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Eleições no Iraque
28/01/2005

Leia o perfil de Iyad Allawi, premiê iraquiano

CHARLES ONIANS
da France Presse, em Bagdá

O primeiro-ministro interino iraquiano, Iyad Allawi, 59, é um defensor dos Estados Unidos que iniciou sua carreira política no seio do Baath, partido que abandonou mais tarde, e ganhou reputação de homem forte diante da resistência.

Este xiita leigo que, com a ajuda de Washington, foi nomeado primeiro-ministro interino, fez da segurança sua prioridade absoluta, tentando estabilizar o país, devastado pela violência.

Chamado por alguns de ‘pequeno Saddam‘, por sua dureza na hora de tratar de problemas de segurança, ele é considerado ‘traidor‘ pelos sunitas radicais por ter ordenado a ofensiva contra o reduto rebelde de Fallujah [50 km a oeste de Bagdá] em novembro de 2004.

Apesar disso, em pesquisa recentemente publicada pelo International Republican Institute, quase dois em cada três iraquianos consideram Allawi um governante eficaz.

Acostumados com o longo período da ditadura de Saddam Hussein, os iraquianos acham que sua mão-de-ferro é mais importante que suas idéias.

O terrorista jordaniano Abu Musab al Zarqawi, o inimigo número um dos Estados Unidos no Iraque, lançou um apelo para assassinar Allawi um ano depois de ele ter voltado do exílio.

Allawi já passou por duras provas. Em 1979, agentes de Saddam Hussein entraram em sua casa em Londres, de onde trabalhava para derrubar o regime, e o abandonaram dando-o como morto.

Nascido de uma família de vários membros da monarquia derrotada em 1958, Allawi pertenceu ao partido Baath de 1961 a 1971, e acompanhou Saddam Hussein em seu avanço político, antes de entrar em confronto e deixar o país através do Líbano, de onde viajou para o Reino Unido.

Em março de 1991, fundou o Movimento da Aliança Nacional com ex-partidários do Baath e oficiais residentes na Jordânia e na Arábia Saudita, com a intenção de derrubar o regime de Saddam Hussein.

Com a benção de Washington, idealizou um complô que fracassou em 1996. Seu grupo, infiltrado no Iraque, foi desmantelado e vários de seus membros foram executados. Sua família sofreu duras represálias.

Casado e pai de família, recebeu bem a invasão americana em março de 2003 e se tornou aliado dos americanos, integrando o Conselho de Governo iraquiano, antes de se tornar primeiro-ministro.

Além de sua imagem forte, Allawi conta com todo apoio de Washington para dirigir o governo que for eleito neste domingo.

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