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Salvador (BA)
Imbassahy
PSDB (Partido da Social Democracia Brasileira) - número 45
Nome completo: Antonio José Imbassahy da SilvaColigação: Para Melhorar Salvador
PSDB / PPS
Idade: 60 anos *
Sexo: masculino
Natural de: Salvador (BA)
Estado civil: casado
Grau de instrução declarado: superior completo
Ocupação declarada: engenheiro
Patrimônio declarado: R$ 1.144.776,54
Situação do CPF na Receita Federal: regular
Limite de gasto na campanha: R$ 3.900.000,00
Responde a processos na Justiça? não.
Candidato a vice: Miguel Kertzman
Veja a página oficial do candidato |Veja a página do candidato no TSE
Tem mandato atualmente? Qual?
Não.
Já exerceu mandato executivo? Quais?
Sim. Governador (1994), prefeito (1997-2005)
Dez perguntas para o candidato
- Um dos maiores problemas de Salvador é o trânsito. Nos últimos dez anos, a frota na cidade duplicou (são 600 mil carros), as obras do metrô se arrastam há quase dez anos, o transporte público é ineficiente e poucas avenidas foram criadas nas últimas cinco administrações. O que fazer para resolver esse problema?
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- Que características especiais você vê nesta primeira eleição em Salvador sem a presença do senador Antonio Carlos Magalhães?
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- A Salvador dos excluídos, dos favelados, é muito maior do que a cidade dos cartões postais, que atrai os turistas. Que prioridades administrativas estão reservadas para essa parcela da população?
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- Nos últimos dois anos, houve um crescimento assustador nos índices de violência em Salvador. Embora a segurança pública seja uma questão do Estado, o que a prefeitura pode fazer para reduzir os índices de violência?
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- Todas as pesquisas apontam que Salvador está entre as capitais com um dos maiores índices de desemprego do Brasil. A capital baiana praticamente não tem grandes empregadores, como as indústrias. De que forma a administração municipal pode contribuir para minimizar os problemas causados pelo desemprego?
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- Qual o principal problema do município e que solução você propõe?
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- Apóia o aumento do limite de endividamento dos municípios previsto pela LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal), hoje de 120% da receita corrente líquida?
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- É a favor da aprovação de uma nova CPMF? Por quê?
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- Concorda com a candidatura de pessoas que respondem a processo na Justiça?
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- A Guarda Municipal deveria ter poder de polícia?
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No arquivo da Folha
- 12.jun.1994 - O ministro da Fazenda, Rubens Ricupero, contornou as críticas do governador da Bahia Antonio Imbassahy ao projeto de desvio das águas do rio São Francisco. Ricupero disse que ainda não foi feito um estudo sobre as consequências ambientais da obra. O projeto tem sido criticado na Bahia pelo governador Imbassahy e por seu antecessor e padrinho político, Antonio Carlos Magalhães. Ex-presidente da Assembléia Legislativa, Imbassahy assumiu o governo quando ACM renunciou para concorrer ao Senado. Reservadamente, os baianos consideram o projeto um benefício, em ano eleitoral, ao governador do Ceará, Ciro Gomes (PSDB), aliado do governo. Imbassahy, também criticou o projeto, dizendo que as águas do rio são insuficientes para irrigar os 600 mil hectares previstos e que o governo deveria investir nos programas de irrigação que estão paralisados.
- 20.ago.1995 - A Polícia Federal concluiu que um correntista fictício abasteceu a campanha do PFL da Bahia na eleição para o governo do Estado (1990). Documentos afirmam que o banco Econômico desrespeitou normas do BC ao eliminar cópias de cheques e microfilmes. O delegado Roberto das Chagas Monteiro relaciona no inquérito a cópia de um ofício enviado por ACM ao então ministro da Justiça, Maurício Corrêa, em 93. O então governador recomenda ao ministro que mande investigar contas de campanha de outros políticos baianos. ACM informa que autorizara o presidente da Assembléia Legislativa, o seu aliado Antonio Imbassahy, a examinar as suas contas. Não foram abertas as investigações solicitadas pelo atual senador, mas o delegado que investigava o caso foi afastado do inquérito. O delegado disse que o governo atendeu a um pedido de ACM, que negou qualquer participação no episódio.
- 14.jun.1995 - O ex-governador da Bahia Antonio Imbassahy, afilhado do senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA), é um dos políticos "desempregado" nomeados pelo presidente Fernando Henrique Cardoso para cargos segundo e terceiro escalões. Ele assumiu a presidência da Eletrobrás.
- 25.jul.1995 - O presidente da Eletrobrás, Antonio José Imbassahy, defendeu a privatização da empresa. Ele disse que a baixa rentabilidade da estatal decorre de um único fato: o Estado não sabe agir como empresário. Com controle de 68 usinas hidrelétricas e termoelétricas, a Eletrobrás fechou o ano passado com uma rentabilidade de apenas 2,9%. "O Estado tem de sair disso (da administração da geração de energia elétrica)", diz. A privatização das empresas estatais de energia iniciou-se com a venda da Escelsa (companhia elétrica do Espírito Santo), privatizada há duas semanas. A próxima a ser vendida é a Light (do Rio de Janeiro).
- 1º.jan.1997 - O novo prefeito de Salvador (BA), Antonio Imbassahy (PFL), decidiu convocar extraordinariamente a Câmara de Vereadores para discutir o enxugamento da folha pagamento e o remanejamento de funcionários. A prefeitura gasta cerca de R$ 21 milhões por mês com os seus funcionários. Com a convocação extraordinária, cada um dos 35 vereadores vai iniciar o ano com um salário de R$ 13,5 mil. "A minha idéia é fazer uma estrutura organizacional mais leve e eficiente", disse Imbassahy, que anunciou a fusão de duas secretarias e a extinção de uma. Ele disse que pode pedir empréstimo para pagar os salários atrasados dos servidores.
- 5.jan.1998 - Líder de aprovação entre 11 prefeitos de capitais pesquisadas pelo Datafolha, Antonio Imbassahy teve o primeiro ano de administração marcado por pequenas intervenções que mudaram o perfil de Salvador. Ele promoveu uma "faxina" na cidade, recuperou 60 quilômetros de calçadas, retirou os camelôs do centro e trocou 90 mil das 106 mil lâmpadas da cidade. Ao assumir, Imbassahy demitiu 4.610 servidores e renegociou os contratos assinados pelas administrações anteriores, o que, de acordo com a prefeitura, gerou uma economia anual de R$ 60 milhões. A obra mais visível foi a iluminação Ondina-Barra, que custou cerca de R$ 600 mil e revitalizou os dois bairros. O deputado Nélson Pellegrino (PT), candidato derrotado à prefeitura, disse que as obras mostram a viabilidade de Salvador, mas disse que elas são feitas de forma "elitista e autoritária", privilegiando áreas turísticas.
- 7.nov.2001 - Reeleito no primeiro turno em Salvador, com 53,75% dos votos, Antonio Imbassahy (PFL) planeja gastar R$ 14 milhões com publicidade em 2001. A verba, prevista no Orçamento enviado à Câmara, é maior do que a reservada por Celso Pitta para Marta Suplicy aplicar em propaganda no próximo ano (R$ 6,2 milhões).
- 6.set.2003 - As manifestações de rua contra o prefeito Antonio Imbassahy, iniciadas no dia 1° de setembro, fortaleceram-se há três dias quando editorial do "Correio da Bahia", administrado por familiares do senador ACM, criticou o comportamento do prefeito em relação à manifestação estudantil. Aborrecido, Imbassahy quebrou anteontem uma rotina de mais de dez anos - não compareceu à missa de aniversário de ACM. Após usar a bandeira da redução do preço da tarifa de ônibus, os estudantes querem expandir o movimento. "Quando vimos que o senador ACM, chefe político de Imbassahy, criticou a sua postura, ganhamos mais fôlego", disse uma estudante. O prefeito aposta na desmobilização gradual dos estudantes. "Ao contrário de outras manifestações, não podemos usar a força para reprimir o protesto. Temos de ter um cuidado todo especial, pois são crianças que estão nas ruas, dando um exemplo para todo o país", disse Imbassahy.
- 20.set.2005 - Aliados do senador Antonio Carlos Magalhães passaram o dia em estado de alerta, depois que o ex-prefeito Antonio Imbassahy anunciou a decisão de trocar o PFL pelo PSDB. ACM ameaça pegar em armas contra o tucanato por ter investido em seus domínios. Os tucanos rebatem afirmando que o movimento partiu de Imbassahy, sem prejuízo de o ex-prefeito ser mais do que bem-vindo no partido. Ele esteve ontem com Fernando Henrique Cardoso em São Paulo. A decisão de Imbassahy se deve à falta de espaço. ACM não esconde que seu preferido para disputar o Senado no ano que vem é o já senador Rodolpho Tourinho. Para tentar a Câmara, o ex-prefeito teria de disputar espaço com ACM Neto.
Candidato a vice-prefeito: Miguel Kertzman
Nome completo: Miguel KertzmanPartido: PPS
Idade: 60 anos *
Sexo: masculino
Natural de: Salvador -BA
Estado civil: divorciado
Grau de instrução declarado: superior completo
Ocupação declarada: economista
Tem mandato atualmente? Não
Patrimônio declarado: 253.595,81
Situação do CPF na Receita Federal: regular
Responde a processos na Justiça? não.
Já exerceu mandato executivo? Quais? Quando?
Não.
Fontes: TSE, TRE, arquivo da Folha de S.Paulo e o site www.politicosdobrasil.com.br
* Idade no dia da votação de primeiro turno
** As perguntas foram enviadas aos diretórios municipais dos partidos. Se você ainda não respondeu, entre em contato aqui.