Folha Online 
Equilíbrio

Em cima da hora

Brasil

Mundo

Dinheiro

Cotidiano

Esporte

Ilustrada

Informática

Ciência

Educação

Galeria

Manchetes

Especiais

Erramos

BUSCA


CANAIS

Ambiente

Bate-papo

Blogs

Equilíbrio

Folhainvest em Ação

FolhaNews

Fovest

Horóscopo

Novelas

Pensata

Turismo

SERVIÇOS

Arquivos Folha

Assine Folha

Classificados

Fale com a gente

FolhaShop

Loterias

Sobre o site

Tempo

JORNAIS E REVISTAS

Folha de S.Paulo

Revista da Folha

Guia da Folha

Agora SP

Alô Negócios

Saúde da mulher
25/04/2004

...E do bebê

MARJORIE UMEDA
da Revista da Folha

O hipotireoidismo congênito pode ter conseqüências bem mais dramáticas do que nos adultos: se não for diagnosticada e medicada rapidamente, a doença provoca danos irreversíveis no recém-nascido, como retardo no desenvolvimento psicomotor, baixa estatura, pouco ganho de peso e obstipação intestinal.

Com uma incidência mundial de 1 a cada 3.500 bebês, o problema neonatal surge quando a criança nasce sem a tireóide (agenesia), com a glândula atrofiada ou no lugar errado (na base da língua e não na região do pescoço).

"O tratamento deve começar no máximo até a terceira semana de vida. Depois disso, o bebê já estará sendo prejudicado e apresentará déficit de desenvolvimento", afirma Geraldo Medeiros, da USP.

O diagnóstico é feito através do teste do pezinho, entre o terceiro e o quinto dia de vida. Só nos casos de agenesia os sintomas são perceptíveis no nascimento. "O recém-nascido sem tireóide pode apresentar testinha enrugada, pele seca, icterícia, choro rouco, secreção nasal espessa e hipotonia (diminuição da tonicidade muscular)", explica Nuvarte Setian, chefe da unidade de endocrinologia pediátrica do Instituto da Criança, da Faculdade de Medicina da USP.

O tratamento consiste na ingestão diária de hormônio da tireóide (tiroxina) para o resto da vida e acompanhamento de fonoaudiólogo e fisioterapeuta, para auxiliar no desenvolvimento da criança, segundo Nuvarte. "Quando tratada desde as primeiras semanas de vida, a criança apresenta um desenvolvimento absolutamente normal", diz.

Por isso é fundamental que o resultado do exame do pezinho chegue às mãos de pais e médicos em, no máximo, três semanas.

Assine a Folha

Classificados Folha

CURSOS ON-LINE

Aprenda Inglês

Aprenda Alemão


Copyright Folha de S. Paulo. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress (pesquisa@folhapress.com.br).