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João Paulo 2º
02/04/2005

Com patrimônio inestimável, Vaticano está no vermelho

da Folha Online

As principais fontes de renda do Vaticano são o Óbolo de São Pedro (sistema de arrecadação de donativos), Instituto per le Opere di Religione (Banco do Vaticano) e administração do seu patrimônio.

AP
Basílica de São Pedro, uma das riquezas inestimáveis do Vaticano
Basílica de São Pedro, uma das riquezas inestimáveis do Vaticano
O patrimônio do Vaticano está avaliado em mais de 700 milhões de euros, sem contar riquezas inestimáveis, como a Basília de São Pedro e a Capela Sistina. Contanto tudo, os ativos do Vaticano ultrapassam os US$ 5 bilhões.

Mesmo assim, as contas da Santa Sé estão no vermelho desde 2001. Em 2003, por exemplo, a Santa Sé registrou um déficit de 9,6 milhões de euros. O resultado de 2004 ainda não foi divulgado.

Naquele ano, as receitas do Vaticano somaram 203,6 milhões de euros e as despesas, 213 milhões de euros.

Os maiores gastos correspondem ao funcionamento da Cúria Romana, que tem cerca de 2.500 funcionários.

Já o Estado da Cidade do Vaticano, que administra os 44 hectares de seu território e emprega 1.500 pessoas, registrou um déficit de 8,8 milhões de euros em 2003.

AP
João Paulo 2º na entrada do Museu do Vaticano
João Paulo 2º na entrada do Museu do Vaticano
Parte do déficit se deve à doação de cerca de 10,5 milhões de euros feita pelo Estado da Cidade do Vaticano para cobrir as dívidas da Rádio Vaticano.

Mas a Igreja tem suas compensações. Como não se considera uma corporação com fins lucrativos, não paga impostos.

Estima-se que os ativos totais do Vaticano alcancem a cifra de chegam a US$ 5 bilhões. Os resultados negativos não consideram o o lucrativo Banco do Vaticano --conhecido como Instituto per le Opere di Religione.

Os cofres do Banco do Vaticano guardam cerca de US$ 3,2 bilhões --dinheiro pertencente a investidores que moram na Cidade do Vaticano. Os dividendos das operações do banco são pagos ao papa João Paulo 2º. O pontífice tem mil apartamentos registrados em seu nome em Roma.

O Vaticano possui ainda investimentos em bancos, seguros e participações em empresas de produtos químicos, aço, construções e imóveis. Diz-se também que a igreja é um dos maiores proprietários de terras e imóveis em todo o mundo.

Patrimônio

O patrimônio do Vaticano é de cerca de 700 milhões de euros --sem incluir as obras de arte da Santa Sede.

Reuters
Capela Sistina, valor impossível de se avaliar pelo mercado imobiliário
Capela Sistina, valor impossível de se avaliar pelo mercado imobiliário
O cálculo desse patrimônio não considera o valor real da Basílica de São Pedro e da Capela Sistina, considerados impossíveis de se avaliar pelo mercado imobiliário.

Enquanto o valor das obras de arte e da basílica são inestimáveis, o Vaticano segue comprando novas propriedades e edifícios em Roma para abrigar especialmente o setor administrativo da Cúria romana.

Diversos prédios que ficam perto do Vaticano foram adquiridos pelos religiosos.

Ó bolo de São Pedro

O grosso da receita do Vaticano vem do Óbolo de São Pedro, sistema de arrecadação que coleta donativos de 5.627 dioceses em todo o mundo.

O Óbulo de São Pedro arrecada cerca de 50 milhões de euros por ano. Esse dinheiro é coletado nas paróquias no dia 29 de junho, festa dos apóstolos são Pedro e são Paulo.

Além dessa coleta institucional, o papa João Paulo 2º recebe doações pessoais, que os fiéis fazem diretamente a ele. O site do Vaticano (www.vatican.va) tem uma página para o Óbulo de São Pedro, com várias opções para a remessa.

As contribuições dos fiéis ajudam a pagar as contas do Vaticano. Em 2002, por exemplo, doaram 85 milhões de euros para a Santa Sé.

Os doadores mais generosos foram os norte-americanos, que lideraram o ranking de contribuições.

Especial
  • Leia o que já foi publicado sobre o patrimônio do Vaticano

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