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Perfil dos candidatos

 

Rio de Janeiro (RJ)

Alessandro Molon

PT (Partido dos Trabalhadores) - número 13

Alessandro Lucciola Molon Nome completo: Alessandro Lucciola Molon
Idade: 36 anos *
Sexo: masculino
Natural de: Belo Horizonte (MG)
Estado civil: casado
Grau de instrução declarado: superior completo
Ocupação declarada: deputado
Patrimônio declarado: R$ 11.161,26
Situação do CPF na Receita Federal: regular
Limite de gasto na campanha: R$ 8.000.000,00
Responde a processos na Justiça? não.
Candidato a vice: Lea Tiriba

Veja a página oficial do candidato |Veja a página do candidato no TSE

Tem mandato atualmente? Qual?

Sim. Deputado estadual

Já exerceu mandato executivo? Quais?

Não.

Como entrar em contato com o candidato

alessandromolon@alerj.rj.gov.br

Dez perguntas para o candidato

  1. Qual o principal problema do município e que solução você propõe?

    Reduzir as desigualdades, que fazem a qualidade de vida chegar a níveis quase insuportáveis. A violência afeta a cidade como um todo. Temos de restaurar os direitos dos cidadãos do Rio: o de circular, o de assumir os espaços públicos deteriorados, e, até mesmo, o de ter a quem se queixar. Quero afastar dos cariocas esse sentimento de abandono. Quero e vou fazer do Rio de Janeiro uma cidade segura.

  2. Em março deste ano, auge da epidemia de dengue no Rio de Janeiro, quando 49 pessoas morreram no Estado, a Folha publicou matéria sobre a redução de valores aplicados no controle da doença nos últimos anos - tanto no âmbito municipal quanto no estadual. O que o candidato pretende fazer para evitar nova epidemia?

    Vou assumir a responsabilidade plena da gestão da saúde pública na cidade. Vou ampliar a cobertura do PSF (Programa Saúde da Família) até atingirmos a cobertura de 50% da população carioca, com prioridade para as áreas mais pobres e de maior risco para a saúde. Outra medida para o controle do vetor da doença é a reposição de pessoal. É preciso reduzir o índice de imóveis não visitados, que no Rio alcança 40%. As campanhas de prevenção da dengue devem ser feitas o ano inteiro, principalmente antes do verão. Para os casos que não puderem ser evitados, pretendemos capacitar os profissionais para o diagnóstico precoce e o tratamento adequado. Vamos ampliar o número de leitos e otimizar sua utilização.

  3. No ano passado, durante as repetidas investidas da PM e da Força Nacional no Rio de Janeiro, no Complexo do Alemão, escolas vizinhas à comunidade - entre elas seis municipais - ficaram sem aula por, pelo menos, 45 dias, por falta de segurança. O que o senhor pretende fazer para evitar que a violência afaste os jovens da escola?

    Segundo médias alcançadas no Ideb (Indicador de Desenvolvimento da Educação Básica), o rendimento escolar é menor nas áreas de risco. A rede municipal tem 1.034 escolas, 20% delas, 212 ao todo, em áreas de risco. É fundamental que os professores tenham formação adequada, boas condições de trabalho, suporte, supervisão. É preciso que sejam incentivados e recompensados pela tarefa de ensinar. É importante capacitar os educadores e os estudantes em mediação de conflitos, para enfrentar a violência de fora e de dentro da sala de aula.

  4. A Guarda Municipal deveria ter poder de polícia?

    Não. Pretendo dar uma nova identidade à Guarda Municipal, transformando-a cada vez mais em guarda comunitária, parceira dos cariocas e executora do policiamento preventivo e comunitário nas áreas de proteção ambiental, nos parques públicos, nas escolas e nas praças públicas. A guarda estará nas ruas para proteger os cidadãos. Pretendo implementar um plano municipal de segurança pública, em parceria com os demais níveis de governo. Vou instalar o Gabinete de Gestão Integrada Municipal.

  5. No início de junho, pela primeira vez, o Rio se tornou uma das quatro cidades finalistas para sediar as Olimpíadas de 2016. No mês passado, Lula assinou o projeto de lei que vai liberar R$ 85 milhões para a campanha da cidade. É válido investir tanto dinheiro para trazer a Olimpíada de 2016 para o Rio em detrimento de áreas prioritárias como habitação, saúde e educação?

    Diferente do que aconteceu no Pan, vamos aproveitar a Olimpíada de 2016 para promover a inclusão social. São investimentos para melhorar a cidade que geram empregos e renda e que ajudam a massificar o esporte entre os jovens. É uma ótima ocasião para divulgar o Rio como destino turístico no mundo. Vamos aproveitar o ensejo das obras necessárias à candidatura à Olimpíada para reorganizar a rede de transportes e revitalizar diversas áreas degradadas da cidade, tornando o Rio de Janeiro mais seguro para todos.

  6. A cidade do Rio de Janeiro - ao lado de São Paulo, Belo Horizonte, Curitiba e Brasília - já superou a marca de um milhão de veículos circulando pelas ruas. Quais serão as principais ações para amenizar/ resolver os problemas de engarrafamento na cidade?

    Vou acabar com esse planejamento que faz passar pelo centro todo o tráfego de periferia. Ônibus, metrô, barcas e trens têm de atuar, articuladamente, para aumentar a eficácia do sistema e baixar custos. Vou adotar um sistema VLT - bonde sobre trilhos - o mais usado no mundo desenvolvido.

  7. O atual prefeito do Rio, Cesar Maia (DEM), não mantém relações muito amigáveis com o governador Sérgio Cabral e nem mesmo com o presidente Lula. O que fará para estreitar a parceria com estas esferas do poder público?

    Vou procurar o governador Cabral, antes mesmo de tomar posse, para acertar nossas parcerias. Quero levar a ele todos os meus projetos para estabelecermos um modo de trabalho conjunto para mudar a vida na cidade.

  8. Concorda com a candidatura de pessoas que respondem a processo na Justiça?

    Sou a favor de se declarar inelegíveis os candidatos que estiverem respondendo a processo judicial por crimes hediondos e os que tenham sido condenados em primeira instância por crimes contra a economia popular, a administração pública, o patrimônio público, o mercado financeiro, por crimes eleitorais, pela exploração sexual de crianças e adolescentes e pela utilização de mão-de-obra escrava. Também devem ser proibidas as candidaturas de quem tenha renunciado ao mandato para escapar de cassação.

  9. Apóia o aumento do limite de endividamento dos municípios previsto pela LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal), hoje de 120% da receita corrente líquida?

    Não considero o limite de endividamento um problema para o município do Rio atualmente. Os relatórios da Lei de Responsabilidade Fiscal publicados pela prefeitura mostram que os indicadores vêm tendo reduções significativas. Em 2007, por exemplo, fechou em 41,67%. A prioridade agora é discutir as condições de financiamento em vigor.

  10. É a favor da aprovação de uma nova CPMF? Por quê?

    Sou a favor. A CSS (Contribuição Social para a Saúde) não é apenas um instrumento garantidor de recursos para a saúde, mas também um instrumento de fiscalização das movimentações financeiras. A CSS permite o rastreamento de movimentações suspeitas, como, por exemplo, o dinheiro do tráfico.

No arquivo da Folha

  • 04.jul.2007 - O presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembléia Legislativa do Rio, deputado Alessandro Molon (PT), de posse dos laudos cadavéricos produzidos pelo Instituto Médico Legal, disse considerar suspeitas 8 das 19 mortes ocorridas no Complexo do Alemão, na semana passada. Segundo o laudo, cinco dos mortos pela Polícia Militar foram baleados à queima-roupa e, outros três, na nuca. Molon levou o material para o Ministério Público Estadual, que investiga as circunstâncias em que ocorreram.
  • 30.mar.2008 - Lançado terça-feira à noite candidato da aliança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com o governador Sérgio Cabral (PMDB) para a Prefeitura do Rio, o deputado estadual Alessandro Molon (PT) teve apenas 1% das intenções de voto na pesquisa feita quarta e quinta-feira pelo Datafolha. A margem de erro é de quatro pontos percentuais.
  • 06.jun.2008 - O PMDB do Rio rompeu ontem acordo político com o PT para apoiar o deputado petista Alessandro Molon na disputa pela prefeitura da cidade. O acordo tinha as bênçãos do presidente Lula e do governador Cabral (PMDB). O fim da aliança foi decidido unilateralmente pelo PMDB, alegando que o PT não conseguiria entregar as contrapartidas - prefeituras de cidades do interior. Em nota, Molon admitiu ter sido surpreendido, mas disse que o PT seguirá firme com sua candidatura e com seu projeto para o Rio de Janeiro.

Candidato a vice-prefeito: Lea Tiriba

Lea Velocina Vargas Tiriba Nome completo: Lea Velocina Vargas Tiriba
Partido: PT
Idade: 56 anos *
Sexo:  feminino
Natural de: São Gabriel (RS)
Estado civil: divorciada
Grau de instrução declarado: superior completo
Ocupação declarada: professora de ensino médio
Tem mandato atualmente? Não
Patrimônio declarado: R$ 126.000,00
Situação do CPF na Receita Federal: regular
Responde a processos na Justiça? não.

Já exerceu mandato executivo? Quais? Quando?

Não.

Fontes: TSE, TRE, arquivo da Folha de S.Paulo e o site www.politicosdobrasil.com.br
* Idade no dia da votação de primeiro turno
** As perguntas foram enviadas aos diretórios municipais dos partidos. Se você ainda não respondeu, entre em contato aqui.

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