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Corrida de São Silvestre
30/12/2004

Brasileiros campeões

da Folha Online

Desde a intercionalização da São Silvestre, em 1945, quando alguns dos melhores atletas de longa distância do mundo passaram a disputar a tradicional corrida de rua, o Brasil venceu oito vezes a disputa masculina. Desde 1992, a prova tem sido dominada pelos quenianos, que ganharam oito das 12 edições --cinco com Paul Pergat, o recordista de triunfos.

Criada em 1975, a versão feminina da tradicional corrida só viu quatro brasileiras chegarem ao lugar mais alto do pódio. Duas das vitórias aconteceram nas últimas três edições --Maria Zeferina Baldaia (2001) e Marizete Rezende (2002). Carmen de Oliveira (1996) e Roseli Machado (1997) foram as brasileiras a ganhar a prova.

Sebastião Alves Monteiro (1945 e 46)
Campeão nas primeiras duas corridas que tiveram a participação de atletas de outros países, este policial, que corria pelo São Paulo, foi também recordista brasileiro dos 10 mil metros. Na prova de 1945, travou batalha com o uruguaio Oscar Moreira e abrindo vantagem na avenida Tiradentes. Em 46, não teve concorrentes.

José João da Silva (1980 e 85)
O corredor pernambucano triunfou em 1980, pela primeira vez, e pôs fim ao jejum de 34 anos sem vitórias brasileiras nas ruas da cidade. Após um difícil duelo com o português Fernando Mamede, ele só assumiu a liderança na avenida Paulista, incentivado pela torcida. Em 84, perdeu o bi para o português Carlos Lopes, medalha de ouro nas Olimpíadas de Los Angeles. Mas levaria seu segundo título no ano seguinte (1985).

João da Matta (1983)
Mineiro de Diamantina e sargento da Polícia Militar, o corredor do Atlético-MG foi uma surpresa, já que não figurava entre os favoritos naquele ano. Em 95, já com 42 anos, venceu a corrida na categoria de veteranos.

Ronaldo da Costa (1994)
O mineiro Ronaldinho da Costa, que em 1998 quebraria o recorde mundial da maratona, com a vitória na Maratona de Berlim, impediu o tricampeonato do queniano Simon Chemwoyo, favorito absoluto desse ano, e encerrou o jejum de nove anos sem triunfos de atleta brasileiro.

Carmen de Oliveira (1995)
A fundista brasiliense entrou para a história ao se tornar a primeira brasileira campeã da corrida e chorou muito ao cruzar a linha de chegada em primeiro lugar. Antes, Carmen tinha sido quatro vezes vice-campeã --1985, 1990, 1992 e 1993.

Roseli Machado (1996)
Sem Carmen de Oliveira, que não participou dessa edição, o Brasil não confiava que pudesse conquistar o bi, em 1996. Mas a paranaense Roseli Machado garantiu a zebra e manteve o título em casa. Ela apresentou um ritmo impressionante e venceu praticamente de ponta a ponta.

Émerson Iser Bem (1997)
O paranaense, ex-lavrador e entregador de leite, é uma das maiores zebras da história da corrida. Ele venceu o queniano Paul Tergat, que se tornaria o maior vencedor da São Silvestre (pentacampeão), num final eletrizante, ultrapassando-o apenas na avenida Paulista.

Maria Zeferina Baldaia (2001)
Ex-bóia-fria e cortadora de cana de Sertãozinho (335 km a noroeste de São Paulo) superou a grande favorita, a queniana Margaret Okayo, recordista da Maratona de Nova York, por 11 segundos, e foi a estrela maior de um pódio que teve brasileiras nas quatro primeiras posições.

Marizete Rezende (2002)
A fundista goiana conseguiu projeção em 2001, quando venceu as maratonas de São Paulo, dos Bandeirantes, de Curitiba e de Santa Catarina. Marizete só passou a se dedicar totalmente ao atletismo aos 23 anos --corria desde os 20 anos.

Marílson Gomes dos Santos (2003)
Em 2003, o Brasil não conseguiu repetir a vitória na prova feminina, mas o brasiliense Marílson Gomes devolveu ao país o título entre os homens, o que não acontecia desde 1997, quando Émerson Iser Bem triunfou. Marílson, que havia ganhado duas medalhas nos Jogos Pan-Americanos-03, superou os favoritos quenianos Robert Cheruiyot, que era o atual campeão corrida, e Martin Lel, ganhador da Maratona de Nova York-03.

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