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18/06/2004

Hotelaria alavanca os comerciais

Inpar e Lopes sobem ao topo do pódio com empreendimentos Formule 1, Ibis e Caesar

EDSON VALENTE
da Folha de S.Paulo

Editoria de Arte/Folha Imagem

A Inpar conquistou o primeiro lugar tanto no ranking de "maiores incorporadoras" como no de "maiores construtoras", na categoria comerciais (escritórios, flats e hotéis), e abriu larga vantagem sobre a segunda colocada, a Cyrela (veja quadro). Também com números expressivos, a Lopes foi a que mais vendeu, seguida de Coelho da Fonseca e Abyara.

Marco Parizotto, 39, vice-presidente de incorporação, afirma que a empresa ficou na liderança "mesmo com poucos lançamentos", que aconteceram na área hoteleira. "Apostamos nos hotéis supereconômicos, que desenvolvemos em parceria com a Accor."

Cleo Velleda/Folha Imagem
Vista da região da Consolação (centro), onde a Inpar entregou 399 unidades do hotel Formule 1 em 2003
Vista da região da Consolação (centro), onde a Inpar entregou 399 unidades do hotel Formule 1 em 2003
Assim, surgirá um empreendimento com a bandeira Ibis nas proximidades do shopping Morumbi (zona oeste de São Paulo), com 376 unidades. Do Formule 1, estão sendo vendidos outros 378 apartamentos na mesma região. Em 2003, foram também entregues 399 unidades do Formule 1 da rua da Consolação, em maio, e 236 do Ibis Paulista, em agosto.

Além desse filão, a Inpar também disparou na liderança por ter entregue, entre novembro de 2000 e outubro de 2003, 3.375 unidades de outras marcas hoteleiras, sobretudo do grupo Caesar.

O último grande investimento da empresa em escritórios foi o "triple A" (altíssimo padrão) Torres Empresariais do Ibirapuera, em outubro de 2002, lançado na avenida Ibirapuera (zona oeste).

A Lopes, campeã de vendas, endossa que a hotelaria alavancou o desempenho dos comerciais. "Os lançamentos de maior sucesso foram mesmo os da Inpar", sustenta Tomás Salles, 53, diretor.

Apesar disso, há quem diga que a hotelaria econômica atingiu um ponto de saturação em São Paulo. É essa a opinião da consultoria Amaral d'Avila Engenharia de Avaliações, por exemplo.

"Muitos empreendimentos ficaram prontos em 2003", afirma o sócio-diretor Celso Amaral, 44. "A cidade está bem servida. Atualmente, os investimentos são mínimos e só valem a pena em nichos específicos", diz.

Salles, da Lopes, diz que "há espaço para surgimento de salas comerciais, mas o momento não é propício para apostar em hotelaria. A demanda está atendida".

Pesquisa realizada pela consultoria BSH Travel Research dá a dimensão do crescimento do número de hotéis econômicos no Brasil: de 1994 a 1999, houve uma elevação de 400% --de 320 unidades para 1.601. De 1999 a maio de 2004, um novo salto, de 490%. Hoje há 9.452 apartamentos.

Escritórios

Especialistas ponderam que 2003 foi o ano da concentração de lançamentos de escritórios na Nova Faria Lima (zona oeste de São Paulo). "O maior volume entregue foi o de empreendimentos de alto padrão, seis deles nesse eixo", diz Anne Oliveira, 28, gerente de pesquisa da consultoria especializada Jones Lang LaSalle.

Só que, de acordo com a consultoria, a região ainda perde em quantidade acumulada para a Luís Carlos Berrini (zona oeste), outro grande núcleo de lançamentos desse tipo de imóvel. Os números da LaSalle mostram que foram entregues na cidade, em 2003, 160.000 metros quadrados de comerciais tipo AA (altíssimo padrão), 65.000 metros quadrados, do tipo A (alto padrão), 50.000 metros quadrados, do B (padrão médio), e 26.000 metros quadrados, do C (padrão inferior).

Há a perspectiva de que os dois pólos se revezem no topo dos mais concorridos. "O ano de 2004 será da Berrini", aposta Oliveira. "Há muitos projetos para serem entregues por ali", justifica.

A Inpar pondera que esse mercado já "está bem atendido". "Há bastante oferta", afirma Parizotto. "Não temos planejamento de comerciais a curto prazo", diz.

Para Amaral, o mercado de comerciais enseja um processo lento de recuperação. "Em 2002 houve queda acentuada, o Brasil parou na pré-eleição", argumenta.

"Empresas de internet quebraram, e houve a crise de energia. Em 2003, os preços de locação de escritórios se recuperaram, mas a vacância continua alta até hoje."

Quem enfrentou a pior crise, diz, foram os de alto padrão. "Nesse segmento, houve paralisação. Sua vacância só será regularizada em dois ou três anos."

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