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Perfil dos candidatos

 

Rio de Janeiro (RJ)

Solange

DEM (Democratas) - número 25

Solange Amaral Nome completo: Solange Amaral
Coligação: Experiência e Sensibilidade Para Mudar o Rio
DEM / PTC / PMN
Idade: 55 anos *
Sexo: feminino
Natural de: Niterói (RJ)
Estado civil: solteira
Grau de instrução declarado: superior completo
Ocupação declarada: psicóloga
Patrimônio declarado: R$ 963.062,05
Situação do CPF na Receita Federal: regular
Limite de gasto na campanha: R$ 6.500.000
Responde a processos na Justiça? não.
Candidato a vice: Pedro Fernandes

Veja a página oficial do candidato |Veja a página do candidato no TSE

Tem mandato atualmente? Qual?

Sim. Deputada federal

Já exerceu mandato executivo? Quais?

Não.

Como entrar em contato com o candidato

dep.solangeamaral@camara.gov.br

Dez perguntas para o candidato

  1. Qual o principal problema do município e que solução você propõe?

    Tenho duas prioridades: saúde e transporte. Quero ampliar experiências bem sucedidas na saúde e implementar novos projetos, como a marcação, por telefone ou internet, de consultas e exames. Vou lutar para a construção do corredor T5, que reduzirá em 50% o tempo de viagem entre a Penha e a Barra da Tijuca, além de reduzir o custo do trajeto. A implantação da linha 4 do metrô também será prioridade.

  2. Em março deste ano, auge da epidemia de dengue no Rio de Janeiro, quando 49 pessoas morreram no Estado, a Folha publicou matéria sobre a redução de valores aplicados no controle da doença nos últimos anos - tanto no âmbito municipal quanto no estadual. O que o candidato pretende fazer para evitar nova epidemia?

    A prevenção é essencial quando o assunto é saúde. Neste sentido, quero consolidar ações dentro e fora dos hospitais, como incentivo ao esporte e a hábitos saudáveis, além do atendimento preventivo e de campanhas de conscientização. Meu programa de governo inclui propostas como a construção de 25 postos e a expansão do Programa Remédio em Casa a portadores de doenças crônicas. Como a cidade conta com equipamentos da prefeitura, do Estado e da União, é fundamental a parceria.

  3. No ano passado, durante as repetidas investidas da PM e da Força Nacional no Rio de Janeiro, no Complexo do Alemão, escolas vizinhas à comunidade - entre elas seis municipais - ficaram sem aula por, pelo menos, 45 dias, por falta de segurança. O que o senhor pretende fazer para evitar que a violência afaste os jovens da escola?

    Vou investir em um plano municipal de segurança cidadã. Para dar segurança à população não é preciso armamento pesado nem enfrentamento. É preciso planejamento e prevenção. Por isso, defendo a figura da dupla composta por um guarda municipal e um policial militar. A dupla faria o policiamento na rua, prevenindo pequenos delitos e aumentando a sensação de segurança - não só nos arredores das escolas, mas em toda a cidade. Nos grandes centros comerciais, vou investir entre R$ 5,5 milhões e R$ 6 milhões na compra e instalação de câmeras, que vão auxiliar no planejamento da segurança.

  4. A Guarda Municipal deveria ter poder de polícia?

    Apresentei, recentemente, na Câmara dos Deputados, uma proposta de emenda constitucional que amplia as atribuições das Guardas Municipais, dando a elas poder de realizar ações de policiamento ostensivo nas cidades com população superior a um milhão de habitantes. Mas não sou a favor que a Guarda Municipal seja armada. Segurança pública é planejamento e prevenção.

  5. No início de junho, pela primeira vez, o Rio se tornou uma das quatro cidades finalistas para sediar as Olimpíadas de 2016. No mês passado, Lula assinou o projeto de lei que vai liberar R$ 85 milhões para a campanha da cidade. É válido investir tanto dinheiro para trazer a Olimpíada de 2016 para o Rio em detrimento de áreas prioritárias como habitação, saúde e educação?

    A realização da Olimpíada na cidade vai trazer inúmeros benefícios: movimentará a economia, gerará emprego e dará maior visibilidade à cidade no exterior. Fora que, assim como o Pan, a Olimpíada vai deixar um grande legado, que resultará na realização de eventos esportivos mundiais, o que, conseqüentemente, trará lucros para o Rio. A idéia não é tirar dinheiro de nenhuma outra área, mas que a Olimpíada gere receita a ser utilizada na promoção da qualidade de vida de nossos cidadãos.

  6. A cidade do Rio de Janeiro - ao lado de São Paulo, Belo Horizonte, Curitiba e Brasília - já superou a marca de um milhão de veículos circulando pelas ruas. Quais serão as principais ações para amenizar/ resolver os problemas de engarrafamento na cidade?

    Podemos modernizar e ampliar a central de transportes em funcionamento há mais de uma década - um sistema que calcula o tempo de fechamento e abertura dos sinais de acordo com o número de carros - para reduzir as retenções no trânsito. Podemos estudar a adoção de sistemas de monitoramento de veículos que calculem o tempo de viagem entre dois pontos da cidade para determinar qual o melhor trajeto para os motoristas. Podemos incentivar o transporte solidário para beneficiar os condutores de veículos com mais de duas pessoas a bordo com medidas como a permissão de uso das faixas seletivas em vias expressas. Podemos ampliar os 140 quilômetros de ciclovia da cidade, o segundo maior trecho da América Latina, e construir bicicletários para integrar as bicicletas com outros modais.

  7. O atual prefeito do Rio, Cesar Maia (DEM), não mantém relações muito amigáveis com o governador Sérgio Cabral e nem mesmo com o presidente Lula. O que fará para estreitar a parceria com estas esferas do poder público?

    Meu primeiro ato como prefeita será procurar o governador Cabral e o presidente Lula para apresentar a eles a minha proposta de trabalharmos juntos pelo Rio. Vamos trabalhar a seis mãos para o bem da cidade.

  8. Concorda com a candidatura de pessoas que respondem a processo na Justiça?

    Uma questão é o tipo de processo. Quem está no Poder Executivo, quem já desenvolveu tarefa executiva, muitas vezes tem processo, mas não necessariamente tem a decisão. A questão do processo criminal é importante.

  9. Apóia o aumento do limite de endividamento dos municípios previsto pela LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal), hoje de 120% da receita corrente líquida?

    O controle fiscal, na figura da LRF, é muito importante. Mas é preciso também cogitar a capacidade de pagamento, que é muito diferente entre as cidades. Tem de ser visto caso a caso. Dependendo das características de cada uma, do momento que a cidade vive, ela pode até se endividar mais. No entanto, ela tem também uma capacidade maior de pagamento.

  10. É a favor da aprovação de uma nova CPMF? Por quê?

    Não. O governo federal tem de ser capaz de garantir a saúde da população sem, no entanto, onerá-la ainda mais.

No arquivo da Folha

  • 01.ago.2002 - O candidato do PSDB à Presidência, José Serra, se reuniu anteontem com o prefeito do Rio, Cesar Maia (PFL), para tentar conter a debandada de pefelistas fluminenses para a candidatura de Ciro Gomes (PPS). Essa não é a primeira crise de Serra no Rio. Semanas antes, Solange Amaral se desentendera com a candidata a vice na chapa do tucano, Rita Camata (PMDB), que não teria se engajado na campanha de Solange quando foi ao Rio pedir votos para Serra.
  • 19.ago.2002 - Já no primeiro dia do horário eleitoral, a candidata do PFL ao governo do Rio, Solange Amaral, pretende mostrar que os concorrentes Jorge Roberto Silveira (PDT), Benedita da Silva (PT) e Rosinha Matheus (PSB) são "farinha do mesmo saco". Em 1998, a candidatura vitoriosa de Anthony Garotinho ao governo teve Benedita como vice na chapa. No mesmo ano, Garotinho era do PDT e tinha o apoio de Silveira, então prefeito de Niterói (RJ).
  • 10.mai.2008 - Candidata da continuidade no Rio, mas com o prefeito com popularidade em baixa, a deputada federal Solange Amaral (DEM) lançou ontem sua pré-candidatura à prefeitura tentando se descolar da gestão de Cesar Maia. Para isso, Solange se definiu como candidata "pós- Maia" – de "olhar para a frente". Pesquisa Datafolha de março mostrava Solange em terceiro lugar, com 9%, empatada com Fernando Gabeira (PV).

Candidato a vice-prefeito: Pedro Fernandes

Pedro Henrique Fernandes da Silva    Nome completo: Pedro Henrique Fernandes da Silva
Partido: DEM
Idade: 25 anos *
Sexo:  masculino
Natural de: Rio de Janeiro (RJ)
Estado civil: solteiro
Grau de instrução declarado: superior completo
Ocupação declarada: deputado
Tem mandato atualmente? Não
Patrimônio declarado: R$ 114.457,60
Situação do CPF na Receita Federal: regular
Responde a processos na Justiça? não.

Já exerceu mandato executivo? Quais? Quando?

Não.

Fontes: TSE, TRE, arquivo da Folha de S.Paulo e o site www.politicosdobrasil.com.br
* Idade no dia da votação de primeiro turno
** As perguntas foram enviadas aos diretórios municipais dos partidos. Se você ainda não respondeu, entre em contato aqui.

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