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28/01/2005

Saiba mais sobre o terrorista jordaniano Abu Musab al Zarqawi

da Folha Online

O terrorista jordaniano Abu Musab al Zarqawi --nome pelo qual é conhecido o jordaniano Fadel Nazzal Al Jalayleh--, representante da rede terrorista Al Qaeda no Iraque, é o inimigo número 1 dos americanos no país. Zarqawi declarou “guerra total” às eleições legislativas e prometeu matar todos os que comparecerem aos locais de votação.

Zarqawi foi designado por Osama bin Laden [líder da Al Qaeda], em dezembro, o encarregado da Al Qaeda no Iraque. Desde então, seu grupo reivindicou vários atentados no Iraque, desde a queda do regime do ex-ditador iraquiano, Saddam Hussein, em abril de 2003. Também reivindicou a autoria dos atentados contra a sede do Conselho Supremo da Revolução Islâmica no Iraque [principal partido xiita do país], em dezembro de 2004 e no último dia 18.

Também ano passado, o governo americano acusou Al Zarqawi de querer provocar uma guerra civil entre xiitas [cerca de 60% da população iraquiana] e sunitas [minoria religiosa à qual pertencia Saddam].

O líder terrorista jordaniano conseguiu escapar ao cerco realizado no ano passado pelas tropas americanas contra a cidade de Fallujah [50 km de Bagdá], bastião sunita do país, em 8 de novembro de 2004. As forças americanas suspeitam que ele ainda esteja na cidade. Há uma recompensa de US$ 25 milhões pela sua captura.

Al Zarqawi foi condenado em 6 de abril do ano passado e sentenciado à pena de morte por uma corte jordaniana, que o declarou culpado pelo atentado em que morreu o diplomata norte-americano Laurence Foley, um dirigente da Agência Internacional de Desenvolvimento [Usaid], no dia 28 de outubro de 2002 em Amã (capital da Jordânia).

Também está sendo julgado pela preparação de um atentado com armas químicas na Jordânia.

Al Zarqawi pertence à tribo Bani Hassan, uma das maiores do reino jordaniano. Saiu de casa, na cidade de Zarqawi, cidade pobre a 25 km a leste de Amã, para ir para o Afeganistão. Integrou-se às forças da Al Qaeda e chegou a combater as forças soviéticas.

O terrorista é considerado pelos serviços de inteligência americanos como um dos maiores peritos em armas químicas e biológicas da Al Qaeda. No final de 2001, combateu as forças americanas no Afeganistão e, em virtude dos ferimentos que sofreu, teria amputado uma perna.

Em 2002, as investigações sobre a morte de Foley levaram os serviços de inteligência jordanianos a suspeitar que Al Zarqawi estava escondido no Curdistão [região do Iraque].

Em fevereiro de 2003, um mês antes da invasão americana ao Iraque, o então secretário de Estado americano, Colin Powell, acusou Al Zarqawi, na ONU (Organização das Nações Unidas), de ser o elo de ligação entre a Al Qaeda e Saddam --de quem estaria recebendo refúgio.

Com agências internacionais

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