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Sucessão no Vaticano
18/04/2005

Tímido e crítico, arcebispo de Buenos Aires seria 1º papa jesuíta

da Folha Online

Caso seja escolhido pelo conclave, o cardeal argentino Jorge Mario Bergoglio, 68, arcebispo de Buenos Aires, será o primeiro papa jesuíta na história da igreja. Ele é conhecido como um homem tímido e esquivo.

Argentino, de origem italiana, cardeal desde fevereiro de 2001, é o primeiro jesuíta que chegou a este posto na Argentina.

Engenheiro químico antes de entrar na ordem, rechaça tudo aquilo que considera ‘mundano‘, como o uso de automóveis. Usa apenas transportes públicos e se nega a ocupar a luxuosa casa dos bispos na capital argentina.

Apesar do perfil, uma ‘mancha histórica‘ marca sua trajetória: um escritor o acusou de não haver atuado contra a ditadura militar para proteger os jesuítas, que foram alvos dos militares na época.

Movimentos de defesa dos direitos humanos o acusam de ter cooperado com a última ditadura militar na Argentina (1976-83), supostamente delatando religiosos opositores ao regime

Bergoglio é ligado ao movimento conservador Comunhão e Libertação, que cresceu em poder e em números durante o papado de João Paulo 2º.

O nome de Bergoglio começou a ser citado pelos vaticanistas recentemente. Segundo o especialista em Vaticano da publicação italiana ‘L’Espresso’, Bergoglio é ‘de poucas palavras, não move um dedo para fazer campanha, uma atitude considerada como um mérito‘.

Nomeado cardeal em fevereiro de 2001 junto com outros dez latino-americanos, Bergoglio faz parte do grupo de 27 cardeais da América Latina com direito a voto no conclave. O arcebispo de Buenos Aires também é conhecido em seu país pelas críticas aos modelos econômicos neoliberais. Segundo Bergoglio, esse modelo não contempla a situação dos setores mais pobres da população.

     

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