Folha de S.Paulo Moda
* número 22 * ano 6 * sexta-feira, 6 de julho de 2007
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O protesto de Stella
Entre 12 a 19 de julho a estilista Stella McCartney migra para uma ilha onde vai promover uma série de festas e piqueniques, com DJs tocando ao vivo. Estão convidados todos os que defendem os direitos dos animais. Tudo isso acontece no mundo virtual do Second Life, nova empreitada de Stella para continuar, junto ao Peta (People for the Ethical Treatment of Animals), seu protesto contra o uso de peles na moda. A "festa" acontece dia 12 de julho, às 19h, e os participantes poderão criar slogans em prol dos direitos dos animais. O vencedor ganhará dois convites para o desfile da estilista em Paris. "O protesto no Second Life é uma maneira divertida de chamar a atenção para uma questão séria", diz Ingrid Newkirk, presidente da Peta.

Um terno pra chamar de seu
Fazer um terno exclusivo de grifes estrangeiras já é algo que está ao alcance dos brasileiros que podem dispensar alguns milhares de reais com roupas. Em São Paulo, a italiana Ermenegildo Zegna produz cerca de 50 peças exclusivas por mês com o serviço Su Misura ("sob medida", em italiano). "Com o Su Misura, a idéia é que os clientes estejam completamente à vontade para escolher os tecidos, a modelagem, o acabamento e os detalhes que preferem", explica Luciano Rossi, gerente geral da marca no Brasil. Os preços dos ternos vão de R$ 6.400 a R$ 15.000. Depois de tiradas as medidas na loja, ou onde preferir o cliente, a confecção é toda feita no exterior, nas fábricas da empresa na Suíça e na Espanha. A entrega exige prazos de 45 a 60 dias. Outra marca que oferece também confecções exclusivas é a Giorgio Armani, que há um ano lançou mundialmente o serviço Giorgio Armani Fatto a Mano Su Misura. Ela tira as medidas na casa do cliente e manda confeccionar fora do país não apenas ternos, mas também calças, camisas e gravatas. Os produtos custam entre 20% e 30% a mais que a linha Black Label, a mais cara da grife italiana. [Camila Moraes]

Somente para eles
A Tiffany, uma das mais tradicionais joalherias do mundo, ainda tem fôlego para inovar e escolheu o bairro de Shinjuku, em Tóquio, para abrir sua primeira loja no mundo focada exclusivamente no público masculino. A marca, que já oferece produtos para os homens, vai aumentar sua oferta e incluir peças inéditas das linhas Frank Gehry, Paloma Picasso e Elsa Peretti, além de uma nova coleção da série Lúcida, de diamantes e ouro branco. "Este segmento é relativamente pequeno, mas achamos que tem um grande potencial de crescimento", disse à Folha Mark Aaron, Vice Presidente de Relações com os Investidores.

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