Brasil
01/10/2006

Candidatos - Deputado Federal - São Paulo

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Luiza Erundina

Nome completo: Luiza Erundina de Sousa
Partido: PSB
Número: 4021
Idade: 71
Sexo: feminino
Natural de: Uiraúna - PB
Estado civil: solteira
Grau de instrução declarado: superior completo
Ocupação declarada: deputada
Tem mandato atualmente? sim, deputada federal por São Paulo
Situação do CPF na Receita Federal: regular

Na Câmara

  • Projetos apresentados: 2


  • Projetos aprovados: 0


  • Presença em sessões deliberativas: 95,32%


1) Reforma da Previdência: contra
2) Parcerias Público-Privadas: votação simbólica, sem registro nominal
3) Redução das férias de 90 dias e fim do pagamento de dois salários extras por convocação extraordinária do Congresso: a favor
4) Lei de Biossegurança: a favor
5) Lei de Falências: a favor
6) Prouni: votação simbólica, sem registro nominal
7) MP do salário mínimo (reajuste de 16,6% a todos os aposentados e pensionistas): a favor
8) Fundeb: a favor
9) Projeto da Mata Atlântica: votação simbólica, sem registro nominal

Saiba mais sobre as votações

Escândalos do atual Congresso

  • Teve o nome envolvido no escândalo do mensalão? não


  • Teve o nome envolvido no escândalo dos sanguessugas? não


No arquivo da Folha

  • 17.nov.88: A prefeita eleita de São Paulo, Luiza Erundina, diz que sua administração se baseará nas deliberações de Conselhos Populares. Erundina cita como exemplo os 80 conselhos da área de saúde já organizados na zona leste da cidade. Ela terá de gerir uma dívida de pelo menos US$ 1 bilhão e um déficit orçamentário de aproximadamente 25%. Ela se diz marxista e é ligada à ala radical do PT.


  • 12.set.91: Com uma administração em crise, mal avaliada, segundo pesquisas, Erundina faz um mea culpa pelo seu isolamento. Ela dá posse a 2 novos secretários ligados ao PSDB e afirma que deveria ter procurado outros partidos para formar um governo de coalizão há um ano. O PSDB divulga nota dizendo que não está em coalizão com o PT. No ano seguinte, no final de sua gestão, Erundina fica com a 10ª colocação entre 12 prefeitos avaliados. Ela tem a terceira pior administração do país, segundo pesquisa do Datafolha.


  • 20.mai.93: O presidente Itamar demite por telefone a ministra Luiza Erundina. O motivo alegado pelo presidente seria a necessidade de uma reforma ministerial. Seis meses depois, a Câmara Municipal de São Paulo aprova a instalação de duas CPIs do governo Erundina. A primeira vai investigar a variação de preço do concreto asfáltico (usado para asfaltar ruas e tapar buracos) entre a gestão passada e a atual. A segunda terá como tema supostas irregularidades no CMV (Corpo Municipal de Voluntários). A CPI do CMV vai investigar se a gestão Erundina alugou o Anhembi para a Central Única dos Trabalhadores por preços inferiores aos normais. Também serão investigados o uso de recursos externos recebidos pelo órgão e viagens feitas por funcionários com recursos públicos.


  • 02.ago.95: É pedido ao Tribunal de Justiça de São Paulo o arquivamento do inquérito que apurava a existência de irregularidades na compra de 1.000 toneladas de leite em pó na gestão de Luiza Erundina em São Paulo. Foi solicitada em 93 a apuração de eventual favorecimento à Nutricia. A suspeita se baseava no fato de a empresa ter pago dois vôos em táxis aéreos para Luiz Inácio Lula da Silva em 92. O parecer traz que a administração Erundina obteve “preço vantajoso” para os cofres públicos na compra do leite em pó e que foram cumpridas todas as exigências legais na licitação.


  • 05.set.96: A candidata do PT, Luiza Erundina, enfrenta uma série de 13 ações na Justiça paulista por conta da sua administração na Prefeitura de São Paulo (1989-92) e a condenação em um processo pode levá-la à inelegibilidade. A ex-prefeita recorreu em todas as ações e os seus assessores informaram que não há temor nem o menor perigo de condenação.


  • 20.out.96: Nas eleições municipais, reportagem especial traz um comparativo do movimento de servidores municipais. Nos quatro anos de Luiza Erundina (PT) na Prefeitura de São Paulo (1989-1992), o número de servidores ativos do município pulou de 112.365 para 141.967. Foi o maior inchaço da história da administração da cidade. O número de funcionários na administração Erundina cresceu sucessivamente ao longo de todos os quatro anos de seu governo. Ao sair, Erundina deixou um saldo de 29.602 servidores a mais do que encontrou ao substituir Jânio Quadros (1986-1988).


  • 23.mai.97: Na administração da ex-prefeita Luiza Erundina (PT), entre 89 e 92, houve desvio de pelo menos R$ 43,509 milhões arrecadados com a venda de títulos públicos, segundo cruzamento de informações disponíveis em relatório preliminar da CPI dos Precatórios e dados do PT. Erundina emitiu 160,15 milhões, dos quais R$ 84,63 milhões foram para precatórios.


  • 15.dez.98: O Tribunal de Justiça de São Paulo absolve a ex-prefeita Luiza Erundina da acusação de crime de responsabilidade no caso do contrato entre a prefeitura e a Shell do Brasil para reforma do autódromo de Interlagos, ocorrido em 1989. Na época, a Procuradoria Geral de Justiça apontou irregularidades no contrato, alegando falta de licitação e não consulta à Câmara Municipal.


  • 28.abr.03: Ao afirmar que o PT vive um momento "efervescente", o presidente nacional do partido, José Genoino, manda um recado para os parlamentares petistas que ameaçam votar contra as reformas: "A história do PT mostra que quem o contrariou não teve muito sucesso político". Traz o exemplo, entre outros, da ex-prefeita Luiza Erundina que, em 1997, sem espaço no PT, rompeu com o Partido dos Trabalhadores após a oposição interna em sua administração (89-92), a participação no ministério do governo Itamar Franco e a campanha derrotada para a Prefeitura de São Paulo em 96. Em 2000, já no PSB, partido pelo qual é deputada federal, foi derrotada no primeiro turno em nova disputa pela prefeitura.


  • 03.out.04: Como “Quarta via”, Erundina concorre novamente à Prefeitura de São Paulo, depois de perder para Marta Suplicy, em 2000, e para Celso Pitta, em 1996. Fica em 4º lugar. Serra é eleito.


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