Brasil
01/10/2006

Candidatos - Deputado Federal - São Paulo

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Paulo Maluf

Nome completo: Paulo Salim Maluf
Partido: PP
Número: 1111
Idade: 75
Sexo: masculino
Natural de: São Paulo - SP
Estado civil: casado
Grau de instrução declarado: superior completo
Ocupação declarada: engenheiro
Tem mandato atualmente? não
Situação do CPF na Receita Federal: regular

No arquivo da Folha

  • 24.out.93: Documentos em posse da PF indicam que as campanhas malufistas de 1990 e 1992 teriam recebido dinheiro da Paubrasil Engenharia e Montagens Ltda, empresa do pianista João Carlos Martins, acusada de sonegar impostos e de coordenar o esquema de arrecadação de recursos com notas frias.


  • 06.ago.95: O prefeito Paulo Maluf (PPR) é convocado para depor em inquérito policial que apura supostas irregularidades na contratação de empreiteiras. Entre 4 de janeiro e 4 de abril deste ano, a prefeitura contratou, sem licitação, empresas para realizarem 21 obras consideradas de emergência (contenção de encostas, construção de pistas, recuperação de avenidas etc).


  • 09.jun.97: Estoura o escândalo do “frangogate”. O Ministério Público paulista acredita em um esquema de triangulação entre empresas para favorecer parentes do ex-prefeito paulistano Paulo Maluf. A D'Oro (pertencente a Fuad Lutfalla, cunhado de Maluf ) forneceu frango para a prefeitura de junho de 96 a março de 97. Entre os fornecedores da A D'Oro está a Obelisco, da mulher de Maluf, Sylvia, e de sua filha Lygia. Há suspeita de superfaturamento, tráfico de influência, improbidade administrativa, sonegação fiscal, dispensa irregular de licitação e fraude na licitação.


  • 21.set.02: Justiça determina a indisponibilidade dos bens dos ex-prefeitos paulistanos Paulo Maluf (hoje candidato a governador pelo PPB) e Celso Pitta (hoje candidato a deputado federal pelo PSL). Os dois foram acusados de desviar para outras finalidades R$ 68,7 milhões do que foi arrecadado pela Prefeitura de São Paulo com a Taxa de Combate a Sinistros. Dias antes foram notificados como réus no processo que apura responsabilidade no caso dos precatórios.


  • 28.jun.03: O governo da França informa ao Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) que o ex-prefeito paulistano Paulo Maluf (PP) possui conta em um banco francês sediado em Paris, na qual foi feito um depósito de cerca de US$ 1,46 milhão (cerca de R$ 4,3 milhões) em abril deste ano. A assessoria de Maluf admite a existência de uma conta em Paris, mas em nome de sua mulher, Sylvia Lutfalla Maluf.


  • 05.jun.04: A Justiça paulista determina a quebra dos sigilos bancário e fiscal da família do ex-prefeito Paulo Maluf (PP), investigado por supostas remessas ilegais de dólares para o exterior. A quebra retrocede a 1993 e atinge sua mulher, seus quatro filhos, uma nora e um genro. O dinheiro foi transferido de Genebra para a ilha de Jersey. Em 2001, a Folha revela documentos de autoridades de Jersey, paraíso fiscal, sobre o bloqueio de cerca de US$ 200 milhões. Maluf nega que tenha conta no exterior.


  • 04.jul.04: O ex-prefeito Paulo Maluf (PP) é réu em 37 ações judiciais (35 cíveis e duas penais) e acumula dez condenações cíveis, sendo uma em caráter definitivo. Na área criminal, como o próprio ex-prefeito costuma repetir, ele não tem nenhuma condenação. As cíveis apuram a eventual responsabilidade de Maluf como gestor público. Cargos públicos ocupados por Maluf: em 1967 é nomeado presidente da Caixa Econômica Federal; dois anos depois, é nomeado prefeito biônico de São Paulo, pelo regime militar; em 71 é nomeado secretário dos Transportes; em 76 é eleito presidente da Associação Comercial de São Paulo; em 78 vence eleição indireta para o governo de São Paulo (biônico); em 82 é eleito deputado federal; e em 92 vence eleição direta para prefeito de São Paulo.


  • 30.out.04: Documentos enviados pela Suíça revelam que duas "offshores" (empresas estrangeiras) registradas em nome do ex-prefeito Paulo Maluf (PP) e da filha Lígia Maluf Curi compraram no mercado internacional US$ 14,37 milhões em títulos de empreiteiras ligadas à construção do túnel Ayrton Senna -obra apontada pelo Ministério Público como escoadouro de recursos públicos.


  • 10.set.05: O ex-prefeito Paulo Maluf (PP) se entrega na sede da Superintendência da Polícia Federal em São Paulo, depois de ter a prisão preventiva decretada. Seu filho Flávio também é preso. A ordem de prisão baseia-se nas escutas telefônicas que revelam que os Maluf tentaram impedir o depoimento do doleiro Vivaldo Alves, o Birigüi, à PF. Ele e Flávio são liberados 40 dias depois.


  • 24.jun.06: O Tribunal Regional Federal da 3ª Região determina a exclusão dos documentos bancários enviados pela Suíça de processo criminal movido contra o ex-prefeito Paulo Maluf (PP). A Suíça entendeu que os papéis foram usados de forma incorreta, para imputar ao ex-prefeito crimes fiscais, o que não é permitido por aquele país.


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