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Belo Horizonte (MG)
Márcio Lacerda
PSB (Partido Socialista Brasileiro) - número 40
Nome completo: Márcio Araújo de LacerdaColigação: Aliança por BH
PSB / PT / PTB / PP / PR / PV / PMN / PSC / PSL / PTN / PTC / PRP
Idade: 62 anos *
Sexo: masculino
Natural de: Leopoldina (MG)
Estado civil: casado
Grau de instrução declarado: superior completo
Ocupação declarada: administrador
Patrimônio declarado: R$ 55.525.721,85
Situação do CPF na Receita Federal: regular
Limite de gasto na campanha: R$ 14.000.000,00
Responde a processos na Justiça? não.
Candidato a vice: Roberto Carvalho
Veja a página oficial do candidato |Veja a página do candidato no TSE
Tem mandato atualmente? Qual?
Não.
Já exerceu mandato executivo? Quais?
Não.
Como entrar em contato com o candidato
Comitê: Av. Mem de Sá, 801, Santa Efigênia.
Belo Horizonte (MG).
Dez perguntas para o candidato
- O "choque de gestão" é um termo obrigatório para o governo de Minas, sob o comando do tucano Aécio Neves, que considera que ele deve ser replicado pelos municípios. Esse tipo de gestão deve ser implementado na sua eventual administração?
Quanto ao modelo de gestão, a prefeitura vem adotando indicadores e metas setoriais no seu orçamento, o que fica claro nos relatórios enviados ao Tribunal de Contas do Estado. Nós vamos aprimorar o que já existe.
- O atraso do metrô de superfície da cidade é uma vergonha, para dizer o mínimo. São 25 anos sem sequer a conclusão da primeira fase. E a prefeitura alega falta de dinheiro e que não tem poder sobre o metrô. O que fazer, então?
Vamos avançar na formatação de uma parceria público-privada. Tenho certeza que, mantendo a parceria entre os três níveis de governo (federal, estadual e municipal) e com a presença da iniciativa privada, teremos avanços decisivos na ampliação das linhas do metrô de nossa capital.
- O trânsito da cidade dá sinais claros de saturação. Numa cidade planejada para 200 mil habitantes há agora 2,4 milhões de moradores, mais alguns milhares de pessoas das cidades vizinhas que trafegam diariamente pela capital. Somente os carros emplacados em BH somam cerca de 1 milhão. Que solução propõe?
Diversas obras no sistema viário estão em andamento, como a duplicação da av. Antônio Carlos e a Linha Verde, que foi viabilizada pela parceria com o Governo do Estado. Já está desenhado um projeto de melhoria da circulação dos veículos: são mais de 140 intervenções viárias de pequeno e de grande porte que exigirão um investimento de mais de R$ 2 bilhões em um prazo de seis anos.
- BH não tem mais área para instalar um novo aterro sanitário; e a vida útil do aterro atual acabou. Como resolver o urgente problema do lixo?
Está em curso um processo licitatório para a criação de um novo aterro em área próxima à capital, que atenderá à demanda da cidade. Ao lado disso, teremos que ampliar as ações de coleta seletiva e de reciclagem.
- Que avaliação faz da relação do atual prefeito Fernando Pimentel (PT) com o governador Aécio Neves (PSDB)? É uma relação "modelo", como prega o governador?
Considero tanto o governador Aécio Neves quanto o prefeito Fernando Pimentel duas lideranças que estão inovando o jeito de fazer política e de governar. Ambos colocam o interesse público acima dos interesses pessoais e partidários. A relação entre eles foge à lógica reinante na política brasileira, marcada pela disputa intransigente.
- Qual o principal problema do município e que solução você propõe?
O maior desafio é manter as conquistas que a cidade garantiu nos últimos anos, tanto na área social quanto nos programas. BH, em conjunto com os municípios da região metropolitana, precisa de um planejamento de longo prazo. É preciso pensar a região, estabelecendo onde estamos e onde queremos chegar, em todas as áreas - habitação, saúde, educação, transporte e trânsito, trabalho e renda, lazer, segurança, cultura, meio ambiente.
- Apóia o aumento do limite de endividamento dos municípios previsto pela LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal), hoje de 120% da receita corrente líquida?
Considero a Lei de Responsabilidade Fiscal um avanço e uma contribuição efetiva para um maior controle e eficiência na administração pública. No entanto, talvez seja necessário fazer uma diferenciação entre os municípios e seus perfis de endividamento para um aprimoramento da lei.
- É a favor da aprovação de uma nova CPMF? Por quê?
Não, a não ser que haja uma discussão mais ampla da carga tributária.
- Concorda com a candidatura de pessoas que respondem a processo na Justiça?
A legislação brasileira prevê que todos são inocentes até que o processo transite em julgado
- A Guarda Municipal deveria ter poder de polícia?
Com a atuação da Guarda Municipal, diminuíram significativamente as agressões e atos de vandalismo contra o patrimônio público. A guarda já trabalha em sintonia com as polícias Militar e Civil, e poderá ampliar, dentro da legislação vigente, seu efetivo e suas atribuições.
No arquivo da Folha
- 15.jan.2003 - O ministro Ciro Gomes (Integração Nacional) escolheu para ocupar a Secretaria Executiva de sua pasta o empresário mineiro Márcio Lacerda, maior doador individual de sua campanha presidencial. Lacerda já trabalha no ministério desde o final da última semana e ocupará o segundo cargo mais importante da pasta, abaixo apenas do de Ciro. De acordo com o ministério, pelo cargo, denominado "de natureza especial", receberá R$ 8.000. Na campanha, Lacerda fez a Ciro uma doação estimada em R$ 550 mil.
- 3.ago.2005 - Exonerado do cargo de secretário-executivo do Ministério da Integração Nacional (MIN), Márcio Lacerda disse que o pagamento atribuído a ele pelo publicitário Marcos Valério quitou dívida da campanha do presidente Lula. Amigo de Ciro Gomes, Lacerda pediu para sair da pasta depois que seu nome apareceu como beneficiário de R$ 457 mil do caixa dois do PT. Em carta a Ciro e em entrevista à Folha, Lacerda afirmou que o dinheiro foi destinado à agência New Trade por serviços prestados no segundo turno da eleição presidencial de 2002. Em nota, o ministério informou que Cirou aceitou o pedido de demissão.
- 3.set.2005 - Um mês após a exoneração de Lacerda do cargo de secretário executivo do MIN, o ministro Ciro Gomes articula seu retorno. Lacerda pediu para deixar o cargo depois que seu nome foi citado como beneficiário de R$ 457 mil do caixa dois do PT. Segundo o publicitário Marcos Valério, o dinheiro saiu das contas de uma da agência SMPB, de Belo Horizonte (MG). O ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares afirmou que a quantia destinada a Lacerda era para quitar uma dívida com a empresa New Trade, que teria gravado programas de TV da campanha de Ciro no primeiro turno. A New Trade integrou-se à equipe de Duda Mendonça em 2002. A versão é a mesma dada por Lacerda à PF. A volta de Lacerda só não ocorreu porque a New Trade ainda não se pronunciou oficialmente à PF. A empresa deverá admitir o recebimento dos valores. A assessoria de Ciro confirmou que, "assim que tudo for explicado, Lacerda deverá voltar ao cargo".
- 29.mar.2008 - Preferido do governador Aécio Neves (PSDB) e do prefeito Fernando Pimentel (PT) para ser candidato em BH, o secretário de Desenvolvimento Econômico Márcio Lacerda (PSB) doou para campanhas eleitorais o valor de R$ 1,15 milhão em 2002. As doações foram feitas em nome próprio (R$ 750 mil) e da Construtel Projetos e Construções (R$ 400 mil), empresa do setor de telecomunicações do secretário. O maior beneficiário das doações em 2002 foi o então candidato do PPS a presidente, Ciro Gomes, que recebeu R$ 950 mil. Em 2003, Lacerda foi escolhido por Ciro para ser secretário-executivo no Ministério da Integração Nacional. Deixou o cargo após seu nome aparecer como suposto beneficiário do mensalão. Ele foi inocentado pela Polícia Federal e pela CPI dos Correios. Convidado a voltar ao ministério, não aceitou. Lacerda disse, via assessoria, que o assunto da doação "já foi divulgado, inclusive com reportagem da Folha em janeiro de 2003", quando foi convidado a assumir o cargo no ministério. Disse que foi um ato "de acordo com a lei, e devidamente declarado" à Justiça Eleitoral.
- 7.mai.2008 - O deputado estadual Gilberto Abramo (PMDB) entrou com representação na Procuradoria da República contra o prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel (PT), e o secretário de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais, Marcio Lacerda (PSB), sob a alegação de prática de propaganda eleitoral extemporânea e "abuso de poder". As ilegalidades teriam ocorrido em um evento da prefeitura, em 28 de abril.
- 11.jul.2008 - Márcio Lacerda (PSB), que disputará a Prefeitura de Belo Horizonte com o apoio de Aécio Neves (PSDB) e Fernando Pimentel (PT), declarou patrimônio de R$ 55,5 milhões. O valor é maior que o do campeão em São Paulo, Paulo Maluf (PP), R$ 39,1 milhões.
Candidato a vice-prefeito: Roberto Carvalho
Nome completo: Roberto Vieira de CarvalhoPartido: PT
Idade: 55 anos *
Sexo: masculino
Natural de: Ubá (MG)
Estado civil: casado
Grau de instrução declarado: superior completo
Ocupação declarada: deputado
Tem mandato atualmente? Sim
Patrimônio declarado: R$ 665.141,16
Situação do CPF na Receita Federal: regular
Responde a processos na Justiça? não.
Já exerceu mandato executivo? Quais? Quando?
Não.
Fontes: TSE, TRE, arquivo da Folha de S.Paulo e o site www.politicosdobrasil.com.br
* Idade no dia da votação de primeiro turno
** As perguntas foram enviadas aos diretórios municipais dos partidos. Se você ainda não respondeu, entre em contato aqui.
