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Eleições nos EUA
31/08/2004

Entenda o processo eleitoral nos EUA

da Folha Online

As eleições presidenciais nos EUA acontecem a cada quatro anos e todo cidadão norte-americano nato, com mais de 35 anos, pode concorrer ao cargo. Embora cerca de 150 milhões de pessoas estejam aptas a votar, o voto não é obrigatório.

O presidente e o vice-presidente dos EUA não são escolhidos diretamente pelos eleitores, mas por um Colégio Eleitoral.

Cada Estado dos EUA tem um número de delegados no Colégio Eleitoral definidos de acordo com a sua população. Os eleitores de cada Estado votam numa lista de delegados comprometidos com uma das chapas de candidatos a presidente e vice-presidente. Esses delegados, em número proporcional à população de cada Estado, formam o Colégio Eleitoral.

Estados como a Califórnia, Nova York e Texas, que são muito populosos, contam com um grande número de representantes no Colégio Eleitoral. Os delegados podem votar com sua convicção, mas tradicionalmente optam por seguir a votação dos eleitores em cada Estado.

À exceção dos Estados de Maine e Nebraska, o candidato que receber mais votos populares em um Estado recebe os votos de todos os respectivos delegados. Os outros candidatos ficam sem nenhum voto. Em Maine e Nebraska, os votos são divididos de acordo com a proporção obtida por cada candidato nesses Estados.

Em 1888, o republicano Benjamin Harrison ficou cerca de um ponto percentual atrás do democrata Grover Cleveland no voto popular, mas, ainda assim, ganhou a eleição no Colégio Eleitoral.

Delegados

No total, são 538 delegados. O candidato que conseguir 270 votos no colégio é eleito presidente.

Caso dois candidatos obtenham 269 votos cada um, o desempate será na Câmara dos Deputados. O novo presidente seria escolhido então entre os três candidatos mais votados na eleição. Nesse caso, o vice-presidente seria escolhido pelo Senado entre os dois mais votados.

Durante a contagem dos votos, o Colégio Eleitoral não chega a se reunir. Os votos dos delegados são enviados ao Senado. Em sessão conjunta do Senado e da Câmara, o presidente do Senado [cargo ocupado pelo vice-presidente] conta os votos e divulga o resultado.

Primárias

Acontecem em todos os Estados do país. São eleições locais que definem os delegados que participarão das convenções dos partidos. São estes delegados que irão escolher o candidato de cada partido à Presidência.

Os diretórios estaduais têm liberdade para definir as regras e, em boa parte dos Estados, somente os eleitores registrados nos partidos podem votar.

As primárias elegem delegados estaduais que, por sua vez, escolhem o candidato do partido que concorrerá ao cargo.

Pode ocorrer, em alguns Estados, que o concorrente mais votado receba todos os votos dos delegados. Em outros, o número de delegados para cada pré-candidato é proporcional aos votos dos eleitores.

Convenções

As convenções são grandes festas realizadas pelos partidos para marcar o lançamento do candidato para a eleição.

Votam nas convenções os delegados estaduais escolhidos nas primárias.

Os democratas realizaram a sua convenção em julho, em Boston. Os republicanos, em Nova York, entre 30 de agosto e 2 de setembro.

Campanha

Uma vez definidos os nomes que vão concorrer às eleições, os candidatos começam a fazer as campanhas eleitorais, que duram cerca de três meses.

Nessa altura, os candidatos tentam obter o apoio dos eleitores que apoiaram os pré-candidatos derrotados na convenção do partido. Ao mesmo tempo, o programa de governo dos candidatos começa a ser definido, abrindo espaço para reivindicações defendidas pelos colegas derrotados.

O ponto mais forte das campanhas são os anúncios na TV, já que os candidatos não têm direito a horário eleitoral gratuito. Ou seja, eles têm de pagar para poder veicular seus anúncios. Isso justifica a importância de eles conseguirem arrecadações elevadas de fundos, antes de começar a campanha.

Neste ano houve três debates presidenciais, em 30 de setembro, 8 e 13 de outubro. A votação acontece no dia 2 de novembro. O vencedor toma posse em 20 de janeiro de 2005.

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