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João Pessoa (PB)
Marcos Dias
PSOL (Partido Socialismo e Liberdade) - número 50
Nome completo: Marcos Antônio de Oliveira DiasColigação: Frente de Esquerda
PSOL / PSTU
Idade: 44 anos *
Sexo: masculino
Natural de: João Pessoa (PB)
Estado civil: divorciado
Grau de instrução declarado: superior completo
Ocupação declarada: professor de ensino médio
Patrimônio declarado: R$ 5.000,00
Situação do CPF na Receita Federal: regular
Limite de gasto na campanha: R$ 50.000,00
Responde a processos na Justiça? não.
Candidato a vice: Marcelino
Tem mandato atualmente? Qual?
Não.
Já exerceu mandato executivo? Quais?
Não.
Dez perguntas para o candidato
- A atual gestão enfrentou diversas paralisações e greves no setor da saúde. Você vai manter os contratos com as cooperativas de anestesistas e de cardiologistas nos hospitais da cidade? Vai abrir concurso? Os salários das equipes médicas do PSF (Programa Saúde da Família) serão reajustados?
Para nós, da Frente de Esquerda, o concurso é o critério democrático e republicano para acesso aos empregos públicos, de forma que iremos acabar com as contratações sem concurso, ao mesmo tempo em que iremos promover a profissionalização do serviço por meio de um novo plano de cargos, carreiras e salários para todos os servidores. O plano será discutindo com as entidades representativas.
- Você pretende manter o contrato com a Líder Limpeza Urbana, que presta serviços de limpeza urbana e é investigada pela Operação Hígia e pelo Ministério Público Estadual?
Não. Vamos romper os contratos prestados por empreiteiras e empresas terceirizadas, os serviços serão executados diretamente pela prefeitura, por cooperativas de catadores ou empresas coletivas de trabalhadores desempregados. Iremos realizar auditoria sobre os contratos para coleta de lixo em João Pessoa, apurar as denúncias de fraude e direcionamento das licitações realizadas, responsabilizando aqueles que se beneficiam dos processos fraudulentos.
- Você pretende estreitar o relacionamento entre a prefeitura e o governo Cássio Cunha Lima?
Somos oposição aos governos federal, estadual e municipal. Nossa relação com o governo cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba, e que se mantém por força de uma liminar, Cássio Cunha Lima, será meramente institucional.
- João Pessoa ainda está fora da principal rota de turismo no Nordeste. Há programas de incentivo ao turismo na capital?
O turismo é das vocações de João Pessoa, pela sua cultura, belezas naturais e patrimônio histórico. Mas a cidade tem a menor movimentação de passageiros no seu aeroporto. A maioria dos turistas vem à cidade por meio de pacotes para outras capitais nordestinas. Propomos um calendário de eventos culturais, empresariais e acadêmicos, em parceria com outras instituições, e investimentos em qualificação profissional, em parceria com o setor turístico, entidades como o Sebrae e instituições de ensino superior. Outras propostas são a criação de uma bolsa de estágio para quem participar desses programas, a revitalização do centro histórico e a manutenção urbanística da orla.
- João Pessoa enfrentou uma onda de seqüestros este ano. Como a Prefeitura pode ajudar a combater a violência?
O problema da violência é uma questão mais generalizada. Nós atribuímos à falta de investimento social, ao esquecimento, por parte do poder público, das pessoas necessitadas, o que leva ao desajuste social, ao desemprego. Temos que investir na periferia, com ações de educação, saúde e capacitação profissional. É combatendo a pobreza que nós vamos combater a violência. Os jovens ociosos, sem ter alternativa, acabam se envolvendo com drogas.
- Qual o principal problema do município e que solução você propõe?
A centralização dos investimentos nas áreas nobres e no centro. Tudo converge para essas áreas. Propomos a inversão de prioridades. Vamos investir na periferia. É preciso mudar o conceito de que os bairros são locais apenas para morar. Há iniciativas comerciais, de bens e de serviços, que merecem nossa atenção. Propomos a pavimentação de todas as ruas e avenidas, munindo-as de boa iluminação, instalação de creches, postos de saúde e escolas. Vamos propor a instalação de agências postais e bancárias, e de caixas eletrônicos distribuídos em pontos onde se concentra o comércio.
- Apóia o aumento do limite de endividamento dos municípios previsto pela LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal), hoje de 120% da receita corrente líquida?
Somos contra a Lei de Responsabilidade Fiscal, que retira verbas das áreas sociais para pagar juros aos banqueiros. Somos pela Lei de Responsabilidade Social.
- É a favor da aprovação de uma nova CPMF? Por quê?
Não, como todos sabem, a CPMF vinha sendo usada para equilibrar as contas públicas, e o argumento que será usada para saúde é uma inverdade. Jamais foi e nem será usada para este fim.
- Concorda com a candidatura de pessoas que respondem a processo na Justiça?
Dependendo da gravidade do crime, se a pessoa foi condenada em primeira instância ou teve a denúncia aceita pela Justiça, deve ser impedida de concorrer a cargo eletivo.
- A Guarda Municipal deveria ter poder de polícia?
Não. A Guarda Municipal vem sendo usada para perseguir e reprimir os movimentos sociais, principalmente os ambulantes, que tentam trabalhar pela sobrevivência. Que a guarda desempenhe o papel para o qual foi criada, que é proteger o patrimônio público.
Candidato a vice-prefeito: Marcelino
Nome completo: Marcelino Rodrigues da SilvaPartido: PSTU
Idade: 41 anos *
Sexo: masculino
Natural de: João Pessoa (PB)
Estado civil: solteiro
Grau de instrução declarado: superior completo
Ocupação declarada: professor de ensino médio
Tem mandato atualmente? Não
Patrimônio declarado: não possui bens a declarar
Responde a processos na Justiça? não.
Já exerceu mandato executivo? Quais? Quando?
Não.
Fontes: TSE, TRE, arquivo da Folha de S.Paulo e o site www.politicosdobrasil.com.br
* Idade no dia da votação de primeiro turno
** As perguntas foram enviadas aos diretórios municipais dos partidos. Se você ainda não respondeu, entre em contato aqui.