Publicidade

Publicidade
Brasil
Eleições 2008
atlas apuração CAPITAIS FICHA DOS CANDIDATOS podcast vídeos imagens Sites Relacionados

Perfil dos candidatos

 

Salvador (BA)

Pinheiro

PT (Partido dos Trabalhadores) - número 13

Walter de Freitas Pinheiro Nome completo: Walter de Freitas Pinheiro
Coligação: Salvador, Bahia, Brasil
PC do B / PV / PT / PSB
Idade: 49 anos *
Sexo: masculino
Natural de: Salvador (BA)
Estado civil: casado
Grau de instrução declarado: superior incompleto
Ocupação declarada: deputado
Patrimônio declarado: R$ 711.111,00
Situação do CPF na Receita Federal: regular
Limite de gasto na campanha: R$ 4.600.000,00
Responde a processos na Justiça? não.
Candidato a vice: Lídice

Veja a página oficial do candidato |Veja a página do candidato no TSE

Tem mandato atualmente? Qual?

Sim. Deputado federal

Já exerceu mandato executivo? Quais?

Não.

Dez perguntas para o candidato

  1. Um dos maiores problemas de Salvador é o trânsito. Nos últimos dez anos, a frota na cidade duplicou (são 600 mil carros), as obras do metrô se arrastam há quase dez anos, o transporte público é ineficiente e poucas avenidas foram criadas nas últimas cinco administrações. O que fazer para resolver esse problema?

    Iremos reestruturar o sistema viário, integrar a ferrovia metropolitana com o metrô, implantar veículos leves sobre trilhos ligando a estação Acesso Norte ao aeroporto. Vamos facilitar o acesso às estações, através de novas vias, duplicar as rodovias BA 528 e BA 093. Como cerca de 30% da população anda a pé, implantaremos ciclovias e calçamentos ao longo dos principais eixos viários, adequados à circulação de pessoas com deficiência, crianças e idosos. Os recursos para viabilidade destes projetos virão de parcerias com os governos estadual e federal.

  2. Que características especiais você vê nesta primeira eleição em Salvador sem a presença do senador Antonio Carlos Magalhães?

    Esta é a primeira eleição nas últimas décadas em que o candidato do grupo de ACM está na disputa sem o apoio do presidente da República, do governador e do prefeito. Outro dado é que agora todas as correntes que atuam na política municipal apresentaram candidatos a prefeito, pondo fim ao maniqueísmo que dominou a política baiana, dividida entre carlistas e anticarlistas. Este fato oferece para a população uma maior nitidez quanto às diferenças políticas e programáticas, contribuindo com a democracia.

  3. A Salvador dos excluídos, dos favelados, é muito maior do que a cidade dos cartões postais, que atrai os turistas. Que prioridades administrativas estão reservadas para essa parcela da população?

    O eixo estruturante do nosso programa é o desenvolvimento humano. Vamos criar uma política econômica e concentrar esforços na geração de trabalho e renda, melhor formação educacional, capacitação profissional e melhores condições de moradia e de saneamento. Uma das nossas propostas para enfrentar a ausência do poder público nas várias regiões da cidade é substituir as Administrações Regionais por Centros de Serviços. O objetivo é facilitar o acesso aos serviços públicos municipais, estaduais e federais.

  4. Nos últimos dois anos, houve um crescimento assustador nos índices de violência em Salvador. Embora a segurança pública seja uma questão do Estado, o que a prefeitura pode fazer para reduzir os índices de violência?

    Os programas sociais e de geração de trabalho e renda são estratégicos. Em articulação com o Pronasci (Programa Nacional de Segurança com Cidadania), iremos implantar o Programa Meu Bairro é Seguro, que congregará projetos de mobilização para definirem ações para diminuir a violência. Iremos recuperar e construir 80 equipamentos públicos desportivos nos bairros periféricos, fazer cursos de formação sobre o sistema de segurança pública e mediação de conflitos para 1.500 agentes comunitários, formar 600 mulheres que atuarão com jovens em situação de vulnerabilidade social, entre outras iniciativas.

  5. Todas as pesquisas apontam que Salvador está entre as capitais com um dos maiores índices de desemprego do Brasil. A capital baiana praticamente não tem grandes empregadores, como as indústrias. De que forma a administração municipal pode contribuir para minimizar os problemas causados pelo desemprego?

    Graças à retomada do crescimento do país, o desemprego em Salvador caiu, entre 2003 e 2008, de quase 30% para 20%. Ainda é uma taxa alta. Devemos apostar na vocação da cidade para a produção de serviços, saúde, educação, cultura, comércio e turismo. Vamos fazer formação e qualificação da mão-de-obra e inclusão digital em parceria com os governos estadual e federal, com o Sistema S (Sebrae, Senac, Senai) e com a iniciativa privada. Isso está relacionado ao fortalecimento da educação por meio da expansão de escolas técnicas, universidades e faculdades.

  6. Qual o principal problema do município e que solução você propõe?

    O principal problema é o baixo IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) na maior parte do município. As soluções começam com a estruturação do poder público municipal, criando condições adequadas de gestão para atacar as causas do problema, mobilizando os esforços para o desenvolvimento econômico, social, urbano e cultural de Salvador.

  7. Apóia o aumento do limite de endividamento dos municípios previsto pela LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal), hoje de 120% da receita corrente líquida?

    Não concordo. O nosso propósito é melhorar a qualidade dos gastos públicos e priorizar a captação de recursos através dos repasses federais, sem aumentar o endividamento.

  8. É a favor da aprovação de uma nova CPMF? Por quê?

    Não. Sou favorável à criação da Contribuição Social para a Saúde.

  9. Concorda com a candidatura de pessoas que respondem a processo na Justiça?

    O correto seria a Justiça tratar esses casos com celeridade para evitar que os envolvidos em processos judiciais concorram às eleições, e que o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) seja mais rigoroso para coibir os crimes de improbidade administrativa.

  10. A Guarda Municipal deveria ter poder de polícia?

    A Guarda Municipal atuará como agente preventivo e inibidor de violência. O nosso propósito é incluir mulheres na Guarda Municipal, qualificar os seus profissionais para que sejam formados na cultura da paz, da tolerância com a diversidade religiosa, étnica, social, e que sejam capazes de interagir com pessoas de todos os segmentos sociais.

No arquivo da Folha

  • 11.abr.1997 - O deputado Walter Pinheiro (PT-BA) votou contra o projeto de reforma administrativa do governo de Fernando Henrique Cardoso. O projeto, aprovado ontem, prevê teto de remuneração de R$ 10,8 mil para todos os servidores, menos os ocupantes de cargos eletivos (Legislativo ou Executivo), cargos em comissão e ministros de Estado. Eles poderão acumular uma aposentadoria até o valor do teto. Os ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) e demais integrantes do Poder Judiciário não foram contemplados pelo acordo.
  • 20.mai.1997 - O deputado Walter Pinheiro defende a permanência da Embratel em poder do Estado, alegando que a empresa é "estratégica" para o país. Ele acha "perigoso" um grupo controlar os satélites e interurbanos do país. O projeto da lei que regulamentará o fim do monopólio estatal no setor e permitirá a privatização do sistema Telebrás deverá ser votado hoje na Comissão Especial de Telecomunicações da Câmara. Deve ser proibida a venda da Embratel a uma empresa de rádio ou televisão, para evitar prejuízo à concorrência no setor. A Embratel é responsável por todas as transmissões por meio de satélites e de ligações interurbanas no Brasil. Considerada pelo mercado como o "filé" das estatais do setor que vão ser privatizadas, a empresa é avaliada pelo governo em cerca de R$ 12 bilhões.
  • 13.jun.1998 - O deputado Walter Pinheiro ingressou ontem no Ministério Público de Brasília com uma ação pedindo a suspensão do processo de privatização do sistema Telebrás. O leilão está marcado para 29 de julho. O deputado solicita também que o TCU (Tribunal de Contas da União) faça uma avaliação do preço mínimo das empresas que compõem o sistema Telebrás _R$13,47 bilhões. "O governo federal está dilapidando o patrimônio público brasileiro", disse o deputado. Segundo Pinheiro, o presidente Fernando Henrique Cardoso vai utilizar o dinheiro da venda "para manter às duras penas o Plano Real". Para o deputado, o preço mínimo anunciado pelo governo equivale a 42% do patrimônio do sistema. "É bom ressaltar ainda que no sistema de telefonia do Brasil o mercado é ainda mais valorizado do que o patrimônio", disse.
  • 31.ago.1999 - A desistência da Ford de instalar uma fábrica na Bahia gerou uma retaliação rápida entre políticos no Estado. Centenas de cartazes foram espalhados com fotos dos deputados Waldir Pires, Nelson Pellegrino, Jaques Wagner, Geraldo Simões e Walter Pinheiro _todos do PT. Isso porque, na visão da situação, eles tentaram, de alguma forma, dificultar as coisas para a instalação da fábrica lá.
  • 26.set.2001 - O líder do PT na Câmara, Walter Pinheiro, foi um dos congressistas que estiveram à frente do coro de insultos sob o qual o presidente do Senado, Ramez Tebet, deixou a primeira sessão conjunta do Congresso que presidiu. Tebet saiu do plenário da Câmara sob gritos de "fujão", "ladrão", "larápio", "renuncia", "incompetente" e "irresponsável". "Lamentavelmente, ele é o presidente do Senado. No primeiro dia, já demonstrou que parece ser um ministro presidindo o Congresso", afirmou Pinheiro. Na sessão de ontem estava sendo votado o projeto de inclusão do Fust (Fundo de Universalização das Telecomunicações) entre as prioridades do governo. A oposição tem críticas à licitação para compra do equipamento e pretendia retardar a sanção do projeto, devolvendo a proposta à Comissão Mista de Orçamento.
  • 8.abr.2001 - Líder do PT na Câmara, Walter Pinheiro afirmou que o convencimento do governo para impedir a realização de uma CPI para investigar suspeitas de corrupção no governo de Fernando Henrique Cardoso se deu "não por palavras, mas por atitudes e negócio". A coleta de assinaturas para a CPI esbarrou no apego dos parlamentares governistas aos cargos e às verbas federais. A fidelidade da bancada de Rondônia, por exemplo, foi garantida pelo temor da perda de um empréstimo externo de US$ 70 milhões para a construção de estradas no Estado. Na maioria dos casos não chegou a haver uma ação direta do Palácio do Planalto. A pressão já estava implícita.
  • 8.fev.2002 - Em resposta ao presidente Fernando Henrique Cardoso, que ontem desafiou o Congresso a aprovar medidas contra a violência em uma semana, o líder petista, Walter Pinheiro, disse que o presidente não tem "moral" para fazer cobranças ao Congresso, especialmente na área de segurança. Segundo ele, o Congresso aprovou recursos no Orçamento de 2001 para aparelhamento da Polícia Federal e combate ao crime organizado que não foram totalmente aplicados pelo governo. Além disso, a pauta de votações da Câmara está trancada por propostas do próprio governo. "Não adianta nada o Congresso aprovar leis se ele [FHC] não executa", afirmou.
  • 29.ago.2003 - Após meses de disputa com o PT sobre a reforma da Previdência, que terminou anteontem com seu voto contrário na votação em 2° turno que aprovou o projeto, o deputado Walter Pinheiro disse ter encontrado "um pouco de equilíbrio" com a opção tomada. Na votação em 1º turno, ele e sete deputados se abstiveram. Abatido, o ex-líder do PT na Câmara afirmou que não poderia aprovar um projeto que contraria seus princípios. A reforma, que agora segue para o Senado, mantém a aposentadoria integral e reajustes iguais para ativos e inativos para o atual funcionalismo, mas acaba com esses benefícios para os futuros servidores. O presidente do PT, José Genoino, disse que Pinheiro não deverá ser expulso, mas deve sofrer alguma sanção, assim como os que se abstiveram.
  • 4.dez.2006 - O percentual de deputados petistas afinados com a cúpula do partido subiu de 52% para 59%, nas últimas eleições, mesmo após os escândalos enfrentados pelo PT. Mas foi um "radical", crítico da política econômica e das alianças e distante da cúpula, o campeão de votos nestas eleições: o baiano Walter Pinheiro, com 200.894.
  • 28.dez.2007 - O governo Lula repete a prática adotada em 2004 de vitaminar com verbas do Orçamento congressistas aliados que disputarão prefeituras. Os pré-candidatos do bloco governista foram contemplados com uma média de R$ 1 milhão para obras e investimentos, o dobro do destinado aos parlamentares candidatos da oposição. Cruzamento feito pela Folha - com base em dados coletados pela assessoria do DEM no Siafi - mostra que o grupo de 55 congressistas governistas teve emendas atendidas em 2007 em um total de R$ 55 milhões, com destaque, entre outros, para Nelson Pellegrino (PT-BA), pré-candidato em Salvador. "Sou o deputado que mais manda emendas para Salvador", afirma Pellegrino. Ele disputa a pré-candidatura com o colega Walter Pinheiro, atendido com R$ 258 mil. Pré-candidatos da oposição, ACM Neto que teve atendimento zero e José Carlos Aleluia (DEM) foi contemplado com R$ 150 mil.

Candidato a vice-prefeito: Lídice

Lídice da Mata e Souza Nome completo: Lídice da Mata e Souza
Partido: PSB
Idade: 52 anos *
Sexo:  feminino
Natural de: Cachoeira -BA
Estado civil: divorciado
Grau de instrução declarado: superior completo
Ocupação declarada: deputada
Tem mandato atualmente? Sim
Patrimônio declarado: 367.809,08
Situação do CPF na Receita Federal: regular
Responde a processos na Justiça? não.

Já exerceu mandato executivo? Quais? Quando?

Sim. Prefeita (1993-1997)

Fontes: TSE, TRE, arquivo da Folha de S.Paulo e o site www.politicosdobrasil.com.br
* Idade no dia da votação de primeiro turno
** As perguntas foram enviadas aos diretórios municipais dos partidos. Se você ainda não respondeu, entre em contato aqui.

FolhaShop

Digite produto
ou marca

 
Livraria da Folha
Será que o eleitor realmente é ludibriado pela publicidade e por outras técnicas da propaganda eleitoral? Esse livro procura desvendar os fatores que realmente influem na decisão de voto do eleitor.
R$40,00
Carregado de críticas ácidas e implacáveis à sociedade brasileira e, principalmente, ao governo Lula, este livro reúne textos do jornalista Reinaldo Azevedo que foram publicados em seu blog.
R$38,00
No livro, Carlos Eduardo Lins da Silva, atual ombudsman da Folha, explica o surgimento do marketing eleitoral e analisa as alterações que esta prática trouxe às eleições e à política de um modo geral.
R$18,90
Entenda como o PT nasceu, cresceu e se tornou uma força no cenário político nacional. O autor do livro é o cientista político André Singer, que após escrever a obra assumiu o cargo de porta-voz do presidente Lula.
R$18,90
Conheça a história do partido de Antônio Carlos Magalhães e do prefeito de São Paulo Gilberto Kassab, suas divisões e disputas internas neste livro da colunista da Folha de S.Paulo Eliane Cantanhêde.
R$18,90
[an error occurred while processing this directive]