28/06/2004
Fragilidade emocional define adesão a plano
PEDRO CORRÊA
Free-lancer para a
Folha
Jefferson Coppola/Folha Imagem |
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A artista plástica Carina Edenburg, que fez seguro de câncer de mama, com a filha Stephanie |
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O perfil da artista plástica e terapeuta Carina Edenburg, de 38 anos, se enquadra no público-alvo das seguradoras. Carina tem filhos e está numa idade em que aumenta a preocupação com o bem-estar e o futuro. Divorciada, ela faz parte do grupo de mulheres que chefiam famílias, que chegam a 30% dos lares em São Paulo.
Carina resolveu fazer o seguro após perder os pais, ambos com câncer. "O seguro me foi oferecido num momento em que estava bastante sensibilizada, após acompanhar o longo tratamento da minha mãe", conta.
Carina considerou também que, como se trata de um seguro de vida, além do dinheiro liberado com o diagnóstico, ela pode deixar algum recurso para os filhos em caso de morte.
"O benefício pode ser usado até para fazer uma viagem e relaxar de um tratamento que costuma ser pesado", afirma a gerente de Produtos Vida da Itaú Seguros, Patrícia Filippini, que desenvolveu o Viva Mulher.
A criação do produto elevou também a procura de outras modalidades de seguro por parte das mulheres. "Hoje 40% da carteira da Itaú Seguros é de mulheres."
Aline Coropos, superintendente de Acidentes Pessoais da Unibanco AIG, diz que a idéia do Seguro Mulher surgiu em 1998. "Desde o relançamento, em março, as vendas aumentaram 115% em relação ao mesmo período do ano passado", comemora.