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28/11/2005

Previdência: Planejamento garante renda na aposentadoria

Especialistas dão sugestões de estratégias de investimento para evitar a queda do padrão de vida na terceira idade

SANDRA BALBI
DA REPORTAGEM LOCAL

Se você tem 25 anos, imagine como será sua vida daqui a 40 anos. Se já chegou aos 40, pense como estará daqui a 25 anos. Difícil prever o futuro? De fato, mas se olhar à sua volta verá que os trabalhadores que já cruzaram a barreira dos 65 anos e se aposentaram estão recebendo em torno de R$ 689,72 por mês.

Esse foi o valor médio das aposentadorias pago pelo INSS em outubro nas regiões urbanas. Na melhor das hipóteses, quem contribuiu com a Previdência pelo teto, chega a receber R$ 2.668,15, o valor máximo pago aos aposentados do setor privado desde maio deste ano.

Quem ganha acima dessa faixa na vida ativa terá de buscar uma complementação de renda para a aposentadoria. Como não há uma regra para estabelecer quanto um aposentado precisa para viver, os orientadores de finanças pessoais calculam que com algo entre 60% e 80% do último salário da ativa é possível manter o mesmo padrão de vida na terceira idade.

O consultor Mauro Halfeld diz acreditar que com 70% da renda recebida na ativa é possível tocar a vida sem grandes mudanças de status após a aposentadoria. Para isso, entretanto, você tem de começar a planejar sua vida financeira -e quanto mais cedo, melhor. "Se você deseja ter uma velhice confortável, tem de tomar algumas medidas para formar uma reserva financeira para o futuro", recomenda o planejador financeiro Louis Frankenberg.

O primeiro passo é automatizar o hábito de poupar. "Independentemente de qualquer coisa, no dia em que receber seu salário, separe um pouquinho -10%, por exemplo- ,faça de conta que esse dinheiro não existe e aplique-o em algum ativo de sua escolha", diz Frankenberg.

O mercado oferece opções que vão desde fundos de investimento financeiro, planos de previdência privada, seguros de vida resgatáveis, títulos públicos vendidos pelo Tesouro Direto e ações até os investimentos imobiliários - seja via fundos, seja com a compra de imóvel para a renda. Os planos de previdência privada já acumulam um patrimônio de R$ 71 bilhões, e os fundos de investimento atingem R$ 621 bilhões.

Para quem ainda não tem um "pé-de-meia", o consultor Mauro Halfeld sugere aproveitar o 13º salário, que começa a ser pago nesta semana, para iniciar uma poupança de longo prazo.

"O 13º salário é uma excelente oportunidade para começar a poupar. Aplique metade desse salário extra, desde que não tenha dívidas caras como as de cheque especial ou cartão de crédito para pagar", sugere.

Onde investir

Junio Fuentes, sócio-diretor da Alianti Consultores Associados, afirma que "o fundamental, hoje, é ter algum tipo de poupança, uma reserva financeira para a aposentadoria -não necessariamente um plano de previdência".

Ele lembra que há riscos a serem monitorados para administrar as economias visando garantir uma renda futura: "num país onde até a caderneta de poupança foi confiscada, há riscos que não são mensuráveis quando se fala em investimento de longo prazo".

Para quem aplica em ativos indexados à taxa de juros, o risco é de os juros caírem. "Num horizonte de 25 anos, a probabilidade de os juros continuarem no patamar atual é pequena." A pedido da Folha, a Alianti preparou três sugestões de carteira para diferentes faixas etárias, todas lastreadas em renda fixa (veja no quadro).

A idéia foi traçar um plano de investimentos que permita chegar à aposentadoria com um capital capaz de garantir ao investidor uma renda semelhante à que ele tem na vida ativa. "Manter o mesmo padrão de vida significa que, se a pessoa poupar 20% da renda líquida, então ela vive com 80% do que ganha. Durante a aposentadoria é desse valor que ela precisará para viver", diz Fuentes.

Para projetar as aplicações necessárias a essa renda futura, Fuentes trabalhou com uma estimativa bastante conservadora de juros reais (descontada a inflação) declinantes ao longo do tempo.

Na simulação, considerou um rendimento real de 3,7% ao ano, em média. Isso equivaleria a 95% do CDI (Certificado de Depósito Interbancário, o referencial da renda fixa), descontado o Imposto de Renda que incide sobre os ganhos das aplicações financeiras.


     

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