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João Pessoa (PB)
Professor José Rodrigues
PHS (Partido Humanista da Solidariedade) - número 31
Nome completo: José Rodrigues FilhoIdade: 60 anos *
Sexo: masculino
Natural de: Alcantil (PB)
Estado civil: casado
Grau de instrução declarado: superior completo
Ocupação declarada: professor de ensino superior
Patrimônio declarado: R$ 1.020.000,00
Situação do CPF na Receita Federal: regular
Limite de gasto na campanha: R$ 50.000,00
Responde a processos na Justiça? não.
Candidato a vice: Marcos Araújo
Tem mandato atualmente? Qual?
Não.
Já exerceu mandato executivo? Quais?
Não.
Como entrar em contato com o candidato
jrodrigues-filho@uol.com.br
Dez perguntas para o candidato
- A atual gestão enfrentou diversas paralisações e greves no setor da saúde. Você vai manter os contratos com as cooperativas de anestesistas e de cardiologistas nos hospitais da cidade? Vai abrir concurso? Os salários das equipes médicas do PSF (Programa Saúde da Família) serão reajustados?
O município possui uma folha de pagamento paralela que é mais ou menos um terço acima da oficial. Um setor como a saúde tem que trabalhar com funcionário público efetivo. Não faz sentido que servidores trabalhem sem a legalização dos concursos. Vamos realizar concursos e regularizar a situação dos concursados. Podemos até manter alguns convênios, mas isso vai ser decidido após um diagnóstico do setor. Vamos decidir de forma definitiva como melhorar o atendimento. Quanto às equipes do PSF (Programa Saúde da Família), elas não podem receber salários inferiores aos das demais regiões do país.
- Você pretende manter o contrato com a Líder Limpeza Urbana, que presta serviços de limpeza urbana e é investigada pela Operação Hígia e pelo Ministério Público Estadual?
Nós vamos fazer uma auditoria. Os males da administração pública são dois: corrupção e má gestão. Faremos o treinamento do servidor público de modo a podermos oferecer uma gestão mais eficaz, e vamos criar um comitê anticorrupção. O comitê vai ser constituído por instituições de prestígio junto à sociedade, como a igreja, o Ministério Público e órgãos da Justiça. Esperamos que esse comitê ofereça, dentro de seis meses, a oportunidade de criar um órgão independente, financiado pela prefeitura.
- Você pretende estreitar o relacionamento entre a prefeitura e o governo Cássio Cunha Lima?
Sim. Não há como administrar uma prefeitura separadamente do Estado. Vamos manter parceria com os governos estadual e federal para que a população seja beneficiada. Mas queremos deixar claro que nossa candidatura é totalmente independente. Não temos nenhum vínculo com as forças políticas dominantes no momento.
- João Pessoa ainda está fora da principal rota de turismo no Nordeste. Há programas de incentivo ao turismo na capital?
Nossa concepção de turismo é um pouco diferente desse modelo das grandes instituições. É uma concepção mais crítica, que olha também para o lado perverso dessa atividade. Vamos atuar no turismo incentivando a produção de bens e serviços, apoiando atividades que gerem empregos. Esse turismo que olha só o lado da oferta, em que o setor hoteleiro é mascarado como o setor de turismo, nós não apoiamos; leva a uma "feminilização" do subemprego e à erotização do trabalho.
- João Pessoa enfrentou uma onda de seqüestros este ano. Como a Prefeitura pode ajudar a combater a violência?
Vamos combater a violência injetando recursos nas áreas de maior necessidade. Vamos melhorar o esgoto e as escolas nas áreas mais pobres. Ao fazermos isso, nós estamos combatendo a criminalidade, que nesses quatro anos aumentou. Nós vamos fazer de tudo para diminuí-la com essa injeção de recursos nas áreas mais pobres da cidade.
- Qual o principal problema do município e que solução você propõe?
São dois problemas relacionados, emprego e saúde. Vamos buscar a redução de impostos para que as empresas e o setor do comércio nos ofereçam possibilidades de empregos, e também vamos permitir o transporte alternativo nas periferias, há muitos desempregados nessas áreas. Estimularemos o artesanato ligado à produção de bens e serviços do setor de turismo. Na saúde, tomaremos as iniciativas elencadas na primeira questão.
- Apóia o aumento do limite de endividamento dos municípios previsto pela LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal), hoje de 120% da receita corrente líquida?
Sim, apóio.
- É a favor da aprovação de uma nova CPMF? Por quê?
Sou contra, a sociedade já paga imposto demais. Sou favorável ao combate à corrupção e à má gestão, porque é aí que está a sangria dos recursos públicos. Vamos buscar aquilo que está sendo roubado e aquilo que sai pelos ralos da má gestão.
- Concorda com a candidatura de pessoas que respondem a processo na Justiça?
A pessoa tem o direito de se defender. É preciso acabar com a lentidão da Justiça, para que julgue esses casos rapidamente e dê uma definição, condenando ou não o acusado. Parece-me até certo ponto injusto evitar que alguém se candidate se ainda não há uma definição se realmente ele roubou ou não.
- A Guarda Municipal deveria ter poder de polícia?
A Guarda Municipal não tem que ter esses poderes como tem aqui. A Guarda Municipal nesta gestão teve como característica chicotear os camelôs em praça pública. Nós não vamos permitir que uma guarda sirva para chicotear trabalhadores, até porque achamos que isso pode ser considerado um crime hediondo.
No arquivo da Folha
- 29.jan.1997 - José Rodrigues Filho, professor de Administração da UFPB (Universidade Federal da Paraíba) escreveu um artigo, publicado na Folha, em que criticou a CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) como meio de financiar o sistema de saúde. A contribuição entrou em vigor seis dias antes, em substituição ao IPMF (Imposto Provisório sobre Movimentação Financeira). Rodrigues defendeu que as políticas públicas enfatizassem os cuidados primários e a prevenção. "É preciso que se diga não à CPMF e à construção de elefantes brancos e se defenda a implementação do SUS [Sistema Único de Saúde]. Exigir mais recursos para o atual modelo é um exercício fútil, defendido por aqueles que sempre reivindicaram mais recursos, mais hospitais, mais leitos e menos saúde para a população", escreveu Rodrigues, pós-doutorado em administração de serviços de saúde pela Universidade de Johns Hopkins (EUA).
Candidato a vice-prefeito: Marcos Araújo
Nome completo: Marcos José de AraújoPartido: PHS
Idade: 46 anos *
Sexo: masculino
Natural de: Campina Grande (PB)
Estado civil: casado
Grau de instrução declarado: superior incompleto
Ocupação declarada: contador
Tem mandato atualmente? Não
Patrimônio declarado: não possui bens a declarar
Situação do CPF na Receita Federal: regular
Responde a processos na Justiça? não.
Já exerceu mandato executivo? Quais? Quando?
Não.
Fontes: TSE, TRE, arquivo da Folha de S.Paulo e o site www.politicosdobrasil.com.br
* Idade no dia da votação de primeiro turno
** As perguntas foram enviadas aos diretórios municipais dos partidos. Se você ainda não respondeu, entre em contato aqui.