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20/02/2005

Educação lidera em concorrência e em oferta de cursos

Colaboração para a Folha

A máxima de que a educação no país precisa melhorar parece estar começando a sair do papel. Os programas de pós-graduação na área estão entre os mais numerosos no campo das ciências humanas. São 68 cursos, 21 só em São Paulo. Também são campeões em concorrência. "É comum termos 500, 600 candidatos para 50 vagas, nas [escolas] federais. Nas estaduais paulistas, esse número costuma ser maior", afirma Betania Leite Ramalho, presidente da Anped (Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação).

"Quanto mais qualificado [o professor], melhor", diz Ricardo Primi, diretor-acadêmico de pós-graduação da USF (Universidade São Francisco), ao explicar por que seu programa de educação (com de 10 a 15 candidatos/vaga) é mais procurado que o de psicologia, o único de alto nível na instituição (três candidatos/vaga).

A maior concentração de cursos de excelência está em São Paulo, que tem uma nota 6 e dez notas 5. Isso se deve, em parte, ao tempo de existência de muitos deles. "A maioria dos programas tem de 25 a 30 anos. Isso significa um amadurecimento do corpo docente, das linhas de pesquisa e da produção bibliográfica", diz Ramalho.

Além da qualidade, há outro incentivo para os profissionais de educação buscarem as titulações de mestre e doutor: o governo do Estado, desde o ano passado, concede bolsas de estudo para a pós aos professores da rede. Já foram beneficiados 810 profissionais.

O projeto integra o Programa de Formação Continuada de educadores da Secretaria de Estado da Educação. Para pleitear a bolsa, o pretendente deve comprovar que foi admitido em curso de mestrado ou doutorado reconhecido pela Capes (informações no site www.educacao.sp.gov.br).

Entre as linhas de pesquisa na área, figuram as pertencentes ao chamando "núcleo duro" (formação de professores, currículo, didática etc.), mais tradicionais, e as inovadoras. "Os programas se deparam com novas demandas da sociedade", afirma Ramalho.

Como respostas a essas demandas, segundo ela, surgiram cursos voltados para a avaliação institucional e de sistemas, a educação ambiental, a educação especial, a educação a distância e a informática na educação.

Para a professora da pós-graduação em educação da PUC-SP Marli André, que integrou durante seis anos a comissão de avaliação da área na Capes, há ainda outro motivo para a educação vir conquistando lugar de destaque: o rigor dos critérios de avaliação.

Além disso, os cursos, tradicionalmente voltados à formação de professores para o ensino superior, estão começando a enveredar para as redes públicas de fundamental e médio, diz ela.

Mas o campo também é promissor na iniciativa privada. "A maioria dos cursos é provida pelas escolas particulares, e 90% dos licenciados saem das instituições privadas, que, por sua vez, absorvem muita gente", conta Bernardete Gatti, doutora em educação que se tornou pesquisadora da Fundação Carlos Chagas.

Além das fundações, há opções nas ONGs e nas empresas, que absorvem os profissionais com mestrado e doutorado nos departamentos de recursos humanos. A atuação vai do treinamento de pessoal e da educação continuada de funcionários aos projetos sociais e educacionais.

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