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Belo Horizonte (MG)
Jô Moraes
PC do B (Partido Comunista do Brasil) - número 65
Nome completo: Maria do Socorro Jô MoraesColigação: BH É Você
PC do B / PRB
Idade: 62 anos *
Sexo: feminino
Natural de: Cabedelo (PB)
Estado civil: separada judicialmente
Grau de instrução declarado: superior incompleto
Ocupação declarada: deputada
Patrimônio declarado: R$ 98.000,00
Situação do CPF na Receita Federal: regular
Limite de gasto na campanha: R$ 7.000.000,00
Responde a processos na Justiça? não.
Candidato a vice: Cláudio Sampaio
Veja a página oficial do candidato |Veja a página do candidato no TSE
Tem mandato atualmente? Qual?
Sim. Deputada federal
Já exerceu mandato executivo? Quais?
Não.
Como entrar em contato com o candidato
Comitê: Praça Comendador Negrão, 182, Floresta
Belo Horizonte (MG)
Dez perguntas para o candidato
- O "choque de gestão" é um termo obrigatório para o governo de Minas, sob o comando do tucano Aécio Neves, que considera que ele deve ser replicado pelos municípios. Esse tipo de gestão deve ser implementado na sua eventual administração?
O "choque de gestão" transformou-se num produto para esconder traços neoliberais da política do Estado mínimo, transferindo à iniciativa privada ações inerentes ao poder público. O esforço por equilibrar as contas públicas é condição essencial para a eficácia de um governo, não se constitui característica especial de governança.
- O atraso do metrô de superfície da cidade é uma vergonha, para dizer o mínimo. São 25 anos sem sequer a conclusão da primeira fase. E a prefeitura alega falta de dinheiro e que não tem poder sobre o metrô. O que fazer, então?
A prefeitura tem que ter como prioridade a articulação de recursos para a ampliação do metrô, em todas as instâncias, incluindo possíveis empréstimos. Devemos fazer como outras capitais que conseguiram, através de parcerias, aumentarem sua rede ferroviária. Esta não é uma tarefa só de BH, deve ser um esforço conjunto com as cidades da região metropolitana.
- O trânsito da cidade dá sinais claros de saturação. Numa cidade planejada para 200 mil habitantes há agora 2,4 milhões de moradores, mais alguns milhares de pessoas das cidades vizinhas que trafegam diariamente pela capital. Somente os carros emplacados em BH somam cerca de 1 milhão. Que solução propõe?
Uma política de mobilidade urbana sustentável deve resultar de políticas focadas nas pessoas, e não nos veículos, priorizando os modos não-motorizados e coletivos de transporte. É preciso usar medidas de redução de impactos: expansão do metrô, corredor exclusivo, transporte bairro a bairro sem passar no centro, transporte solidário para o trabalho e para a escola.
- BH não tem mais área para instalar um novo aterro sanitário; e a vida útil do aterro atual acabou. Como resolver o urgente problema do lixo?
Belo Horizonte não tem área para abrigar um novo aterro. Não existe alternativa senão desenvolver parcerias com cidades da região metropolitana para a construção de um novo espaço. Já estão em andamento negociações com o município de Esmeraldas. Temos também que desenvolver programas de redução da quantidade de material enviado ao aterro, ampliando a coleta seletiva.
- Que avaliação faz da relação do atual prefeito Fernando Pimentel (PT) com o governador Aécio Neves (PSDB)? É uma relação "modelo", como prega o governador?
Boa relação entre o governador e prefeito da capital não é uma novidade, como se vem propagandeado por aí. É obrigação dos governantes manterem uma relação de cordialidade e aproximação, pois já que foram eleitos, eles têm a incumbência dada pelos eleitores para fazer o melhor para a população.
- Qual o principal problema do município e que solução você propõe?
A saúde é o principal problema. A base do nosso sistema de saúde se concentra na atenção básica. Isso precisa ser mantido, mas com transformações. É urgente fortalecer outros níveis do sistema de saúde para dar retaguarda ao usuário. O desafio passa pela integração de todos os níveis de atendimento, expansão da rede física, melhoria das condições de trabalho, regulação dos leitos contratados, entre outros.
- Apóia o aumento do limite de endividamento dos municípios previsto pela LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal), hoje de 120% da receita corrente líquida?
O fundamental para as contas do município é o serviço que ele presta aos cidadãos. Discutir exclusivamente o volume é ficar na superfície da questão, não revela pontos relevantes como juízo de oportunidade e conveniência. A dívida não é ruim se for para construir melhores condições de vida e gerar desenvolvimento social e econômico.
- É a favor da aprovação de uma nova CPMF? Por quê?
Embora os setores da sociedade que se contrapõem a essas políticas públicas tentem caracterizar a criação da CSS (Contribuição Social para a Saúde) como um retorno da CPMF, há muitas diferenças a ressaltar. A maioria da população brasileira está isenta de recolher a contribuição, ou seja, todos os que ganham menos de R$ 3.038,00, além dos aposentados e pensionistas.
- Concorda com a candidatura de pessoas que respondem a processo na Justiça?
Não podemos fazer do processo eleitoral um instrumento para condenar sumariamente uma pessoa. Quem responde um processo não significa que já foi condenado. Sou contra a "judicialização" das eleições. Quem é o juiz soberano do processo eleitoral é o eleitor e a sua sentença o seu voto.
- A Guarda Municipal deveria ter poder de polícia?
Não respondeu.
Candidato a vice-prefeito: Cláudio Sampaio
Nome completo: Cláudio Sampaio SouzaPartido: PRB
Idade: 43 anos *
Sexo: masculino
Natural de: Feira de Santana (BA)
Estado civil: casado
Grau de instrução declarado: superior completo
Ocupação declarada: administrador
Tem mandato atualmente? Não
Patrimônio declarado: R$ 431.000,00
Situação do CPF na Receita Federal: regular
Responde a processos na Justiça? não.
Já exerceu mandato executivo? Quais? Quando?
Não.
Fontes: TSE, TRE, arquivo da Folha de S.Paulo e o site www.politicosdobrasil.com.br
* Idade no dia da votação de primeiro turno
** As perguntas foram enviadas aos diretórios municipais dos partidos. Se você ainda não respondeu, entre em contato aqui.
