atlas | apuração | CAPITAIS | FICHA DOS CANDIDATOS | podcast | vídeos | imagens | Sites Relacionados |
Perfil dos candidatos
Busca
Por Regiões
Por Partido
Macapá (AP)
Frota
PSTU (Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado) - número 16
Nome completo: Joinville Dantas FrotaIdade: 37 anos *
Sexo: masculino
Natural de: Altamira (PA)
Estado civil: solteiro
Grau de instrução declarado: ensino médio completo
Ocupação declarada: motorista de veículos de transporte coletivo de passageiros
Patrimônio declarado: não possui bens a declarar
Situação do CPF na Receita Federal: regular
Limite de gasto na campanha: R$ 20.000,00
Responde a processos na Justiça? não.
Candidato a vice: Bruno
Tem mandato atualmente? Qual?
Não.
Já exerceu mandato executivo? Quais?
Não.
Como entrar em contato com o candidato
Comitê: av. Padre Júlio Maria Lombaerd, 374, sala 15, Centro
Telefone: 0/xx/96/3251-2001 e 8127-8912
Dez perguntas para o candidato
- O fato de a prefeitura ser comandada pelo PT, partido do governo Lula, beneficiou a cidade?
Independente de ser dirigida pelo PT, a questão é que nossa capital padece dos velhos problemas: precariedade no serviço de saúde municipal, buracos, dengue, desempregos, transporte deficitário, dentre outros. Não resolveremos o problema de Macapá se não resolvermos o problema do Brasil. Investiremos os recursos municipais em infra-estrutura que garanta emprego e direitos.
- A rede pública de Macapá possui o pior Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica), de acordo com dados de 2005. Quais investimentos o senhor realizará para resolver esse problema?
Os governos passados inauguraram a política de terceirização, com graves conseqüências para o serviço de apoio nas escolas. Os cortes no orçamento da educação que os governos federais realizaram trazem inchaço nas salas de aula e redução nos salários dos professores. Propomos o investimento de 10% do PIB na educação e a democratização das escolas, onde o corpo técnico, junto com professores e alunos, possa tomar as decisões.
- O senhor acredita que as prefeituras das principais cidades da Amazônia devem ter políticas para enfrentar o desmatamento da floresta? Caso sim, quais?
A política municipal de combate a exploração ambiental, se é que existe, foi a primeira a dar o aval para o repasse de terras federais para os madeireiros e parlamentares amapaenses ligados ao agronegócio. Queremos a preservação e utilização racional dos recursos da floresta, a preservação das etnias e posses indígenas, e o investimento nos órgãos oficiais, responsáveis pela pesquisa e proteção das matas e rios amazônicos.
- Como o senhor pretende aproveitar a proximidade geográfica da cidade com a América Central e o Caribe para promover o desenvolvimento econômico local?
Estudos apontam a excepcional importância de uma infra-estrutura portuária na bacia hidrográfica de Santana. Nosso parque industrial inexiste e apenas exportamos matéria-prima para beneficiamento na Europa e Ásia. Se o assunto é produção de alimentos, aí a situação é mais drástica. Independente de para onde vai ou de onde vem os produtos, se não é para garantir o alimento do povo e suprir as carências do Estado então não serve para nós.
- O atual prefeito chegou a ser preso no final do primeiro mandato em operação da Polícia Federal contra supostas fraudes em licitações públicas. A corrupção é um problema no município?
Dizemos que não mudaremos o Amapá sem mudar o Brasil. Enquanto imperar a democracia dos ricos, não haverá direitos iguais. Os que têm dinheiro conseguem liminares e ficam soltos. Um trabalhador para não morrer de fome, furta um pacote de bolacha e permanece na prisão.
- Qual o principal problema do município e que solução você propõe?
A ausência de emprego é um tema bastante sentido pela população. Propomos a redução da jornada para 40 horas no serviço privado, sem redução dos salários para gerar mais empregos, além de concurso público com garantia de direitos sociais e o fim dos cargos comissionados e terceirizados no sentido de dar mais fôlego para os investimentos do município.
- Apóia o aumento do limite de endividamento dos municípios previsto pela LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal), hoje de 120% da receita corrente líquida?
A LRF é uma lei imposta pelo FMI (Fundo Monetário Internacional) para controlar os gastos com o social e o povo e garantir o repasse para os agiotas. O que se recolhe de impostos no município daria muito bem para atender as demandas, ocorre que há muita corrupção, desvios de verbas, clientelismo nas obras e vista grossa dos órgãos responsáveis em fiscalizar.
- É a favor da aprovação de uma nova CPMF? Por quê?
Somos totalmente contrários. A sonegação fiscal é prática comum das grandes empresas e aí, o governo tem que jogar o preço da crise nas costas de alguém.
- Concorda com a candidatura de pessoas que respondem a processo na Justiça?
Absolutamente, a questão é que a Justiça tem um caráter de classe e sempre faz vista grossa para as falcatruas dos grandes partidos e empresas.
- A Guarda Municipal deveria ter poder de polícia?
Hoje a polícia é mal remunerada e sem democracia interna, não pode se organizar. Defendemos a criação de uma Polícia Civil unificada que defenda os interesses dos pobres, com uma estrutura interna democrática, eleição dos superiores, direito de sindicalização e de realizar greves em defesa de suas reivindicações, capacitação profissional para a investigação, com investimento em tecnologia, mapeamento da criminalidade e políticas específicas de combate ao crime.
Candidato a vice-prefeito: Bruno
Nome completo: Bruno Souza FerreiraPartido: PSTU
Idade: 25 anos *
Sexo: masculino
Natural de: Almeirim (PA)
Estado civil: solteiro
Grau de instrução declarado: ensino médio completo
Ocupação declarada: servidor público municipal
Tem mandato atualmente? Não
Patrimônio declarado: não possui bens a declarar
Situação do CPF na Receita Federal: regular
Responde a processos na Justiça? não.
Já exerceu mandato executivo? Quais? Quando?
Não.
Fontes: TSE, TRE, arquivo da Folha de S.Paulo e o site www.politicosdobrasil.com.br
* Idade no dia da votação de primeiro turno
** As perguntas foram enviadas aos diretórios municipais dos partidos. Se você ainda não respondeu, entre em contato aqui.