros do nível do mar.

r. Antonio Cardoso Nogueira, 539, Jaraguá, região oeste, tel. 3941-2162. Ter. a dom.: 8h às 17h. Estac. (R$ 1 a R$ 4).

Terraço Itália

Veja mais imagens A ascensorista avisa: "É preciso pegar outro elevador no 37º andar para chegar ao Terraço Itália". Minutos depois, na entrada da outra cabine, uma placa indica que para ter acesso a uma das vistas mais famosas de São Paulo é preciso desembolsar R$ 25 de consumação no restaurante, no 41o andar. Dica: fazer o passeio depois das 15h, quando é servido o chá da tarde a exatos R$ 25 por pessoa. No alto do edifício, faça valer o dinheiro gasto com um giro de quase 360o pelo terraço. Ícones como o Masp, o prédio do Banespa e a estação Júlio Prestes despontam na trama de arranha-céus.

av. Ipiranga, 344, 41º e 42º andar, República, tel. 3257-6566). 350 lugares. Seg. a qui.: 12h às 24h. Sex. e sáb.: 12h à 1h. Dom.: 12h às 23h.

Skye

Veja mais imagens Na cobertura do hotel Unique, que já foi apelidado de Arca de Noé pelo formato curioso, fica o restaurante Skye. Além dos bons pratos do chef Emmanuel Bassoleil, o lugar tem outro atrativo impressionante: a vista. Antes ou depois da refeição, vá ao terraço de onde se pode contemplar a maior parte dos Jardins e o parque Ibirapuera.

av. Brig. Luís Antônio, 4.700, Jardim Paulista, tel. 3055-4702. 70 lugares. Seg. a qui.: 7h às 11h, 12h às 15h e 19h às 24h. Sex. e sáb.: 19h à 1h. Dom.: 12h às 16h.

SÃO PAULO VISTA DE BAIXO

Metrô Anhangabaú

Veja mais imagens Na plataforma da estação, dois jardins malcuidados foram substituídos, no final do ano passado, por um trabalho em vidro colorido de Mario Fraga. Dentro do trem, nos dois sentidos, quem viaja nos vagões do meio consegue ver os detalhes da obra. Já quem está nos outros vagões vê somente quando o trem passa por elas.

r. Formosa, s/nº, Centro. Seg. a dom.: 5h às 24h. Ingr.: bilhete do metrô (R$ 1,90).

Veridiana

Veja mais imagens As pizzas são boas, mas o que chama mesmo a atenção nesse restaurante é o ambiente. O antigo casarão passou por uma reforma e ganhou três pisos. O mais aconchegante, que lembra uma cave e abriga o wine-bar, fica debaixo do salão principal. Completam o clima o mobiliário em estilo antigo e a decoração com muita madeira e plantas.

r. Dona Veridiana, 661, Higienópolis, tel. 3120-5050. 250 lugares. Seg. a dom.: 12h às 15h e a partir das 18h. Música ao vivo (a partir das 20h). Reservas (seg. a qui., até 20h30). Pizzas somente no jantar.

Subsolo do Museu do Ipiranga

Veja mais imagens Construído entre 1885 e 1890, o Museu Paulista (ou Museu do Ipiranga) ainda conserva os enormes tijolos de mais de cem anos atrás. Isso é o que impressiona no subsolo do museu, ao lado das marcas de terra nas paredes, à altura de uma pessoa. Os arcos de tijolos da base do edifício são vistos por duas vitrinas. As marcas de terra estão nas paredes do salão que sedia atualmente uma exposição de ferros de passar roupa do período colonial. Em seus 120 metros de comprimento, paralelamente à fachada do museu, o subsolo ainda conta com as mostras "Iluminação e Mobiliário", "Mineração do Ouro" e "Tropas e Tropeiros".

pq. da Independência, s/ no, Ipiranga, tel. 6161-8000. Ter. a dom.: 9h às 16h45. Ingr.: R$ 2 (hoje, dia 25, e no terceiro domingo de cada mês a entrada é gratuita).

O'Malley's

Veja mais imagens O bar, que atrai principalmente balzaquianas e estrangeiros, tem as indefectíveis mesinhas na calçada, mas o charme é mesmo ir fundo no estilo importado dos pubs irlandeses. Descendo as escadas, o cenário inclui balcões escuros, cardápio variado e muita cerveja importada. Do andar de baixo, é possível ver a movimentação de pés dos que passam pela rua e dos que optaram pelas mesas ao ar livre.

al. Itu, 1.529, Cerqueira César, tel. 3086-0780. 500 lugares. Seg. a dom.: a partir das 12h. Preços: R$ 8 (chope Guinness) e R$ 12,50 (uísque Johnnie Walker Red Label).

Teatro do Centro da Terra

Veja mais imagens O prédio de três andares sob o qual está o teatro do Centro da Terra não dá nenhuma dica da peculiaridade do espaço. Antes de começar o espetáculo, porém, descobre-se que há duas maneiras de chegar à sala: de elevador ou por uma escada de seis lances escura, usando um capacete. Ultrapassados os quatro andares para baixo, outra surpresa, por causa do desnível do terreno: a sala de espera tem uma grande janela com vista para o bairro. Atualmente, está em cartaz no local a peça "Bis", com Kiko Bertholini e Clarissa Kiste.

r. Piracuama, 19, Vila Pompéia, tel. 3675-1595). 102 lugares. Sex. e sáb.: 21h. Dom.: 20h. Ingr.: R$ 20.

Subsolo da Galeria do Rock

Veja mais imagens O hip hop predomina no subsolo das Grandes Galerias (lê-se Galeria do Rock) no centro da cidade. Basta descer uma rampa, com acesso na avenida São João ou na rua 24 de Maio, e você já ouve o rap que soa das lojas de CD. Nas vitrinas, camisetas com frases como "Caixão lacrado não estimula verso alegre", do grupo Facção Central, e imagens de antigos e recentes astros do hip hop, como Tupac Shakur e Sabotage. A dica é visitar a loja de roupas e cabeleireiro afro 4P (significa "poder para o povo preto") dos rappers Xis e KL Jay (dos Racionais); e a loja de discos Porte Ilegal, especializada em rap nacional, com LPs raros como o primeiro do Thaíde e DJ Hum.

r. 24 de Maio, 62, Centro, s/tel.. Seg. a sex.: 10h às 19h. Sáb.: 10h às 18h.

Porão da Casa das Rosas

Veja mais imagens Projetada por Ramos de Azevedo e concluída em 1935, a Casa das Rosas se converteu em espaço para exposições em 1991, seis anos depois de ser tombada pelo Condephaat. O lugar costuma receber trabalhos contemporâneos em seus 30 ambientes -atualmente, está em cartaz "Dúzia", com obras de formandos da ECA. Duas artistas dividem o porão: Laura Huzak Andreato, que apresenta uma instalação, e Milena Moraes, que mostra um vídeo.

av. Paulista, 37, Bela Vista, tel. 251-5271. Ter. a dom.: 13h às 20h.

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