01/10/2006
Partido: PT
Coligação: PT - PC do B
Número: 1325
Idade: 48
Sexo: masculino
Natural de: Caraguatatuba - SP
Estado civil: casado
Grau de instrução declarado: superior incompleto
Ocupação declarada: deputado
Tem mandato atualmente? sim, deputado federal por São Paulo
Situação do CPF na Receita Federal: regular
2) Parcerias Público-Privadas: votação simbólica, sem registro nominal
3) Redução das férias de 90 dias e fim do pagamento de dois salários extras por convocação extraordinária do Congresso: a favor
4) Lei de Biossegurança: a favor
5) Lei de Falências: artigo 17
6) Prouni: votação simbólica, sem registro nominal
7) MP do salário mínimo (reajuste de 16,6% a todos os aposentados e pensionistas): ausente
8) Fundeb: a favor
9) Projeto da Mata Atlântica: votação simbólica, sem registro nominal
Saiba mais sobre as votações
Candidatos - Deputado Federal - São Paulo
Deputado Estadual | Deputado Federal | Senador
Critérios para elaboração da lista de candidatos | Erramos
Critérios para elaboração da lista de candidatos | Erramos
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João Paulo Cunha
Nome completo: João Paulo CunhaPartido: PT
Coligação: PT - PC do B
Número: 1325
Idade: 48
Sexo: masculino
Natural de: Caraguatatuba - SP
Estado civil: casado
Grau de instrução declarado: superior incompleto
Ocupação declarada: deputado
Tem mandato atualmente? sim, deputado federal por São Paulo
Situação do CPF na Receita Federal: regular
Na Câmara
- Projetos apresentados: 1 (por força regimental, o presidente da Câmara é impedido de apresentar proposições)
- Projetos aprovados: 0
- Presença em sessões deliberativas: 94,11%
2) Parcerias Público-Privadas: votação simbólica, sem registro nominal
3) Redução das férias de 90 dias e fim do pagamento de dois salários extras por convocação extraordinária do Congresso: a favor
4) Lei de Biossegurança: a favor
5) Lei de Falências: artigo 17
6) Prouni: votação simbólica, sem registro nominal
7) MP do salário mínimo (reajuste de 16,6% a todos os aposentados e pensionistas): ausente
8) Fundeb: a favor
9) Projeto da Mata Atlântica: votação simbólica, sem registro nominal
Saiba mais sobre as votações
Escândalos do atual Congresso
- De que forma?
O deputado João Paulo Cunha fez um saque (confirmado por ele) de R$ 50 mil da conta da SMPB, de Marcos Valério, no Banco Rural. O saque foi feito por meio de sua mulher, Márcia Milanésio. - Qual sua defesa?
O deputado disse, primeiro, que sua mulher teria ido ao banco resolver pendências em conta de TV a cabo, mais tarde confirmou o saque, mas disse que o valor foi utilizado para quitar débitos de campanha e que foi sob recomendação da tesouraria do PT. João Paulo Cunha foi absolvido pelo plenário da Câmara. - Teve o nome envolvido no escândalo dos sanguessugas? não
Teve o nome envolvido no escândalo do mensalão? sim
No arquivo da Folha
- 31.jul.95: As alas de esquerda e extrema esquerda do PT perdem o controle do diretório paulista do partido com a eleição do deputado federal João Paulo Cunha para presidente estadual da legenda. Cunha foi o candidato do grupo de centro do PT, a “Articulação”.
- 30.out.02: É publicado perfil do deputado João Paulo Cunha, eleito pela terceira vez para uma vaga na Câmara. Ele é metalúrgico, como o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, e atual líder do PT. Durante os quase oito anos de mandato, João Paulo atuou nas áreas de orçamento, comunicação e desenvolvimento urbano, mas se tornou referência na bancada na discussão de temas relacionados à reforma político-partidária e à legislação eleitoral. Ele construiu sua carreira política em Osasco. Está no PT desde 1981.
- 03.fev.03: Eleito presidente da Câmara, João Paulo Cunha (PT-SP) defende urgência na definição do "ritmo de tramitação" das reformas da Previdência, tributária e política. "Fomos eleitos para mudar este país, e o faremos. O nosso compromisso é com os resultados, e eles têm de vir com celeridade", afirma.
- 14.jun.03: Ao contrário do que deseja o governo, as reformas previdenciária e tributária sairão mudadas do Congresso. Quem assegura é o presidente da Câmara dos Deputados, João Paulo Cunha (PT-SP), que afirma não ser "aliado nem hostil" ao governo. João Paulo, 45, esteve no olho do furacão nas últimas duas semanas. Foi acusado de jogar contra o governo ao decidir instalar a CPI do Banestado e a comissão especial da reforma da Previdência. Mas diz que seu trabalho não é nem agradar nem atrapalhar o governo.
- 13.jan.05: Cunha concede um generoso presente de final de ano a seus colegas de Legislativo aprovando o aumento da chamada verba indenizatória, uma ajuda de custo destinada a cobrir despesas de parlamentares em seus Estados de origem. A importância concedida aos deputados passa de R$ 12 mil para R$ 15 mil, um aumento de 25%. Ele fez um balanço de sua gestão, afirma que o seu grande erro político nos dois últimos anos foi ter tentado aprovar uma emenda à Constituição que permitiria a sua reeleição e a do presidente do Senado, José Sarney.
- 08.ago.05: João Paulo Cunha, em 2001, pagou R$ 9.690 a Delúbio Soares, segundo registra a CPI dos Correios. O deputado, por meio de sua assessoria, diz que o depósito referia-se ao pagamento de um empréstimo pessoal. O empréstimo teria sido pedido em momento de dificuldade financeira.
- 22.set.05: João Paulo Cunha é acusado pelo Tribunal de Contas da União de ter causado um prejuízo de pelo menos R$ 252 mil aos cofres públicos em contrato da Câmara com a SMPB, agência em que Marcos Valério (acusado de ser o operador do mensalão) era sócio. O contrato rendeu R$ 21,9 milhões à SMPB. Foi a agência do publicitário que fez a campanha do deputado à presidência da Câmara, em 2003.
- 03.out.05: Entre os denunciados pelo escândalo do mensalão, está João Paulo Cunha. Ele integra a lista dos ameaçados de cassação. Sua mulher, Márcia, sacou R$ 50 mil das contas de Marcos Valério no Banco Rural. Primeiro, o deputado disse que a visita de Márcia ao banco teria sido para tratar de pendências de uma conta de TV a cabo, depois admitiu o saque. Ele afirma que foi apenas intermediário dos recursos e que esperava que fossem contabilizados pelo partido.
- 09.jun.06: Cunha prepara livro sobre a crise do mensalão. Título provisório dado pelo ex-presidente da Câmara e beneficiário das contas de Marcos Valério: "Do Céu ao Inferno".
- 14.ago.06: Cunha, diferentemente dos colegas, não se esconde da imprensa nem evita o assunto mensalão, mas adota um discurso de humildade. O deputado diz admitir os erros do partido e, por isso, pede desculpas ao eleitorado e um voto de confiança na candidatura dele.