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Perfil dos candidatos

 

Macapá (AP)

Camilo Capiberibe

PSB (Partido Socialista Brasileiro) - número 40

Carlos Camilo Góes Capiberibe Nome completo: Carlos Camilo Góes Capiberibe
Coligação: Frente pela Mudança
PSB / PSOL / PMN
Idade: 36 anos *
Sexo: masculino
Natural de: Macapá (AP)
Estado civil: casado
Grau de instrução declarado: superior completo
Ocupação declarada: deputado
Patrimônio declarado: R$ 80.000,00
Situação do CPF na Receita Federal: regular
Limite de gasto na campanha: R$ 2.000.000,00
Responde a processos na Justiça? não.
Candidato a vice: Randolfe

Veja a página do candidato no TSE

Tem mandato atualmente? Qual?

Sim. Deputado estadual

Já exerceu mandato executivo? Quais?

Não.

Dez perguntas para o candidato

  1. O fato de a prefeitura ser comandada pelo PT, partido do governo Lula, beneficiou a cidade?

    O fato de o prefeito e o presidente serem do mesmo partido não é garantia de sucesso na administração municipal. Macapá é um exemplo disso. Os recursos existentes, apesar de poucos, seriam suficientes para garantir um atendimento básico de saúde e educação, mas como não existe uma gestão eficiente, eles são mal aplicados.

  2. A rede pública de Macapá possui o pior Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica), de acordo com dados de 2005. Quais investimentos o senhor realizará para resolver esse problema?

    Vamos aplicar o Orçamento da prefeitura na capacitação e na valorização dos professores. Se fizermos um cálculo com os dados de 2008 (R$ 84 milhões para 26 mil alunos), chegaremos a R$ 260 por aluno ao mês, quase o equivalente à média da mensalidade das escolas particulares de Macapá. Se a educação particular se mantém e dá lucro, por que a pública seria incapaz de mostrar um desempenho satisfatório?

  3. O senhor acredita que as prefeituras das principais cidades da Amazônia devem ter políticas para enfrentar o desmatamento da floresta? Caso sim, quais?

    É possível para uma prefeitura ter políticas de desenvolvimento sustentável. As medidas não devem ser voltadas somente pensando na floresta, mas na exploração racional dos recursos da biodiversidade para que eles sejam capazes de equacionar desenvolvimento econômico, distribuição de renda e preservação ambiental.

  4. Como o senhor pretende aproveitar a proximidade geográfica da cidade com a América Central e o Caribe para promover o desenvolvimento econômico local?

    Incentivando o turismo receptivo e a exportação de bens produzidos em Macapá. O Amapá tem uma vasta fronteira com a Guiana Francesa e conseqüentemente com a União Européia, pelo município de Oiapoque. Vou lutar pela conclusão da BR-156 e da ponte sobre o rio Oiapoque, que aumentará o fluxo turístico para Macapá.

  5. O atual prefeito chegou a ser preso no final do primeiro mandato em operação da Polícia Federal contra supostas fraudes em licitações públicas. A corrupção é um problema no município?

    Sem dúvida. Essa é uma das causas do drama de Macapá, que este ano dispõe de R$ 350 milhões de Orçamento, que, se aplicados corretamente, seriam suficientes para que pudéssemos ter uma boa educação, boa saúde, cidade limpa e a manutenção da infra-estrutura.

  6. Qual o principal problema do município e que solução você propõe?

    O mais emergente é o abandono da cidade. Nossa primeira será fazer uma ampla faxina, incluindo o recapeamento de ruas e avenidas, para que o macapaense possa andar de cabeça erguida. Em paralelo vamos cuidar da saúde que se apresenta bastante deficitária, mas com a aplicação correta dos recursos pode ser saneada rapidamente.

  7. Apóia o aumento do limite de endividamento dos municípios previsto pela LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal), hoje de 120% da receita corrente líquida?

    A LRF é uma conquista. O limite atual de endividamento está de bom tamanho. O que precisa ser alterado é o item sobre a transparência dos recursos públicos, tornando-os on-line para que a população possa acompanhar toda a execução financeira das administrações nas três esferas.

  8. É a favor da aprovação de uma nova CPMF? Por quê?

    Sou a favor da correta aplicação dos recursos de que o Estado brasileiro já dispõe. Mesmo com o fim da CPMF a União continua batendo sucessivos recordes de arrecadação o que evidencia que o problema não é a falta de recursos, mas a ineficiente aplicação dos que já existem e dificuldades na definição das prioridades.

  9. Concorda com a candidatura de pessoas que respondem a processo na Justiça?

    Acredito que a existência de processos não deve ser suficiente para barrar candidaturas. Condenações criminais ou por malversação de recursos públicos em primeira ou segunda instância deveriam ser um parâmetro mais seguro, pois em política há muita coisa errada, mas há também um "denuncismo" perigoso.

  10. A Guarda Municipal deveria ter poder de polícia?

    As guardas municipais nasceram do grave problema da segurança pública e deveriam ter natureza diferente das polícias Civil e Militar. Em princípio, penso que a criação de mais uma polícia não resolve o problema da segurança pública, mas não sou contra a que se realize um debate sobre o tema.

Candidato a vice-prefeito: Randolfe

Randolph Frederich Rodrigues Alves Nome completo: Randolph Frederich Rodrigues Alves
Partido: PSOL
Idade: 35 anos *
Sexo:  masculino
Natural de: Garanhus (PE)
Estado civil: casado
Grau de instrução declarado: superior completo
Ocupação declarada: professor de ensino superior
Tem mandato atualmente? Não
Patrimônio declarado: R$ 73.000,00
Situação do CPF na Receita Federal: regular
Responde a processos na Justiça? não.

Já exerceu mandato executivo? Quais? Quando?

Não.

Fontes: TSE, TRE, arquivo da Folha de S.Paulo e o site www.politicosdobrasil.com.br
* Idade no dia da votação de primeiro turno
** As perguntas foram enviadas aos diretórios municipais dos partidos. Se você ainda não respondeu, entre em contato aqui.

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