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Teatro da vertigem
24/06/2004

Espetáculos

"O Paraíso Perdido"

Encenado pela primeira vez em novembro de 1992 na igreja de Santa Ifigênia, no bairro paulistano Santa Cecília, “O Paraíso Perdido” foi a primeira montagem da trilogia bíblica do Teatro da Vertigem. A exibição do espetáculo foi marcada por reações de católicos conservadores.

O roteiro do espetáculo é inspirado no poema “Paradise Lost”, escrito pelo inglês John Milton no século 17. A pesquisa baseou-se ainda na leitura de textos de T.S. Eliot, Jorge Luís Borges, William Shakespeare, Menotti del Picchia e dos livros da Bíblia (“Gênesis”, “Ezequiel” e “Eclesiastes”).

Com dramaturgia de Sérgio Carvalho e direção de Antônio Araújo, “O Paraíso Perdido” é uma das peças mais líricas e poéticas montadas pela companhia. O espetáculo pode ser dividido em três movimentos: a dor da queda, a revolta e a aceitação da perda do Paraíso após o pecado original.

Em fevereiro de 2003, depois de enfrentar dificuldades para encontrar uma igreja que permitisse a montagem do espetáculo, “O Paraíso Perdido” foi encenado na Catedral Anglicana de São Paulo, no Alto da Boa Vista. Enquanto na montagem original o ator Matheus Nachtergaele interpreta o Anjo Caído, na última o papel foi revezado por Luís Miranda e Roberto Audio.

"O Livro de Jó"

Com dramaturgia de Luís Alberto de Abreu, “O Livro de Jó” foi montado pela primeira vez em 1995 no hospital desativado Humberto 1º, na Bela Vista. No final de 2002, a peça foi remontada pela companhia no mesmo local.

O espetáculo, dirigido por Antônio Araújo, fala sobre as provações de Jó. Homem justo, correto e temente a Deus, o personagem fica à mercê do joguete de Deus e Satanás. Acometido por uma peste (metáfora para a Aids), Jó perde a mulher, abandona sua casa e vaga pelo deserto.

"Apocalipse 1,11"

O espetáculo, com dramaturgia de Fernando Bonassi, estreou em 1999 no presídio do Hipódromo, no Bresser (região leste de São Paulo). "Apocalipse 1,11" narra a busca de João (Vanderlei Bernardino) por uma Nova Jerusalém profanada.

O número 111 do título se refere ao capítulo 1, versículo 11, da Bíblia, mas também alude ao número de presos assassinados durante a invasão da Polícia Militar no no Carandiru, em 1992.

Para montar o espetáculo, os atores da companhia fizeram pesquisas em delegacias e em pontos de tráfico e prostituição de São Paulo.

Assim como as outras peças da triologia bíblica do Teatro da Vertigem, “Apocalipse 1,11” voltou ao cartaz em 2002 em razão dos dez anos da companhia.

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