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Perfil dos candidatos

 

Belo Horizonte (MG)

Sérgio Miranda

PDT (Partido Democrático Trabalhista) - número 12

Sérgio Miranda de Matos Brito Nome completo: Sérgio Miranda de Matos Brito
Coligação: BH Pode Mais
PDT / PCB
Idade: 60 anos *
Sexo: masculino
Natural de: Belém (PA)
Estado civil: casado
Grau de instrução declarado: Superior incompleto
Ocupação declarada: professor de ensino médio
Patrimônio declarado: R$ 364.490,00
Situação do CPF na Receita Federal: regular
Limite de gasto na campanha: R$ 3.000.000,00
Responde a processos na Justiça? não.
Candidato a vice: Drª Madalena

Veja a página oficial do candidato |Veja a página do candidato no TSE

Tem mandato atualmente? Qual?

Não.

Já exerceu mandato executivo? Quais?

Não.

Como entrar em contato com o candidato

Escritório político: Av. Afonso Pena, 748, 4º andar, Centro
Belo Horizonte, (MG)
Telefone: (31) 3201-1512
E-mail: sergiomirandamb@uol.com.br

Dez perguntas para o candidato

  1. O "choque de gestão" é um termo obrigatório para o governo de Minas, sob o comando do tucano Aécio Neves, que considera que ele deve ser replicado pelos municípios. Esse tipo de gestão deve ser implementado na sua eventual administração?

    O termo "choque de gestão" tornou-se uma panacéia administrativa. Uma administração eficiente na prestação de serviços para a população, em especial para os setores menos favorecidos, que trate com rigor os gastos públicos e que seja transparente, é uma obrigação de qualquer agente público. Ressalto que a melhoria dos índices internos da prefeitura só tem sentido se significar avanços no atendimento das demandas sociais.

  2. O atraso do metrô de superfície da cidade é uma vergonha, para dizer o mínimo. São 25 anos sem sequer a conclusão da primeira fase. E a prefeitura alega falta de dinheiro e que não tem poder sobre o metrô. O que fazer, então?

    Nenhuma cidade do país tem condições de construir um metrô sem investimentos a fundo perdido. As esferas governamentais sabem que o problema de transporte nas grandes metrópoles não se resolve exclusivamente no âmbito dos municípios. Vamos colocar a prefeitura a serviço da mobilização na busca de recursos e na cobrança de soluções e de investimentos de outras esferas de governo. Propomos a criação de uma empresa pública de capital misto para planejar, implantar e gerenciar o metrô na grande BH.

  3. O trânsito da cidade dá sinais claros de saturação. Numa cidade planejada para 200 mil habitantes há agora 2,4 milhões de moradores, mais alguns milhares de pessoas das cidades vizinhas que trafegam diariamente pela capital. Somente os carros emplacados em BH somam cerca de 1 milhão. Que solução propõe?

    Qualquer solução tem que levar em conta o caráter metropolitano de BH e a garantia de um transporte público coletivo eficiente, barato e que atenda as necessidades das pessoas. Defendemos parcerias com as cidades vizinhas. Acredito ser importante ampliar as pistas de tráfego exclusivo, reforçar e ampliar linhas principais e requalificar as estações de transbordo, transformando-as em centros de referência de serviços públicos.

  4. BH não tem mais área para instalar um novo aterro sanitário; e a vida útil do aterro atual acabou. Como resolver o urgente problema do lixo?

    A limpeza urbana se tornou uma novela, as licitações para o serviço de coleta e varrição de ruas (no valor de R$ 85 milhões) estão sob suspeita de irregularidades no Tribunal de Contas do Estado. Um problema é a formatação da parceria público-privada no município, a prefeitura não pode ficar refém da iniciativa privada. Vamos acelerar as negociações com vistas à construção de aterros públicos na região metropolitana.

  5. Que avaliação faz da relação do atual prefeito Fernando Pimentel (PT) com o governador Aécio Neves (PSDB)? É uma relação "modelo", como prega o governador?

    É reconhecido por todos que eles têm hoje uma identidade político-programática. Prova disso é o fato de que o PSDB é aliado do PT na disputa eleitoral. Portanto, esta relação não pode ser tomada como "modelo", pois isso significaria sufocar opiniões divergentes e calar a oposição.

  6. Qual o principal problema do município e que solução você propõe?

    É na saúde e na educação pública que se encontram as maiores penúrias. De imediato, é necessário organizar um mutirão de atendimento para zerar o excedente de consultas especializadas, diminuindo o tempo de espera. Na educação, o Índice de Desenvolvimento da Educação de 2007 mostra que o ensino fundamental na rede municipal de Belo Horizonte piorou, ficando abaixo da meta proposta.

  7. Apóia o aumento do limite de endividamento dos municípios previsto pela LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal), hoje de 120% da receita corrente líquida?

    Um dos maiores problemas da Lei de Responsabilidade Fiscal é que ela trata de forma igual entes federativos distintos. Isto fica evidente quando obriga os municípios pequenos, com pouca infra-estrutura, a fornecerem os mesmos relatórios fiscais que a União, os governos estaduais, as capitais e os municípios maiores.

  8. É a favor da aprovação de uma nova CPMF? Por quê?

    Não, a CPMF era um imposto injusto e a nova proposta não muda esta característica. Uma alíquota única para todas as faixas de movimentação financeira faz com que os mais ricos acabem pagando menos imposto. Todavia, concordo com mecanismos de controle de movimentações que facilitam o combate da fraudes e sonegações.

  9. Concorda com a candidatura de pessoas que respondem a processo na Justiça?

    É preciso tomar providências para impedir que pessoas se escondam atrás de mandatos para não responderem a processos. Uma medida que considero justa é a suspensão dos direitos políticos de pessoas condenadas em primeira instância. Outra proposta é o fim da imunidade parlamentar para crimes comuns e cometidos antes da obtenção de mandatos.

  10. A Guarda Municipal deveria ter poder de polícia?

    Devem possuir poder de polícia já que podem cumprir função de produção de multas, embargos, intervenções de atividade e apreensões. Isso não implica militarizar as guardas municipais ou transformá-las em polícias paralelas. As instituições voltadas para a segurança têm seus papeis definidos na Constituição e não precisam de concorrências.

No arquivo da Folha

  • 30.set.2003 - O comitê central do PC do B decidiu afastar das funções representativas de bancada três deputados federais que votaram contra a orientação do partido na reforma da Previdência. Sérgio Miranda (MG) e Jandira Feghali (RJ), membros do comitê central, foram destituídos por oito meses das funções partidárias (cargos de liderança, vice-liderança e voto nas reuniões). Os deputados votaram contra a reforma da Previdência nos dois turnos de tramitação na Câmara dos Deputados. "A infração é grave, uma vez que o centralismo democrático, princípio no qual se assenta a construção orgânica e ideológica do partido, foi violado", diz a resolução. Dos 51 integrantes do comitê central, 49 votaram a favor da resolução. Sérgio Miranda afirmou à Folha que acatou a decisão, mas que, em sua defesa, ressaltou que deveria ser levada em conta a trajetória dos parlamentares na construção da posição assumida.
Maria Madalena dos Santos e Souza Nome completo: Maria Madalena dos Santos e Souza
Partido: PDT
Idade: 52 anos *
Sexo: Feminino
Natural de: Jabuticabas (MG)
Estado civil: casada
Grau de instrução declarado: superior completo
Ocupação declarada: médica
Tem mandato atualmente? Não
Patrimônio declarado: não possui bens a declarar
Situação do CPF na Receita Federal: regular
Responde a processos na Justiça? não.

Já exerceu mandato executivo? Quais? Quando?

Não.

Fontes: TSE, TRE, arquivo da Folha de S.Paulo e o site www.politicosdobrasil.com.br
* Idade no dia da votação de primeiro turno
** As perguntas foram enviadas aos diretórios municipais dos partidos. Se você ainda não respondeu, entre em contato aqui.

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