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Perfil dos candidatos

 

Rio de Janeiro (RJ)

Eduardo Paes

PMDB (Partido do Movimento Democrático Brasileiro) - número 15

Eduardo da Costa Paes Nome completo: Eduardo da Costa Paes
Coligação: Unidos pelo Rio
PMDB / PTB / PP / PSL
Idade: 38 anos *
Sexo: masculino
Natural de: Rio de Janeiro (RJ)
Estado civil: casado
Grau de instrução declarado: superior completo
Ocupação declarada: outros
Patrimônio declarado: R$ 390.372,87
Situação do CPF na Receita Federal: regular
Limite de gasto na campanha: R$ 12.000.000,00
Responde a processos na Justiça? não.
Candidato a vice: Muniz

Veja a página oficial do candidato |Veja a página do candidato no TSE

Tem mandato atualmente? Qual?

Não.

Já exerceu mandato executivo? Quais?

Não.

Como entrar em contato com o candidato

falecom@eduardopaes15.can.br

Dez perguntas para o candidato

  1. Qual o principal problema do município e que solução você propõe?

    O principal problema é a saúde. Temos de investir na prevenção. Hoje, a porta de entrada do sistema de saúde do município é a emergência do hospital, já que o serviço de atenção básica não funciona. As pessoas ficam na fila para serem atendidas, por exemplo, por um problema de amidalite, que pode ser resolvido num posto. Vamos construir 40 UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) 24 horas. A UPA da Maré serve como parâmetro. A unidade atende 1.200 pessoas por dia. Desse total, apenas 1% vai para os hospitais. Vamos criar também 60 consultórios de saúde da família, que cobrirão toda a cidade e atuarão como complemento do PSF (Programa Saúde da Família). Eles terão capacidade para atender 50 mil pessoas nas áreas de pediatria e clínica geral e funcionarão em três turnos. Nosso programa prevê, ainda, a construção de um hospital e cinco centros de saúde da mulher. Também faremos centros para idosos e para deficientes.

  2. Em março deste ano, auge da epidemia de dengue no Rio de Janeiro, quando 49 pessoas morreram no Estado, a Folha publicou matéria sobre a redução de valores aplicados no controle da doença nos últimos anos - tanto no âmbito municipal quanto no estadual. O que o candidato pretende fazer para evitar nova epidemia?

    A tragédia que se abateu sobre o Rio este ano é por falta da atenção básica na área de saúde. No caso da dengue, é preciso fazer com que os agentes comunitários de saúde fiquem o ano todo nas comunidades para alertar os moradores do risco da água parada. Dengue é uma coisa fácil de combater. Precisa ter ação na ponta.

  3. No ano passado, durante as repetidas investidas da PM e da Força Nacional no Rio de Janeiro, no Complexo do Alemão, escolas vizinhas à comunidade - entre elas seis municipais - ficaram sem aula por, pelo menos, 45 dias, por falta de segurança. O que o senhor pretende fazer para evitar que a violência afaste os jovens da escola?

    Temos de chamar a atenção para a importância de serem feitos investimentos na juventude, principalmente na educação das crianças e dos adolescentes. As zonas norte e oeste da cidade registram, juntas, as maiores taxas de morte por violência de jovens no Rio. Se não recuperarmos a capacidade do jovem de olhar para o futuro e ter esperança, vai ser impossível fazer um Rio melhor. As regiões da cidade serão beneficiadas por três serviços: creches, espaços para idosos e cursos profissionalizantes para adolescentes. Não dá mais para conviver com escolas que não ensinam e com alunos que estudam e não aprendem.

  4. A Guarda Municipal deveria ter poder de polícia?

    Vou transformar a Guarda Municipal em órgão da administração direta - os guardas serão regidos pelo regime estatutário. Isso vai dar a eles poder de polícia para atuar como força complementar às forças de segurança. A guarda deve trabalhar auxiliando a Polícia Militar, fazendo a vigilância em pontos públicos, como praças e orla. Os guardas, porém, não devem andar armados. Existem outros instrumentos além de um revólver - como gás e cacetete.

  5. No início de junho, pela primeira vez, o Rio se tornou uma das quatro cidades finalistas para sediar as Olimpíadas de 2016. No mês passado, Lula assinou o projeto de lei que vai liberar R$ 85 milhões para a campanha da cidade. É válido investir tanto dinheiro para trazer a Olimpíada de 2016 para o Rio em detrimento de áreas prioritárias como habitação, saúde e educação?

    A Olimpíada de 2016 vai trazer muito mais que isso para a cidade. O Pan foi um exemplo. Geramos empregos, criamos espaços esportivos, mostramos a capacidade do Rio de sediar um evento desse porte. Teremos a Copa do Mundo em 2014 e espero a vitória do Rio nessa batalha.

  6. A cidade do Rio de Janeiro - ao lado de São Paulo, Belo Horizonte, Curitiba e Brasília - já superou a marca de um milhão de veículos circulando pelas ruas. Quais serão as principais ações para amenizar/ resolver os problemas de engarrafamento na cidade?

    A expansão do metrô, por exemplo, é um grande instrumento na redução do número de veículos nas ruas. Uma ligação entre a zona sul e a Barra beneficiaria milhares de pessoas que hoje fazem essa ligação de carro. Além disso, distribuindo melhor as linhas de ônibus e criando melhores opções de transporte coletivo, as pessoas vão se sentir mais encorajadas a deixar os carros em casa.

  7. O atual prefeito do Rio, Cesar Maia (DEM), não mantém relações muito amigáveis com o governador Sérgio Cabral e nem mesmo com o presidente Lula. O que fará para estreitar a parceria com estas esferas do poder público?

    Essa relação é fundamental para garantir parcerias e maiores investimentos na cidade. Tenho uma boa relação com os governo federal e estadual. Aliás, a primeira parceira Lula-Cabral se deu através da Secretaria estadual de Turismo, Esporte e Lazer, durante a minha gestão como secretário, para os Jogos Panamericanos.

  8. Concorda com a candidatura de pessoas que respondem a processo na Justiça?

    Não. O candidato, para ser um bom representante no governo, não pode ter nenhuma dúvida sobre sua conduta.

  9. Apóia o aumento do limite de endividamento dos municípios previsto pela LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal), hoje de 120% da receita corrente líquida?

    Apoio esse aumento. Hoje a dívida dos municípios com a União cresce cerca de 14% ao ano enquanto a receita só cresce 6%. É preciso aumentar o limite e renegociar o modelo de pagamento da dívida.

  10. É a favor da aprovação de uma nova CPMF? Por quê?

    Sou contra. O país já possui uma carga tributária alta.

No arquivo da Folha

  • 22.nov.2000 - A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara recebe esta semana o parecer sobre o projeto de financiamento público de campanhas que proíbe contribuições de empresas e prevê prisão, multa e perda de mandato para os candidatos que se beneficiarem delas. Segundo o relator do projeto, deputado federal Eduardo Paes (PTB-RJ), o objetivo é democratizar o acesso ao dinheiro para campanhas e diminuir a importância do recurso privado. Ainda pelo projeto, as pessoas jurídicas que contribuírem com as campanhas estarão proibidas de realizar qualquer contrato com o poder público por até cinco anos.
  • 26.jun.2003 - As propostas de mudança na reforma tributária feitas pelos empresários já foram apresentadas por deputados da comissão especial da Câmara que analisa o projeto do governo. Um dos membros da comissão mais assumidamente afinados com o empresariado é Eduardo Paes (PSDB), que diz ter proposto "tudo e mais um pouco" do que foi defendido na manifestação de ontem. No que chama de "emenda pró-crescimento", o deputado propõe, entre vários pontos, um cronograma para a redução da CPMF, a desoneração dos investimentos e uma nova regra para a definição das alíquotas do ICMS.
  • 17.ago.2005 - O deputado Eduardo Paes (PSDB-RJ) afirmou que desapareceram cópias de dez notas fiscais da DNA, agência do publicitário Marcos Valério, que estavam em poder da CPI dos Correios. São cópias de notas de serviços prestados à Amazônia Celular e à Telemig, totalizando cerca de R$ 700 mil. Segundo ele, as notas não existem na contabilidade dessas operadoras de telefonia. As duas empresas de telefonia são controladas pelo Grupo Opportunity, do banqueiro Daniel Dantas.
  • 03.nov.2005 - Mais três deputados que participam da apuração do escândalo do mensalão reclamaram ontem que suas conversas estariam sendo monitoradas por grampos telefônicos, entre eles Eduardo Paes (PSDB-RJ). Integrante da CPI dos Correios, Paes disse estar grampeado desde o início dos trabalhos da comissão, há cinco meses. "Isso mostra a completa falta de respeito ao Estado democrático, é uma reprodução da polícia política e é a cara do governo Lula. O presidente não deve saber de nada, como já aconteceu outras vezes", ironizou. Para o tucano, a Agência Brasileira de Inteligência e a Polícia Federal são as responsáveis pelo grampo.
  • 05.mar.2006 - Sub-relator da CPI dos Correios, o deputado Eduardo Paes (PSDB) afirmou que pedirá a prorrogação da comissão que iria encerrar seus trabalhos em abril para investigar três novas denúncias do mensalão veiculadas ontem na revista "Veja". A primeira: a compra de apoio para o governo atingia 55 dos 81 deputados do PMDB. A segunda: o recebimento de dinheiro pelo apresentador Ratinho para elogiar Lula e a ex-prefeita Marta Suplicy na campanha de 2002. A terceira: a existência de uma fonte de recursos para o caixa dois dos aliados do governo na usina de Itaipu - com propina de US$ 6 milhões.
  • 06.jul.2006 - O deputado federal Eduardo Paes (PSDB) é o candidato a governador do Rio de Janeiro com a maior previsão de gastos de campanha. Segundo sua assessoria, a campanha está orçada em R$ 15 milhões. Paes foi o candidato com a maior variação patrimonial desde a última eleição de que participou, em 2002. Há quatro anos, ele informou ter um patrimônio avaliado em R$ 85.252,72. Agora, seus bens somam R$ 341.800, um crescimento de 300%.
  • 06.jan.2007 - O secretário estadual de Turismo do Rio, Eduardo Paes, desculpou-se ontem com os seis turistas europeus assaltados na Linha Vermelha e "aprisionados" por 40 minutos pelos bandidos, na quinta-feira, logo após desembarcarem no Aeroporto Internacional do Galeão. Apesar dos passeios, shows e jantares oferecidos pelo secretário, os dois alemães, três croatas e um austríaco anteciparam a volta para casa em nove dias: de 17 para 8 de janeiro.
  • 04.out.2007 - Ex-secretário-geral do PSDB e um dos principais críticos da corrupção no governo Lula durante a CPI dos Correios, o ex-deputado federal Eduardo Paes filiou-se ontem ao PMDB, aceitando convite do governador Sérgio Cabral, e disposto a aceitar o apoio do petista, caso consiga disputar a Prefeitura do Rio. Paes, secretário de Esportes e Turismo do Estado do Rio, admitiu receber apoio do presidente Lula "sem constrangimento nenhum".
  • 10.jun.2008 - O prefeito do Rio, Cesar Maia (DEM), questionou ontem a legalidade da futura candidatura do ex-secretário de Esportes e Lazer do Estado Eduardo Paes (PMDB) à sua sucessão. Segundo o blog que Maia assina, Paes foi exonerado do governo de Sérgio Cabral fora do prazo legal, que acabou no último dia 5. Maia afirmou que Paes só foi oficialmente exonerado em edição extra do "Diário Oficial" que circulou no dia 6. Cabral e Paes negam a acusação.
  • 23.jun.2008 - O ex-deputado federal Eduardo Paes foi escolhido candidato do PMDB à Prefeitura do Rio de Janeiro, em convenção tranqüila depois de divergências dentro do partido desde o ano passado. O resultado representa uma vitória do governador Sérgio Cabral Filho sobre seu principal oponente interno, o ex-governador Anthony Garotinho, presidente regional do partido. Há nove meses no partido, Paes derrotou o oponente Marcelo Itagiba, deputado federal e secretário de Segurança Pública na gestão da ex-governadora Rosinha Matheus.

Candidato a vice-prefeito: Muniz

Carlos Alberto Vieira Muniz            Nome completo: Carlos Alberto Vieira Muniz
Partido: PMDB
Idade: 64 anos *
Sexo:  masculino
Natural de: Rio de Janeiro (RJ)
Estado civil: casado
Grau de instrução declarado: superior completo
Ocupação declarada: engenheiro
Tem mandato atualmente? Não
Patrimônio declarado: R$ 2.911.884,81
Situação do CPF na Receita Federal: regular
Responde a processos na Justiça? não.

Já exerceu mandato executivo? Quais? Quando?

Não.

Fontes: TSE, TRE, arquivo da Folha de S.Paulo e o site www.politicosdobrasil.com.br
* Idade no dia da votação de primeiro turno
** As perguntas foram enviadas aos diretórios municipais dos partidos. Se você ainda não respondeu, entre em contato aqui.

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