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Perfil dos candidatos

 

Fortaleza (CE)

Patricia

PDT (Partido Democrático Trabalhista) - número 12

Patricia Lucia Saboya Ferreira Gomes Nome completo: Patricia Lucia Saboya Ferreira Gomes
Coligação: Fortaleza em Movimento
PTB / PSDB / PDT
Idade: 45 anos *
Sexo: feminino
Natural de: Sobral (CE)
Estado civil: separada judicialmente
Grau de instrução declarado: superior completo
Ocupação declarada: senadora
Patrimônio declarado: R$ 207.186,61
Situação do CPF na Receita Federal: regular
Limite de gasto na campanha: R$ 8.500.000,00
Responde a processos na Justiça? não.
Candidato a vice: Prof. Naspolini

Veja a página oficial do candidato |Veja a página do candidato no TSE

Tem mandato atualmente? Qual?

Sim. Senadora

Já exerceu mandato executivo? Quais?

Não.

Como entrar em contato com o candidato

contato@patricia12.can.br

Dez perguntas para o candidato

  1. A forte migração do interior para a capital agrava, a cada dia, os problemas habitacional e social em Fortaleza, com o aumento constante da favelização e das áreas de risco e a falta de perspectivas de emprego para muitos desses migrantes e para toda uma nova geração, que vai, muitas vezes, ou para o mercado informal ou para o crime. Como, em quatro anos, a administração municipal pode ajudar a resolver esse problema?

    Esse processo migratório é histórico, e seus efeitos ainda repercutem sobre nossa capital, agravando os problemas habitacional e social. Para cobrir o déficit habitacional de 150 mil moradias não basta distribuir casas populares em conjuntos habitacionais distantes de tudo, em que idosos e crianças, principalmente, vivem isolados. Vamos revitalizar os bairros com oportunidades de negócios dentro da comunidade, sempre que possível, para proporcionar variedade de empregos locais, saúde, educação, consumo e serviços, em áreas próximas, permitindo a vida comunitária. Entendo que criar novas habitações sem base urbanizada que permita mais oportunidades para as pessoas não gera cidadania nem progresso. Pelo contrário, resulta em mais bolsões de pobreza.

  2. Maior hospital de urgência de Fortaleza, o IJF (Instituto José Frota) é municipal e acaba consumindo quase toda a arrecadação do IPTU para atender não só pacientes locais, mas de outros municípios e até Estados. Enquanto isso, postos e hospitais de média complexidade do município carecem de mais profissionais, pacientes amargam longas filas por exames e atendimentos especializados, médicos reclamam das condições de trabalho. Como mudar esse quadro?

    O IJF consome anualmente R$ 110 milhões, mais do que o município arrecada com o IPTU, pouco mais de R$ 91 milhões em 2007. Ainda assim, a Prefeitura gasta mal em saúde. Nossa meta é: investir recursos suficientes para a modernização e funcionamento adequado, objetivando o uso otimizado dos recursos humanos e materiais do por meio de um modelo de gestão por resultados; elevar para 70% a cobertura do PSF (Programa Saúde da Família), caracterizado como medicina preventiva, o que resultará em menor demanda; criação de postos de saúde nos bairros, com três expedientes, e modernização dos atuais; reorganizar o fluxo e qualificar os hospitais regionais de Fortaleza para atendimento de urgência e emergência; criação de um consórcio na região metropolitana para ampliar o atendimento de urgência e emergência de pequena e média complexidade pelos hospitais dos municípios limítrofes, reduzindo a demanda pelo IJF.

  3. Diversos estudos mostram que crianças de escolas públicas municipais de Fortaleza não conseguem, muitas vezes, nem sequer ler palavras simples ao chegar à quarta série; a situação se agrava, pois as professoras, nessa fase, têm de alfabetizá-las, causando mais atrasos de conteúdo. Você tem algum plano para tentar melhorar a qualidade do ensino?

    Fortaleza está em 89° lugar entre os municípios cearenses com relação ao desempenho dos alunos em alfabetização e está entre as cinco últimas capitais no critério de classificação do Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica). Torna-se inadiável a valorização da escola como o espaço para o desenvolvimento da aprendizagem. Estou propondo, entre outras ações: a criação da escola em tempo integral para crianças de seis a oito anos; a universalização gradativa da creche e da pré-escola; a valorização dos profissionais da educação; a integração das áreas de educação, saúde, ação social e cultura, para apoiar e orientar as famílias de crianças pequenas, a partir da escola e do acompanhamento dos agentes de saúde que, que vão cooperar nas áreas de sobrevivência, proteção, desenvolvimento e participação das crianças; e o apoio à maternidade, com orientação às futuras mães, desde a gestação, ampliando o conceito de pré-natal.

  4. Problemas sociais graves, como o uso de drogas e a exploração sexual de crianças e adolescentes, crescem em Fortaleza. Por outro lado, alternativas para ajudar dependentes químicos ou crianças em situação de risco praticamente não existem. As políticas empregadas até agora se mostraram de certa forma insuficientes para minimizar os problemas. Qual você considera ser a saída para esses dois problemas?

    Minha luta contra a exploração sexual de crianças e adolescentes é anterior à atividade parlamentar. Todas as medidas a ser adotadas precisam ser intersetorializadas para que os resultados se façam notar na família. Como ação específica, proponho o projeto "Das Ruas para as Passarelas", objetivando combater a exploração sexual e o trabalho infantil por meio de ações preventivas e da reinserção social das vitimas. Também defendo a criação de um programa interinstitucional para prevenção e recuperação de jovens dependentes químicos, tendo como base um moderno centro de tratamento e recuperação e as comunidades terapêuticas a serem criadas nos bairros.

  5. Cidade turística, Fortaleza tem sofrido críticas de visitantes pelas más condições das ruas e dos equipamentos turísticos/culturais. Os moradores também reclamam muito da situação precária de ruas, da falta de uma coleta de lixo constante, da ineficiência na manutenção de praças e canteiros. Em que medida esses serviços são prioritários em uma administração municipal? Como você pretende mudar a situação atual?

    O turismo é a vocação natural de Fortaleza e uma das melhores formas de distribuição de renda, gerando empregos imediatos, mas está sendo frustrada em suas pretensões. A orla marítima sofre os efeitos de um vazio de projeto e de uma legislação urbana antiquada. A cidade nunca demonstrou preocupação em preservar os marcos urbanos que lhe dão identidade, que são indispensáveis a uma boa estratégia de competitividade. É indispensável qualificar e transformar as praças e equipamentos urbanos com potencial turístico em pólos de atração para visitantes; Será garantido o uso do espaço público, por meio da exigência do cumprimento do código de posturas e de trânsito e das intervenções necessárias, para assegurar a circulação de pedestres e carros. Quanto à coleta de lixo, será exigido o cumprimento dos contratos com empresas privadas, e as instâncias municipais responsáveis pela limpeza da cidade serão profissionalizadas.

  6. Qual o principal problema do município e que solução você propõe?

    A má gestão estagnou a cidade em todos os níveis: no desenvolvimento urbano, a cidade continua sem integração e desigual, injusta e inacessível e sofre descontinuidade na falta de critérios técnicos dos programas e projetos. Precisamos incorporar a visão global e espacial das propostas para Fortaleza na perspectiva da família, da rua, do bairro e da cidade, valorizar a vida comunitária com os ganhos da cidade cosmopolita para garantir ao fortalezense que ele possa morar bem, ter uma educação eficiente e humanizada, um sistema municipal de saúde que funcione bem e um transporte que seja includente, ágil e moderno. Fortaleza precisa de um choque de gestão ética, profissional, ágil e focada em resultados.

  7. Apóia o aumento do limite de endividamento dos municípios previsto pela LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal), hoje de 120% da receita corrente líquida?

    Não. Os municípios necessitam, isto sim, é aumentar a eficiência administrativa e nos gastos públicos, de forma que haja mais recursos para a execução de obras e ações em benefício da população. Com responsabilidade isso é possível, sem que haja o endividamento e a conseqüente explosão dos gastos com pagamento de juros da dívida pública. Não há saída para equilibrar as contas, caso contrário estará sendo premiada a ineficiência do administrador.

  8. É a favor da aprovação de uma nova CPMF? Por quê?

    Não. Só aceitaria essa discussão dentro do arcabouço de uma reforma tributária profunda e não um novo arremedo da transferência de recursos e responsabilidades, que historicamente têm sido desiguais para os entes federativos.

  9. Concorda com a candidatura de pessoas que respondem a processo na Justiça?

    Por princípio, defendo que os eleitores, os cidadãos de uma maneira geral, têm o direito de saber todas as informações sobre os candidatos, ocupantes de cargos públicos. Quem tiver justificativa a ser feita por ter o nome incluído nessa lista, que explique o que é. Mas entendo também que o STF (Supremo Tribunal Federal), ao julgar favorável o registro de candidatura desses políticos, manteve uma das máximas do direito, a de que todo mundo tem direito à presunção da inocência, até que tenha sido julgado em instância definitiva. Quantos profissionais de imprensa são alvo de processos? E por isso, devem ser condenados por antecedência ou impedidos de exercer a profissão? Creio que não, e considero que a decisão do STF deve ser respeitada.

  10. A Guarda Municipal deveria ter poder de polícia?

    Em minha opinião, não. Mas, em nossa administração, a Guarda Municipal terá papel relevante, não só na proteção e garantia do patrimônio público, como terá papel fundamental no combate ao uso e tráfico de drogas no ambiente escolar, um dos fatores que atingem a família e que mais preocupam os pais. Essa extensão do papel da Guarda Municipal será feita em parceria com o governo do Estado, por meio da Polícia Militar. A Guarda Municipal contribuiria com seu papel de proteção, atuando dentro da escola, municiada de rádios, sem arma e, sempre que necessário, acionando a polícia.

No arquivo da Folha

  • 6.abr.1996 - Patrícia, mulher de Ciro Gomes, é apontada como uma das opções do PSDB para disputar a prefeitura local em outubro. Está marcada para o dia 07 de abril a estréia dela em programa em uma rádio de Fortaleza (CE), o "'Fala, mulher".
  • 23.jun.1996 - Patrícia Gomes, mulher do ex-ministro da Fazenda Ciro Gomes, lançou ontem sua candidatura a uma vaga na Câmara Municipal de Fortaleza pela legenda do PSDB. Ex-militante do PC do B, Patrícia disputa um cargo eletivo pela primeira vez. Ela acabou sendo eleita como a vereadora mais votada e disse que Ciro fora seu "principal cabo eleitoral". Nos seus cartazes de campanha, Patrícia aparecia numa foto ao lado de Ciro. Mãe de três filhos e neta do ex-prefeito de Fortaleza Plínio Sabóia, Patrícia disse que tinha "política no sangue".
  • 8.out.1998 - Patrícia Gomes (PPS) foi a deputada estadual mais votada do Ceará. Com uma campanha colada na de Ciro Gomes, seu marido e candidato do PPS à Presidência, sua votação ficou concentrada em Fortaleza e em Sobral, reduto político de Ciro.
  • 2.out.2000 - Patrícia Gomes ficou em quarto lugar na disputa pela Prefeitura de Fortaleza, depois de ser apontada como favorita nas primeiras pesquisas. Concorrendo pelo PPS, ela foi apoiada pelo ex-marido Ciro Gomes, de quem se separou no ano anterior, e pelo senador Tasso Jereissati (PSDB). Ao votar, no dia 1° de outubro, Ciro declarou que o então presidente, Fernando Henrique Cardoso (PSDB), era "mau-caráter". O presidente não respondeu ao ataque. No dia 03 de outubro, a colunista Mônica Bergamo publicou na Folha que uma aliança tinha sido formada contra Patrícia. À frente estaria Jorge Bornhausen, então senador pelo PFL. Ele teria despejando recursos na campanha do pefelista Moroni Torgan com a intenção de impor derrota vexaminosa a Tasso, comprometendo uma candidatura cearense à Presidência. Já o governo federal alavancara o prefeito tucano Juraci Magalhães, com R$ 16,3 milhões para obras.
  • 27.dez.2001 - O empresário Chhai Kwo Chheng, preso em dezembro de 2001 por suspeita de estelionato, fraude e formação de quadrilha na implantação de um pólo de confecções no Maranhão foi o segundo maior contribuinte da primeira disputa eleitoral de Patrícia Gomes. Em 1996, quando ela se elegeu vereadora em Fortaleza, a Yamacon Nordeste, então dirigida por Chheng, doou R$ 15 mil à campanha, pouco mais de 25% dos R$ 59,5 mil arrecadado, segundo o TRE. Patrícia negou vinculação entre a contribuição e os benefícios concedidos a Chheng quando o ex-marido, Ciro Gomes, era governador. "Na época em que a contribuição foi feita também não havia suspeitas contra ele." Em 1998, quando respondia a 116 ações trabalhistas no Ceará, o empresário tentou, sem sucesso, eleger-se senador por Roraima.
  • 8.out.2002 - Patrícia Gomes (PPS) elegeu-se senadora pelo Ceará, com 1.864.404 votos. Ela concorreu pelo PPS, em uma "aliança branca" com o PSDB, devido ao impedimento que a norma da verticalização impôs a uma coligação formal. Os tucanos conquistaram o governo, com Lúcio Alcântara, e a outra vaga ao Senado, com Tasso Jereissati, que teve 1.915.781 votos. Entre os cargos majoritários no Ceará, o PPS indicou apenas um nome ao Senado, o da ex-mulher de Ciro Gomes, que concorreu à Presidência pela segunda vez e foi derrotado no primeiro turno. O nome de Patrícia Gomes chegou a ser cogitado para a vaga de vice na chapa do candidato petista Luiz Inácio Lula da Silva.
  • 10.jul.2003 - A senadora Patrícia Saboya Gomes, que passou a adotar preferencialmente o nome de solteira, assumiu a presidência da CPI Mista de Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes no Congresso Nacional, criada em 12 de junho de 2003. A CPI investigou redes de exploração sexual contra crianças e adolescentes. O relatório final, votado em 13 de julho de 2004, sugeriu o indiciamento de 250 pessoas, entre políticos, juízes, líderes religiosos, empresários e outros.
  • 8.ago.2004 - Ao contrário de seu ex-marido, Ciro Gomes, a senadora Patrícia Saboya (PPS) ainda não deu o ar da graça na campanha de Inácio Arruda. Em 2000, ela atribuiu ao grupo do hoje candidato do PC do B rumores que ajudaram a destruir seu sonho de administrar Fortaleza.
  • 16.mar.2007 - Após mais de um ano de conflito com o presidente do PPS, Roberto Freire, o grupo ligado a Ciro Gomes, incluindo sua ex-mulher, a senadora Patrícia Saboya Gomes, saiu do PPS e filiou-se ao PSB. Freire defendia uma postura de autonomia em relação ao governo, posição oposta à de Ciro Gomes, então ministro da Integração Nacional. A senadora chegou a ser ameaçada de expulsão do partido por manifestar apoio à candidatura da petista Marta Suplicy na disputa pela Prefeitura de São Paulo. O diretório do PPS na cidade decidira apoiar José Serra (PSDB).

Candidato a vice-prefeito: Prof. Naspolini

Antenor Manoel Naspolini Nome completo: Antenor Manoel Naspolini
Partido: PSDB
Idade: 67 anos *
Sexo:  masculino
Natural de: Criciúma (SC)
Estado civil: separado Judicialmente
Grau de instrução declarado: superior completo
Ocupação declarada: outros
Tem mandato atualmente? Não
Patrimônio declarado: R$ 298.548,01
Situação do CPF na Receita Federal: regular
Responde a processos na Justiça? não.

Já exerceu mandato executivo? Quais? Quando?

Não.

Fontes: TSE, TRE, arquivo da Folha de S.Paulo e o site www.politicosdobrasil.com.br
* Idade no dia da votação de primeiro turno
** As perguntas foram enviadas aos diretórios municipais dos partidos. Se você ainda não respondeu, entre em contato aqui.

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