19/10/2006
Sinopses
da
Folha Online
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Red Road (Red Road)
Exibição: 23/10 (Cinemark - Metrô Sta. Cruz, 21h) - 25/10 (Espaço Unibanco 3, 17h30) - 27/10 (Cine Morumbi Shopping, 21h) - 29/10 (Cine Bombril Sala 1, 14h10)
Seção: Competição Novos Diretores
País: Inglaterra, 2006, 113 min
Direção: Andrea Arnold
Roteiro: Andrea Arnold
Fotografia: Robbie Ryan
Elenco: Kate Dickie, Tony Curran, Martin Compston, Nathalie Press, Andrew Armour
Descrição: Jackie trabalha como operadora dos circuitos de câmeras de segurança na periferia de Glasgow. A cada novo dia, ela foca sua atenção numa pequena parte desse mundo, protegendo aqueles que vivem sob seu olhar. Certa vez, um homem chamado Clyde aparece em seu monitor, um homem que ela pensou que nunca veria outra vez, um homem que ela nunca quis ver outra vez. Agora, porém, ela não tem escolha alguma e é compelida a confrontá-lo. De mera observadora passiva, não apenas da vida alheia, mas de sua própria, que foi quase totalmente destruída depois de perder marido e filha, Jackie passa a ser a verdadeira personagem da história que vinha apenas acompanhando à distância. A cineasta dinamarquesa Lone Scherfig, de Italiano para Principiantes (seleção da 25ª Mostra) e Meu Irmão Quer se Matar, ajudou, junto a Anders Thomas Jensen, na definição psicológica dos personagens.
Remissão (Remissão)
Exibição: 20/10 (Unibanco Arteplex 2, 20h) - 21/10 (Cinemark - Metrô Sta. Cruz, 19h) - 23/10 (Unibanco Arteplex 1, 14h50) - 2/11 (Sala UOL, 15h50)
Seção: Competição Novos Diretores
País: Brasil, 2006, 91 min
Direção: Silvio Coutinho
Roteiro: Silvio Coutinho
Fotografia: Dib Lutfi
Elenco: Imara Reis, Léa Garcia, Alexandre Piccini, Breno Moroni, Sthefany Brito, Kayky Brito
Descrição: Um vilarejo no interior do Brasil, no ano de 1910. Quinze anos após o suicídio de um jovem, os moradores da região surpreendidos pela chegada do dr. Ulisses, médico recém-formado que possui uma impressionante semelhança física com o morto. Cria-se um conflito, pois todos buscam no presente respostas para o passado do suicida, confundindo-o com o forasteiro. Este se vê envolvido num intricado quebra-cabeças, cujas peças são espalhadas pelos próprios moradores do local. A verdade incompleta de cada um deles, aliada à hipocrisia latente, incomoda o jovem médico. Ele passa a sofrer atentados à sua vida e quer deixar o vilarejo. Mas é impedido pela matriarca da família Santana, dona Antonia, que deseja esclarecer de vez as razões que levaram seu filho Marcos ao suicídio. Ulisses é acuado pelo padre Carlos e pelo ciúme doentio de Silas, um empregado da fazenda que é apaixonado por Camila, que ele julga seduzida pelo forasteiro. Ele ainda sofre pressões de Lia, a sarcástica ex-noiva do falecido, e do ressentido Miguel, irmão do suicida. A veterana atriz Léa Garcia, que atuou tanto em Orfeu Negro (1959), de Marcel Camus, quanto em Orfeu (1999), de Cacá Diegues, está num momento muito bom de sua carreira cinematográfica: nos três últimos anos, antes de Remissão, atuou nos longas Filhas do Vento (Kikito de atriz dividido com Ruth de Souza no Festival de Gramado 2004), Mulheres do Brasil e O Maior Amor do Mundo, além do curta Memórias da Chibata.
Réquiem para Billy the Kid (Requiem Pour Billy The Kid)
Exibição: 25/10 (Centro Cultural São Paulo, 16h) - 27/10 (Unibanco Arteplex 1, 22h10) - 29/10 (Reserva Cultural Sala 2, 21h40)
Seção: Competição Novos Diretores
País: França, 2006, 86 min
Direção: Anne Feinsilber
Roteiro: Jean-Christophe Cavallin, Anne Feinsilber
Fotografia: Patrick Ghiringhelli
Descrição: A premissa do filme é a investigação em torno das circunstâncias da morte de Billy the Kid, aos 21 anos, nas mãos do xerife Pat Garrett, em 14 de julho de 1881. O centro da narrativa é um diálogo imaginário entre a diretora e Billy, que leva a voz de Kris Kristofferson, intérprete do ícone do Oeste americano eternizado no clássico de Sam Peckinpah Pat Garrett e Billy the Kid (1973). Descendentes dos companheiros da gangue de The Kid depõem e participam de uma jornada que reproduz as andanças do grupo no Novo México em fins do século 19. O filme é co-produzido pelo cineasta Jean-Jacques Beineix, realizador, entre outros, de Diva (1981) e A Lua na Sarjeta (1983), selecionados para a 8ª Mostra, e Betty Blue (1986).
Rosso Come il Cielo (Rosso Come il Cielo)
Exibição: 30/10 (Espaço Unibanco 1, 15h50) - 31/10 (Unibanco Arteplex 1, 19h10) - 1/11 (Cinesesc, 21h50) - 2/11 (Sala Cinemateca, 14h)
Seção: Perspectiva Internacional
País: Itália, 2005, 95 min
Direção: Cristiano Bortone
Roteiro: Cristiano Bortone, Paolo Sassanelli, Monica Zapelli
Fotografia: Vladan Radovic
Elenco: Luca Capriotti, Francesca Maturanza, Simone Gulli, Paolo Sassanelli
Descrição: Saga de um garoto cego durante os anos 1970, que luta contra tudo e todos para alcançar seus sonhos e sua liberdade. Mirco é um jovem toscano de dez anos apaixonado pelo cinema, que perde a visão após um acidente. Uma vez que a escola pública não o aceitou como uma criança normal, é enviado para um instituto de deficientes visuais em Gênova. Lá, descobre um velho gravador e passa a criar histórias sonoras. Baseado na história real de Mirco Mencacci, um renomado editor de som da indústria cinematográfica italiana.