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*número treze *sexta-feira, quinze de abril de dois mil e cinco
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moda / moda Brasil



Lorenzo Merlino

TOTAL liberdade de estilos

A moda nunca foi tão livre e permissiva. Para conseguir se expressar por meio das roupas, a seguidora atual das tendências pode pisar no acelerador, indo ao encontro de peças mais conceituais (modernas) ou olhar pelo retrovisor na direção do passado -histórico ou mais recente.

Na máquina do tempo de suas referências e pesquisas, os estilistas fazem voltar imagens da Belle Époque (as damas de Patricia Viera) até a sobriedade vitoriana (rápida, é verdade, em Marcelo Sommer), com babados, rendas e frufrus. Já saias rodadas, cardigãs, capris e mantôs vêm dos anos 50, como na sofisticada coleção da Huis Clos. Giselle Nasser aciona suas bailarinas com perfume anos 40. Nada cheirando muito a naftalina: o barato aqui não é brechó, mas soft vintage.

Não se engane, entretanto, com o retrô. A década de 80, por exemplo, dá a volta no relógio dos anos e vira vanguarda, como na Neon, que mais uma vez reverencia Norma Kamali e sua geometria. A abstração geométrica faz mesmo parte do dicionário dos modernos, resultando, por exemplo, nos melhores looks do jovem Pedro Lourenço. Escolha sua turma.

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