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17/04/2005

Ordenado padre aos 23 anos, Camillo Ruini segue linha conservadora

da Folha Online

Pier Paolo Cito/AP
Camillo Ruini: vigário-geral da diocese de Roma
Camillo Ruini: vigário-geral da diocese de Roma
Apaixonado por política e apontado como próximo de João Paulo 2º, o cardeal Camillo Ruini, presidente da Conferência Episcopal Italiana e bispo-auxiliar de Roma, foi considerado um dos mais cotados para a sucessão. Ao mesmo tempo em que é considerado conservador ­e moderado por outros--, Ruini sinaliza que o novo milênio deve trazer mudanças na igreja.

Ruini nasceu em 19 de fevereiro de 1931 em Sassuolo, diocese de Reggio Emilia, na Itália. Foi ordenado padre aos 23 anos, em 8 de dezembro de 1954.

Em junho de 1986, Ruini foi nomeado por João Paulo 2º secretário-geral da Conferência Episcopal Italiana, da qual se tornou presidente em março de 1991. Dois meses antes, havia sido nomeado arcebispo e vigário do papa na diocese de Roma.

O cardeal estudou na Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma e obteve licenciatura em filosofia e em teologia.

Entre 1957 e 1968, ele ensinou filosofia no seminário da diocese de Reggio Emilia. De 1968 a 1986, ele ensinou teologia no Seminário Teológico Interdiocesano de Modena-Reggio Emilia, onde foi também diretor de 1968 a 1977.

Depois, até 1983, Ruini foi membro da faculdade do Pontifício Seminário Acadêmico Teologia de Bologna.

Além disso, Ruini trabalhou como capelão na Universidade Católica, de 1958 a 1966 e atuou como representante para a Ação Católica, de 1966 a 1970.

Em 1968, ele foi o presidente do Centro Cultural Diocesano João 23. Também atuou como e presidente da consulta diocesana para a pastoral das escolas.

Em 16 de maio de 1983, Ruini foi nomeado bispo de Nepte e auxiliar de Reggio Emilia e Guastalla. Ele foi ordenado no em 29 de junho do mesmo ano.

Como vice-presidente do Comitê Preparatório, ele contribuiu para a realização da Convenção Eclesial de Loreto (1985), que se tornou ponto de referência de diálogo entre a igreja e a sociedade italiana.

Em outubro de 1990, durante a 8ª Assembléia Ordinária do Sínodo dos Bispos, ele foi eleito membro do conselho geral do secretariado.

Ruini publicou diversos ensaios e pesquisas desde 1971.

Trajetória

Ruini chegou a representar João Paulo 2º em alguns eventos e procurou imitar algumas de suas atitudes.

O cardeal, que teria a política como segunda vocação, não hesita em abordar temas polêmicos.

Em 2001, em meio à publicação do mapa do genoma humano, Ruini afirmou que a Igreja não deve temer descobertas científicas.

Em 2003, durante missa para militares e civis que morreram em atentado no Iraque, Ruini afirmou que a Itália não se deixaria intimidar pelos terroristas. Disse, ainda, que o compromisso da participação militar da Itália era promover uma convivência humana em que haja espaço e dignidade para todos.

No ano seguinte, o cardeal disse, na conferência na Assembléia Geral da Conferência Episcopal Italiana, que a nova visão dos homens está em conflito com a visão cristã.

Após a morte de João Paulo 2º --quando líderes mundiais participaram do enterro e governantes islâmicos e israelenses acabaram se cumprimentando-- Ruini defendeu que o sucessor mantenha a Igreja Católica como vetor do diálogo com o islamismo. A afirmação foi feita durante homilia, na terceira das nove missas fúnebres celebradas em homenagem a Karol Wojtyla.

O diálogo com o islã, porém, parece não encontrar resistência na igreja, depois que João Paulo 2º se tornou o primeiro papa a visitar uma mesquita.

Segundo a ACI (Agência Católica de Imprensa), também em 2005, Ruini propôs aos italianos que se abstivessem no em referendo sobre uma lei que poderia liberar a fecundação assistida.

Com Folha de S.Paulo, Vaticano, ACI e agências internacionais

     

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