03/2004/2004
Aprenda como evitar riscos em cenário incerto
SANDRA BALBI
da Folha de S. Paulo
Para analistas, numa conjuntura em mudança como a atual, o melhor é se mexer pouco. “O investidor correrá riscos se se movimentar de uma aplicação para outra”, diz Marcelo Giufrida, vice-presidente da Anbid.
Se até o momento a troca de aplicações tem o custo de uma CPMF (0,38%), a partir de agosto, com a entrada da conta investimento, migrar entre fundos ficará fácil.
O risco neste momento é que, a cada solavanco até que o quadro externo e interno se defina, o investidor passe a saltar de galho em galho, colhendo mais prejuízos do que ganhos.
Eduarda de La Rocque, diretora-executiva da RiskControl, recomenda que o investidor planeje suas finanças e faça uma análise prospectiva, em vez de olhar para a rentabilidade passada das aplicações.
“Faça um planejamento financeiro e patrimonial, avaliando quais são seus objetivos e compromissos de curto e médio prazos. Isso permite alocar recursos em diferentes aplicações, de maturação de curto ou longo prazo, dependendo do objetivo a ser alcançado”, diz.
Também não há tempo certo para ficar em cada aplicação. “O fundamental é olhar sempre a relação risco-retorno esperada para o futuro”, afirma.
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