Sinopses

Garrincha - A Alegria do Povo (Garrincha - A Alegria do Povo)
Exibição: 23/10 (Unibanco Arteplex 3, 12h30) - 24/10 (Espaço Unibanco 1, 14h)
Seção: Retrospectiva Joaquim Pedro de Andrade
País: Brasil, 1963, 58 min
Direção: Joaquim Pedro de Andrade
Roteiro: Luiz Carlos Barreto, Armando Nogueira, Mário Carneiro, Joaquim Pedro de Andrade, David Neves
Fotografia: Mário Carneiro
Descrição: Perfil do mais famoso ponta-direita do futebol brasileiro quando estava no auge da carreira. Foi o primeiro documentário brasileiro sobre um esportista, mostrando cenas clássicas das Copas do Mundo de 1958 e 1962. Tratando o futebol como fenômeno social, o documentário mostra a beleza do jogo do ídolo e a euforia e o sofrimento dos torcedores, denunciando usos políticos da paixão popular pelo esporte. Recebeu o Prêmio Carlos Alberto Chieza de melhor filme sobre esporte no Festival de Cortina d`Ampezzo, na Itália, em 1964. É narrado por Heron Domingues, David Neves atua como diretor assistente, e o também futuro cineasta Eduardo Escorel cuidou do som direto. Disse Nelson Rodrigues a respeito do filme: "Eu sempre digo que o Mané (Garrincha) é tão da terra como os camaleões, como os preás. E se fosse possível uma platéia de preás e de camaleões, os bichos haviam de aplaudir de pé o filme e pedir bis como na ópera."

Ge & Zeta (Ge & Zeta)
Exibição: Programa de curtas 3
Seção: Curtas-metragens
País: Argentina, 2005
Direção: Gustavo Riet
Roteiro: Gustavo Riet
Descrição: Num lugar escuro e tenebroso, um prisioneiro e seu guarda dividem a opressão do sistema que lhes tortura. Mantidos no mesmo isolamento, eles arriscam suas vidas e constroem uma relação como única maneira de escapar da cruel realidade. Vencedor do prêmio Cinéfondation no Festival de Cannes 2006.

Giordano Bruno (Giordano Bruno)
Exibição: 21/10 (Cine Olido, 19h) - 31/10 (Unibanco Arteplex 3, 17h30)
Seção: Cinema Político Italiano Anos 60 e 70
País: Itália / França, 2006, 110 min.
Direção: Giuliano Montaldo
Roteiro: Lucio De Cari, Giuliano Montaldo
Fotografia: Vittorio Storaro
Elenco: Gian Maria Volontè, Charlotte Rampling, Hans Christian Blech, Mathieu Carrière
Descrição: Uma das principais obras do cinema político italiano dos anos 1970. Retrata um dos episódios mais polêmicos da história: julgamento e execução do astrônomo, matemático e filósofo italiano Giordano Bruno (1548-1600). Pensador audaz e independente, ele foi queimado vivo na fogueira da Inquisição em 17 de fevereiro de 1600, na praça de Fores, em Roma. No clímax, um dos inquisidores lhe pergunta: "E a verdade católica?". Giordano responde ironicamente com outra pergunta: "Existem duas verdades: uma católica e outra filosófica?". A fotografia do mestre Vittorio Storaro reproduz a luminosidade gerada por archotes.

Go Etxebeste! (Aupa Etxebeste!)
Exibição: 22/10 (Espaço Unibanco 3, 19h) - 28/10 (Unibanco Arteplex 4, 20h10) - 1/11 (Cine Bombril Sala 2, 19h50)
Seção: Competição Novos Diretores
País: Espanha, 2005, 97 min
Direção: Asier Altuna, Telmo Esnal
Roteiro: Asier Altuna, Telmo Esnal
Fotografia: Javi Aguirre
Elenco: Ramón Agirre, Elena Irureta, Paco Sagarzazu, Iban Garate, Patxi González
Descrição: A família Etxebeste anunciou orgulhosa para todos os vizinhos que passaria as férias em Marbella, um balneário espanhol. O problema é que, no dia da viagem, descobrem que estão duros, sem nenhum tostão para empreender o já famigerado passeio. Mas também não podem voltar atrás. Afinal, o que diriam seus vizinhos? Decididos a manter a farsa, arrumam as malas, embarcam no carro, despedem-se de todos e pegam a estrada. À meia-noite, porém, regressam silenciosamente com um plano na cabeça: passar as férias trancados em casa, enquanto todos crêem que estão em Marbella.

Grupo Corpo 30 Anos - Uma Família Brasileira
Exibição: 21/10 (Unibanco Arteplex 3, 23h15) - 2/11 (Sala UOL, 17h50)
Seção: Mostra Brasil Perspectiva
País: Brasil, 2006, 77 min
Direção: Lucy Barreto, Fabio Barreto, Marcelo Santiago
Fotografia: Dudu Miranda
Descrição: Em 2005, o Grupo Corpo, uma das mais renomadas companhias de dança do Brasil, completou trinta anos de fundação. Para comemorar, criou o espetáculo Onqotô, com música de Caetano Veloso e José Miguel Wisnik. Num projeto com coordenação geral de Lucy Barreto, registrou-se a rotina do grupo durante o ano comemorativo, do processo de criação do espetáculo às turnês nacionais e internacionais. A espinha dorsal do filme é justamente a intimidade da criação de Onqotô em seu dia-a-dia de ensaios. Mostra-se também o carinho com que o Corpo é recebido nos grandes centros mundiais, aclamados como autênticos embaixadores da cultura brasileira. Os diretores Fabio Barreto e Marcelo Santiago reuniram ao todo 58 horas de material filmado, entre Belo Horizonte (a cidade-sede do grupo), São Paulo, Rio de Janeiro, Londres, Paris e Nova York. É traçado assim o retrato de uma família artística que conjuga entretenimento com investigação, sempre em busca de uma linguagem universal e do aprimoramento de uma identidade artística e de raiz.

Guerra Conjugal (Guerra Conjugal)
Exibição: 23/10 (Unibanco Arteplex 1, 13h) - 24/10 (Espaço Unibanco 3, 13h30)
Seção: Retrospectiva Joaquim Pedro de Andrade
País: Brasil, 1975, 88 min
Direção: Joaquim Pedro de Andrade
Roteiro: Joaquim Pedro de Andrade
Fotografia: Pedro de Morares
Elenco: Lima Duarte, Jofre Soares, Elza Gomes, Carmem Silva, Ítala Nandi, Carlos Gregório, Analu Prestes, Carlos Kroeber
Descrição: Várias histórias são desenvolvidas em paralelo: o advogado Osíris, que seduz mulheres em seu escritório, torna-se amante de Olga, uma senhora que simula pudores para se sentir mais desejável; um amigo de Osíris, bem posicionado na sociedade, procura convertê-lo à homossexualidade; um casal idoso e pobre vive em crescente conflito, a ponto de a mulher se recusar a fazer as refeições com o rude marido; e o tímido e insatisfeito Nelsinho só se sente apto a uma vida conjugal plena depois de ter relações sexuais com uma prostituta. "Guerra Conjugal ilustra crônicas de psicopatologia amorosa na civilização do terno-e-gravata, ainda vigente na mitológica e ubíqua cidade de Curitiba, onde medram flores de plástico e elefantes vermelhos de louça podem surgir a qualquer momento", declarou Joaquim Pedro de Andrade. O cineasta adaptou contos de Dalton Trevisan.