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Eleições no Iraque
28/01/2005

Veja os possíveis desafios que o Iraque enfrentará após as eleições legislativas

da Folha Online

O novo corpo legislativo que sairá das urnas iraquianas após as eleições legislativas terá uma série de desafios pela frente, para reconstruir o país após a guerra que tirou Saddam Hussein do poder e causou grandes danos ao país.

Veja os principais desafios que aguardam os novos legisladores no Iraque:

Rebeldes

Desde a queda do regime do ex-ditador iraquiano, Saddam Hussein, em abril de 2003, os rebeldes cresceram em força e em sofisticação em seus ataques, realizando emboscadas à luz do dia e ataques com carros-bomba contra tropas americanas e forças de segurança iraquianas, membros do governo e grupos xiitas.

Os principais focos de oposição contra a ocupação no país são nacionalistas sunitas, seguidores fiéis de Saddam e muçulmanos estrangeiros que vieram de países próximos para se juntar aos rebeldes.

O terrorista jordaniano Abu Musab al Zarqawi, ligado à rede Al Qaeda, liderada por Osama bin Laden, declarou guerra às eleições no Iraque e prometeu matar aqueles que ousarem comparecer aos locais de votação. O governo americano oferece uma recompensa de US$ 25 milhões por sua captura.

O Exército de Ansar al Sunna, grupo rebelde que também seria ligado à Al Qaeda, também ampliou suas operações no Iraque e reivindicou a responsabilidade por diversos dos últimos ataques empreendidos contra forças americanas e policiais iraquianos.

Reconstrução lenta

As esperanças de que o capital obtido com a exportação de petróleo do Iraque pudesse financiar a reconstrução do país foram frustradas. As sabotagens contra os oleodutos do país, ao sul e ao norte, interromperam o transporte de petróleo aos portos exportadores. O governo do país estima em bilhões de dólares as perdas com a queda das exportações.

Os ataques de terroristas também inviabilizaram os trabalhos de construção nas cidades iraquianas e as promessas de emprego e prosperidade não se materializaram.

A escassez de combustível, de água e de energia elétrica paralisam o país, o que aumenta a oposição do povo iraquiano contra a atual situação. Mesmo o serviço de telefonia móvel, divulgado como um grande avanço no ano passado, já começa a entrar em colapso.

Divisões étnicas e sectarismo

Cerca de 60% da população iraquiana é composta de árabes xiitas, que acumularam grande ressentimento contra a minoria sunita --vertente religiosa seguida por Saddam Hussein. O país ainda abriga minorias curdas, turcas e cristãs. O novo governo, que deverá ser dominado pelos xiitas, terá um grande problema para encontrar um ponto de equilíbrio entre todas essas divisões.

O problema dos curdos também é particularmente agudo. Os curdos controlam uma área do norte do Iraque desde 1991. Parte dessa comunidade quer aumentar o território de modo a englobar a cidade de Kirkuk --estratégica por abrigar um dos principais portos de exportação de petróleo do país.

Tropas estrangeiras

A presença das tropas estrangeiras de coalizão, lideradas pelos EUA, é fonte de ressentimentos profundos para boa parte do povo, mesmo para os que não apóiam os rebeldes. Parte do povo quer que as tropas saiam do país tão logo a situação da segurança tenha atingido alguma estabilidade. As forças policias iraquianas, no entanto, são mal treinadas e mal equipadas.

Não chega a haver falta de voluntários, mas os ataques a homens em treinamento é constante. Muitos dos policiais se intimidam com a ação dos rebeldes e deixam de comparecer ao serviço. A própria população tem ridicularizado os esforços da Guarda Nacional do Iraque, considerada muito agressiva e pró-americana.

Com agências internacionais

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