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07/06/2004

Educação - Sem foco, estudo vira desperdício

Profissional deve saber escolher curso adequado e avaliar oferta de subsídios

ANDRESSA ROVANI
free-lance para a Folha

Que é preciso estar sempre em busca do conhecimento, todo mundo sabe. Mas reconhecer a hora certa de investir em educação e descobrir qual curso é mais adequado aos seus objetivos profissionais pode ser um diferencial importante no currículo.

"Carreira não vem com manual do proprietário. O profissional deve aliar o que ele quer e o que pode lhe diferenciar no mercado. As profissões estão ficando cada vez mais estratégicas", alerta Senir Fernandez, consultor de recursos humanos da Mercer.

Na hora de investir em educação, fuja dos modismos. A falta de um plano de carreira definido ou de uma análise sobre a trajetória profissional leva muitos a procurar cursos de MBA (Master in Business Administration) muito cedo, por exemplo. Pode não ser o melhor investimento.

"Como MBA se tornou uma sigla de sucesso, recém-formados procuram as aulas em busca de promoção profissional. Mas há cursos mais adequados a esse público", alerta Irineu Gianesi, diretor de programas executivos e corporativos do Ibmec São Paulo.

É o caso dos CBAs (Certificate in Business Administration) e dos cursos de pós-graduação "lato sensu", boas armas para se atualizar profissionalmente --ou mesmo para mudar de área.

Precoce

Nada impede, porém, que o desenvolvimento profissional acabe exigindo o curso antes do tempo. Mariana Castanho, 25, é a aluna mais nova do MBA da Universidade de Pittsburgh, ministrado em São Paulo. "Sempre ouvi que era cedo demais, mas me preparei desde a faculdade", conta ela, que tinha como objetivo inicial fazer um curso fora do país.

As perspectivas de crescimento dentro da Dupont, empresa em que trabalha, e o subsídio do curso fizeram com que ela optasse por estudar no Brasil. A empresa financia 75% do MBA. Com apenas dois meses de aula, ela já foi promovida.

"As empresas estão usando o MBA para treinar talentos e delegar mais responsabilidades", argumenta a diretora da filial brasileira da Universidade de Pittsburgh, Anne Nemer.

Já para Cléber Galvão, 26, a pós-graduação em gestão de negócios de serviços de alimentos é a chance de mudar de área. Hoje ele trabalha como técnico de manutenção da Universidade do Hambúrger, instituição do Mc Donald’s. Desde fevereiro, investe R$ 490 mensais nas aulas e espera que o retorno seja rápido. "Quero começar a trabalhar na área antes de terminar o curso", planeja.

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