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07/06/2004

Aposentadoria - Previdência privada ganha força

Falência do sistema público fez com que planos privados crescessem 261% em dez anos

ANDRESSA ROVANI
free-lance para a Folha

Pensar no futuro e, principalmente, investir nele, nunca foi o forte do brasileiro. Inflação nas alturas, insegurança na política econômica e falta de intimidade com investimentos fizeram com que a aposentadoria sempre fosse tida como uma preocupação menor.

O risco de falência do INSS e a estabilidade da moeda viraram o placar. O número de planos de previdência aberta saltou de 1,8 milhão em 1994 para 6,5 milhões neste ano. "A visão sobre o dinheiro está mudando. O brasileiro percebeu que, se ele não se preocupar com o futuro, o Estado não poderá ajudá-lo", analisa Luiz Roberto Gouvêa, diretor-geral da consultoria Towers Perrin. "A tendência do INSS é reduzir o teto do benefício", completa.

Quem quer garantir o futuro tem hoje duas opções: a previdência complementar fechada, oferecida por empregadores ou por sindicatos, e a aberta, vendida por seguradoras para o público em geral. "O papel do governo federal passou a ser normatizar e fiscalizar", diz o secretário de Previdência Complementar, Adacir Reis.

Vedetes

Entre os investimentos de aposentadoria de maior sucesso, estão o PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) e o VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre). Ambos são de arrecadação. Quanto mais, e por mais tempo, você economizar, maior será a renda vitalícia.

A vantagem sobre outros tipos de fundos é não sofrer tributação ao longo do investimento. Enquanto aplicações em renda fixa, por exemplo, têm um desconto mensal de 20% sobre os rendimentos, o PGBL e o VGBL só sofrem tributação no resgate.

Já entre o PGBL e o VGBL, a diferença está no acerto de contas com o leão. O PGBL é indicado para quem faz a declaração de Imposto de Renda no formulário completo, que permite o abatimento de até 12% da renda bruta. "Não é uma isenção, é um diferimento fiscal que será cobrado na hora do resgate", alerta o advogado Antônio Penteado Mendonça.

Já o VGBL, indicado para quem faz a declaração simplificada, é um seguro de vida resgatável e sofre apenas a tributação sobre o que rendeu.

O engenheiro Armando Leão Henriques, 85, está aposentado há 29 anos. Durante outros 29, investiu mensalmente na Previ, fundo de pensão do Banco do Brasil. A empresa depositou, durante o período, contrapartida de igual valor para ele. Hoje, 70% de sua renda vem desse investimento, e 30%, do INSS. "Se dependesse do governo, estaria desamparado."

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