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30/09/2005

TV assusta, mas pode ser aliada na educação dos filhos

GIOVANNY GEROLLA
Colaboração para a Folha

Uma das maiores polêmicas na educação das crianças se aloja no coração da casa, mais precisamente na sala de estar. É exatamente diante da TV, janela para um mundo contraditório e violento, que os pais precisam lidar com valores e questões que surgem inesperadamente, como corrupção, morte, sexualidade.

"Lida-se muito cedo com conflitos adultos que não pertencem ao mundo infantil, mas que podem ser vistos na televisão", constata Ismar de Oliveira Soares, coordenador do NCE (Núcleo de Comunicação e Educação) da Escola de Comunicações e Artes da USP.

E, se não adianta impedir a criança de ver TV, filmes e desenhos, pois esses elementos fazem parte do contexto em que ela vive, a única saída é partilhar dos momentos diante da TV orientando a criança para uma programação adequada e semeando senso crítico para saber o que é certo e errado, o que é bom e o que é mau.

Mas prepare-se: isso pode significar rever o mesmo DVD dezenas de vezes. "Assistir muitas vezes ao mesmo enredo dá prazer à criança, que reelabora os dramas vivenciados no filme", explica a neuropsicóloga e psicopedagoga Sandra Pasquali Pacheco.

Os pais só devem se preocupar "se a criança repetir a violência do desenho no dia-a-dia de maneira obsessiva". Então é hora de buscar auxílio profissional.

Regina Alcântara de Assis, psicóloga e presidente da Multirio (produtora ligada à Prefeitura do Rio de Janeiro), defende que as crianças devem entrar em contato com o filme só após os quatro ou cinco anos. "O bom cinema é o que trabalha os arquétipos que induzem a identificação: o herói, o mau, a coragem, o medo. Os clássicos fazem isso bem."

Se bem usados, os filmes criam pessoas mais críticas. Só não vale usar a TV de babá eletrônica, para distrair a criança enquanto os pais realizam outros afazeres. Orientação, como em tudo na vida infantil, continua a ser fundamental.

     

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