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Prêmio Folha Qualidade Imobiliária
18/06/2004

Antes: Compra da casa própria consome 8,5 meses

RENATO ESSENFELDER
Editor-assistente de Suplementos da Folha de S.Paulo
RENATA DE GÁSPARI VALDEJÃO
da Folha de S.Paulo

Para a maioria das pessoas, o primeiro contato com seu futuro imóvel é casual. Acontece na rua: ao receber um panfleto no sinal fechado, ver um outdoor ou passar por um estande de vendas.

Após esse primeiro encontro acidental, o namoro tem início: o comprador começa a sonhar com sua nova casa, estuda vantagens e desvantagens do negócio, junta recursos, analisa contratos, conversa com corretores e advogados. Passam-se, em média, mais 8,5 meses até que a compra seja, finalmente, consumada.

Como qualquer relação, essa também é permeada por sonhos, expectativas, turbulências e frustrações, conforme revela pesquisa Datafolha que ouviu 1.204 proprietários e moradores de apartamentos lançados a partir de 1997 na cidade de São Paulo.

A esmagadora maioria dos entrevistados precisou de boa dose de imaginação para escolher seu imóvel. Isso porque 75% deles fecharam negócio ainda na planta, sem ver a obra concluída. A motivação para tanto foi principalmente preço menor (50%), facilidade de dar entrada (19%), condições favoráveis de pagamento (16%) e prestações acessíveis (16%), entre outras razões.

Os critérios que mais valem pontos na eleição do melhor imóvel são difíceis de verificar já na planta. Apartamentos escuros, por exemplo, têm péssima acolhida. A nota média de importância para o quesito "luminosidade, ventilação e temperatura" foi a mais alta apurada pela pesquisa: 8,81 (de dez pontos possíveis).

Na seqüência, revelou o estudo, o comprador exige qualidade em relação a área interna (nota de importância igual a 8,73), distribuição e tamanho dos cômodos (8,68), instalações de gás (8,28) e instalações elétricas (8,03).

Logo abaixo vêm instalações hidráulicas (7,93), qualidade e colocação de portas e janelas (7,7), qualidade e colocação de louças e metais sanitários (7,66), instalações telefônicas e de interfone (7,56), qualidade e colocação de pisos e azulejos (7,37), isolamento de ruído (7,23), pintura e forro (7,12) e espessura das paredes (7).

Apesar da alta relevância para o cliente, itens como qualidade das portas, batentes e guarnições tiveram avaliação ruim (nota de 6,2) após a entrega do imóvel.

Fundamental.

Para auxiliar o cliente a identificar esses atributos ainda na planta, as imobiliárias apostam em inovações tecnológicas. "Fornecemos material ilustrado, projeções no computador e apartamento decorado no local da obra", diz Fábio Rossi Filho, diretor de marketing da Itaplan.

Rogério Santos, diretor de planejamento e marketing da Abyara, dá uma dica matemática: "Observe a largura da sala, na área onde vão as janelas. Isso influi muito na luminosidade", ensina.

Rossi Filho lembra, porém, que pelo menos mais um aspecto deveria ter sido citado como fundamental na avaliação do consumidor. "A vista que se tem da janela é hoje muito importante", diz.

De fora.

A área externa do edifício, por sua vez, não é negligenciada. Nesse aspecto, os compradores se interessam mais por localização do imóvel (9,23), garagem (8,43), fachada (8,38), segurança contra roubo (8,36), área externa do edifício (8,33), áreas de lazer (8,26), elevadores (8,25), equipamentos de segurança (8,03), iluminação nas escadas, hall e áreas de lazer (7,78) e, em último lugar, adequação para deficientes físicos (5,83).

A lista de exigências é grande, mas o esforço para encontrar um apartamento que preencha as demandas é bem menor. Em 35% dos casos, no máximo três imóveis foram visitados pelo comprador; 27% visitaram de quatro a seis; 19%, de sete a dez; e outros 19% foram a 11 ou mais.

Ilustrações Fábio Machado

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