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Perfil dos candidatos

 

Rio de Janeiro (RJ)

Paulo Ramos

PDT (Partido Democrático Trabalhista) - número 12

Paulo Sergio Ramos Barboza Nome completo: Paulo Sergio Ramos Barboza
Idade: 63 anos *
Sexo: masculino
Natural de: Rio de Janeiro (RJ)
Estado civil: casado
Grau de instrução declarado: superior completo
Ocupação declarada: deputado
Patrimônio declarado: R$ 392.958,85
Situação do CPF na Receita Federal: regular
Limite de gasto na campanha: R$ 3.000.000,00
Responde a processos na Justiça? não.
Candidato a vice: Capitão do Tri

Veja a página oficial do candidato |Veja a página do candidato no TSE

Tem mandato atualmente? Qual?

Sim. Deputado estadual

Já exerceu mandato executivo? Quais?

Não.

Como entrar em contato com o candidato

pauloramos@alerj.rj.gov.br

Dez perguntas para o candidato

  1. Qual o principal problema do município e que solução você propõe?

    Não existe um problema principal, mas vários dignos de soluções urgentes – como saúde, educação, transporte, saneamento básico e moradia popular. Para a saúde, vamos fazer o SUS funcionar sem vazamentos de verbas. Vamos melhorar as condições de trabalho do funcionalismo da área, através de um Plano de Cargos e Salários, que será estendido a todo o funcionalismo municipal. Vamos implantar, efetivamente, o médico de família. Na educação, nosso compromisso é dar melhores condições aos professores e instituir a educação de tempo integral nas escolas municipais. No saneamento, em parceria com o Estado e a União, beneficiar as áreas mais desassistidas, que formam quase 80% do município - as zonas norte e oeste. Para as favelas, temos, entre outros projetos, a retomada dos centros de cidadania e um plano habitacional popular intensivo.

  2. Em março deste ano, auge da epidemia de dengue no Rio de Janeiro, quando 49 pessoas morreram no Estado, a Folha publicou matéria sobre a redução de valores aplicados no controle da doença nos últimos anos - tanto no âmbito municipal quanto no estadual. O que o candidato pretende fazer para evitar nova epidemia?

    Em primeiro lugar, arrecadar mais de R$ 500 milhões com a venda da Cidade da Música e aplicar o montante na área de saúde. Em segundo, estabelecer a rotina que deve haver na área de saúde: investir em prevenção, para que o sistema hospitalar dê conta dos casos mais graves. Com o médico de família vamos formar um escudo importantíssimo nas tarefas de prevenção de doenças e de educação sanitária do povo.

  3. No ano passado, durante as repetidas investidas da PM e da Força Nacional no Rio de Janeiro, no Complexo do Alemão, escolas vizinhas à comunidade - entre elas seis municipais - ficaram sem aula por, pelo menos, 45 dias, por falta de segurança. O que o senhor pretende fazer para evitar que a violência afaste os jovens da escola?

    A raiz da violência está na crise social que nos acompanha desde o regime militar, quando se deixou de dar respostas às reformas que Jango iria fazer quando foi derrubado em 1964: reforma urbana, reforma agrária, reforma educacional, intensificação da industrialização e interiorização de nosso desenvolvimento, entre outras. Quanto a manter o jovem na escola, a fórmula mágica é o ensino de tempo integral: forma o jovem para a plena cidadania, evita a ociosidade e afasta o jovem da violência.

  4. A Guarda Municipal deveria ter poder de polícia?

    Não. A Guarda Municipal deve ter funções de vigilância, mas, como guarda regida pelo estatuto do funcionalismo público e não como guarda composta por contratados pela CLT. Vou transformar a guarda em estatutária, com todas as garantias, direitos e deveres de órgão do funcionalismo público. Não queremos guarda armado.

  5. No início de junho, pela primeira vez, o Rio se tornou uma das quatro cidades finalistas para sediar as Olimpíadas de 2016. No mês passado, Lula assinou o projeto de lei que vai liberar R$ 85 milhões para a campanha da cidade. É válido investir tanto dinheiro para trazer a Olimpíada de 2016 para o Rio em detrimento de áreas prioritárias como habitação, saúde e educação?

    Gastar para trazer a Olimpíada não se contrapõe às outras despesas com saúde, educação, habitação, saneamento, transportes, mesmo porque, se estas despesas não forem feitas, a Olimpíada não virá para o Rio.

  6. A cidade do Rio de Janeiro - ao lado de São Paulo, Belo Horizonte, Curitiba e Brasília - já superou a marca de um milhão de veículos circulando pelas ruas. Quais serão as principais ações para amenizar/ resolver os problemas de engarrafamento na cidade?

    Vamos estabelecer uma relação adequada com as empresas de ônibus, que hoje fazem mais ou menos o que bem entendem. Ao mesmo tempo, vamos desenvolver um trabalho voltado para o transporte sobre trilhos - sobretudo nas zonas oeste e norte - em parceria com o Estado e a União.

  7. O atual prefeito do Rio, Cesar Maia (DEM), não mantém relações muito amigáveis com o governador Sérgio Cabral e nem mesmo com o presidente Lula. O que fará para estreitar a parceria com estas esferas do poder público?

    As esferas de poder têm um único eixo: o interesse público. Serei um prefeito feliz quando puder fazer parcerias estaduais e federais que façam bem aos cariocas.

  8. Concorda com a candidatura de pessoas que respondem a processo na Justiça?

    Alguém sob processo por malversação de dinheiro público ou associações criminosas claramente ofende a concepção que se deseja para um representante político da sociedade. A legislação deve ser aperfeiçoada para não se tornar um instrumento de injustiças, a partir de falsas denúncias, nem igualar problemas de diferentes gravidades e efeitos sobre a gestão da coisa pública.

  9. Apóia o aumento do limite de endividamento dos municípios previsto pela LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal), hoje de 120% da receita corrente líquida?

    A legislação foi elaborada dentro de uma visão neoliberal do chamado Estado mínimo, terceirizado, imobilizado, desprovido do poder de investimento, mas, precisa ser revista. O poder municipal precisa ter poder de investimento e cada municipalidade tem sua dinâmica fiscal e financeira própria. O Rio tem um poder de assumir compromissos financeiros bem mais altos que uma cidade menor, desprovida de vida econômica dinâmica.

  10. É a favor da aprovação de uma nova CPMF? Por quê?

    Diante das urgências sanitárias do país, e sob estrita fiscalização, pode-se analisar a destinação específica de verbas tanto para a saúde quanto para a educação.

No arquivo da Folha

  • 06.mai.2005 - Segundo a fala do deputado estadual Paulo Ramos, em reunião ontem na Assembléia Legislativa do Rio, a chacina na Baixada Fluminense, que deixou 29 mortos no dia 31 de março, foi motivada por uma disputa política com fins eleitorais entre o ex-comandante de policiamento da região, coronel Francisco D'Ambrósio, e o atual inspetor da Polícia Militar, coronel José Carlos Rodrigues Ferreira. Segundo Ramos, major reformado da PM, os dois coronéis têm pretensão política na eleição do próximo ano. Ainda de acordo com Ramos, o inspetor Ferreira obteve com a cúpula da Secretaria de Segurança Pública alterações que teriam beneficiado oficiais ligados a ele e desagradado ao grupo do ex-comandante D'Ambrósio.
  • 28.nov.2006 - O presidente da comissão da Assembléia do Rio criada para acompanhar Pan-07, Paulo Ramos (PDT), classificou como "propinoduto" a reforma do Maracanã. Como a Folha revelou anteontem, o custo das obras do complexo será de ao menos R$ 252 milhões _de 1999 até a abertura do Pan, em julho em 2007. O valor é suficiente para levantar estádios de Copa, como o de Leipzig, na Alemanha, que custou R$ 244 milhões. O deputado convocará o presidente da Superintendência de Desportos do Rio, Sérgio Emilião, que gerencia o estádio, para falar das obras.

Candidato a vice-prefeito: Capitão do Tri

Carlos Alberto Torres Nome completo: Carlos Alberto Torres
Partido: PDT
Idade: 64 anos *
Sexo:  masculino
Natural de: Rio de Janeiro (RJ)
Estado civil: divorciado
Grau de instrução declarado: ensino médio completo
Ocupação declarada: outros
Tem mandato atualmente? Não
Patrimônio declarado: não possui bens a declarar
Situação do CPF na Receita Federal: regular
Responde a processos na Justiça? não.

Já exerceu mandato executivo? Quais? Quando?

Não.

Fontes: TSE, TRE, arquivo da Folha de S.Paulo e o site www.politicosdobrasil.com.br
* Idade no dia da votação de primeiro turno
** As perguntas foram enviadas aos diretórios municipais dos partidos. Se você ainda não respondeu, entre em contato aqui.

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