Folha Online 
Educação

Em cima da hora

Brasil

Mundo

Dinheiro

Cotidiano

Esporte

Ilustrada

Informática

Ciência

Educação

Galeria

Manchetes

Especiais

Erramos

BUSCA


CANAIS

Ambiente

Bate-papo

Blogs

Equilíbrio

Folhainvest em Ação

FolhaNews

Fovest

Horóscopo

Novelas

Pensata

Turismo

SERVIÇOS

Arquivos Folha

Assine Folha

Classificados

Fale com a gente

FolhaShop

Loterias

Sobre o site

Tempo

JORNAIS E REVISTAS

Folha de S.Paulo

Revista da Folha

Guia da Folha

Agora SP

Alô Negócios

Guia Pós-Graduação e MBA 03/02/2004

Salário e estatus: Promessa de salário melhor nem sempre vira realidade

Promoção depende mais de resultados na firma que de títulos

MARCIO PINHEIRO
Free-lance para a Folha

"O meu salário dobrou depois do MBA", comemora o engenheiro George Sulzbeck, 42. Como ele, um grande número de pessoas ingressam anualmente em cursos de pós-graduação com um objetivo em mente: adquirir maior status, ser promovido e, conseqüentemente, ganhar mais. Mas conseguir todo esse reconhecimento nem sempre é tarefa fácil.

Depois de fazer pós em informática em 2001 na FIA-USP, Sulzbeck chegou a ficar desmotivado, pois a empresa em que atuava não valorizou o fato. "Não havia espaço para crescer." Decidiu mudar de emprego e, só então, passou a ganhar mais --graças ao título.

Com Renata Silveira, 35, a promoção foi mais rápida. Ela freqüentou o MBA "in company" (dentro da empresa) oferecido pelo BankBoston. "Fui promovida durante e após o curso. Passei de analista a superintendente."

O caso de Silveira --promoção ao longo do curso-- é comum, conta o coordenador-adjunto de MBA do Ibmec Educação de São Paulo, Karl Friehe. "Entre 10% e 20% dos alunos obtêm promoção automática", diz ele. Cerca de 50% demoram mais de um ano para subir um degrau na carreira.

Propaganda irreal

Nem todos são, contudo, beneficiados. Ana Claudia Oliveira, 34, cursou MBA "sobretudo pela troca de experiências enriquecedoras com colegas e professores", mas não ganhou aumento ou promoção. Segundo ela, "a propaganda" do sucesso não é real.Para o analista da ABM Consulting Guilherme Castilho, o tempo de promoção ou de reconhecimento depende do profissional.

"Se não mostrar serviço, se não mostrar resultados, não dá para saber quando será promovido."Para evitar desilusões, a consultora e presidente da associação de alunos e ex-alunos de MBAs da USP, Agnes Ezabella, aconselha cuidado na seleção do curso.

Vale lembrar que pós-graduações do tipo "lato sensu", como os MBAs, não passam por avaliação da Capes. Nesse caso, o melhor é avaliar currículo, instalações, corpo docente e ex-alunos da escola.

Assine a Folha

Classificados Folha

CURSOS ON-LINE

Aprenda Inglês

Aprenda Alemão


Copyright Folha de S. Paulo. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress (pesquisa@folhapress.com.br).