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Perfil dos candidatos

 

Rio de Janeiro (RJ)

Jandira Feghali

PC do B (Partido Comunista do Brasil) - número 65

Jandira Feghali Nome completo: Jandira Feghali
Coligação: Mudança pra Valer
PC do B / PSB / PTN / PHS
Idade: 51 anos *
Sexo: feminino
Natural de: Rio de Janeiro (RJ)
Estado civil: casada
Grau de instrução declarado: superior completo
Ocupação declarada: servidora pública federal
Patrimônio declarado: R$ 298.900,00
Situação do CPF na Receita Federal: regular
Limite de gasto na campanha: R$ 6.000.000,00
Responde a processos na Justiça? não.
Candidato a vice: Ricardo Maranhão

Veja a página oficial do candidato |Veja a página do candidato no TSE

Tem mandato atualmente? Qual?

Não.

Já exerceu mandato executivo? Quais?

Não.

Como entrar em contato com o candidato

jandira@jandira65.com.br

Dez perguntas para o candidato

  1. Qual o principal problema do município e que solução você propõe?

    A crise do setor de saúde, que culminou com a última epidemia de dengue. A assistência é precária, pois faltam médicos e profissionais de enfermagem. Além disso, em comunidades de baixa renda, há várias creches e postos de saúde fechados.  O Rio tem hoje a pior cobertura do Programa de Saúde da Família do Brasil, com menos de 7% da população atendida. A assistência materno-infantil carece de pré-natal qualificado e de maternidade. Vou implantar uma nova política de gerenciamento da rede de saúde numa estrutura em rede. Além disso, vou criar policlínicas 24 horas, integradas à rede hospitalar. Outra questão é o desemprego entre os jovens de 18 a 24 anos. O Rio tem a maior taxa entre as capitais brasileiras, o que abre espaço para o recrutamento do tráfico nas comunidades carentes. Para solucionar o problema, temos de ampliar, principalmente, os programas voltados para a formação profissional e para a geração de emprego.

  2. Em março deste ano, auge da epidemia de dengue no Rio de Janeiro, quando 49 pessoas morreram no Estado, a Folha publicou matéria sobre a redução de valores aplicados no controle da doença nos últimos anos - tanto no âmbito municipal quanto no estadual. O que o candidato pretende fazer para evitar nova epidemia?

    A dengue é uma doença previsível, com causa e vetores conhecidos. A forma de prevenir a epidemia também é conhecida. Em nossa gestão, vamos coordenar a atuação dos agentes de saúde dos três níveis de governo – municipal, estadual e federal – em prol da prevenção.

  3. No ano passado, durante as repetidas investidas da PM e da Força Nacional no Rio de Janeiro, no Complexo do Alemão, escolas vizinhas à comunidade - entre elas seis municipais - ficaram sem aula por, pelo menos, 45 dias, por falta de segurança. O que o senhor pretende fazer para evitar que a violência afaste os jovens da escola?

    A política de segurança deve ter um tripé: inteligência, repressão e prevenção. À prefeitura cabe a prevenção e a interferência integrada aos outros dois níveis de governo. No campo da prevenção, atuar no ordenamento do espaço urbano, iluminar a cidade, que está escura, e fazer políticas de ocupação do espaço público. No campo da educação, realizar políticas públicas inclusivas, especialmente, a educação de tempo integral - com ações integradas de cultura, esporte, inclusão digital, qualificação profissional e oportunidades de emprego aos jovens e suas famílias.

  4. A Guarda Municipal deveria ter poder de polícia?

    Sim, mas, para que isso ocorra, é preciso cumprir a Lei Orgânica do Município. A Guarda Municipal pode atuar na segurança. De início, é necessário que os guardas sejam considerados servidores estatutários. Além disso, seria indispensável que houvesse um período maior de treinamento. Por isso, pretendo aprimorar sua atuação e aumentar seu efetivo. A guarda deve focar na cidadania e atuar na prevenção primária do delito. Os guardas devem cuidar, ainda, da preservação do patrimônio, dos parques e das reservas e da educação no trânsito. Não deve ser caça-níquel em multas.

  5. No início de junho, pela primeira vez, o Rio se tornou uma das quatro cidades finalistas para sediar as Olimpíadas de 2016. No mês passado, Lula assinou o projeto de lei que vai liberar R$ 85 milhões para a campanha da cidade. É válido investir tanto dinheiro para trazer a Olimpíada de 2016 para o Rio em detrimento de áreas prioritárias como habitação, saúde e educação?

    Os R$ 85 milhões se referem aos gastos com a candidatura e com a elaboração dos projetos básicos. Não creio que seja uma quantia excessiva se comparada com ao retorno que a realização da Olimpíada trará para o Rio. Mesmo se não ganharmos, vários projetos poderão ser implementados, pois, eles fazem parte do plano de modernização da cidade nas áreas de transporte, de saneamento e de infra-estrutura, legado fundamental para a cidade.

  6. A cidade do Rio de Janeiro - ao lado de São Paulo, Belo Horizonte, Curitiba e Brasília - já superou a marca de um milhão de veículos circulando pelas ruas. Quais serão as principais ações para amenizar/ resolver os problemas de engarrafamento na cidade?

    A prioridade é reduzir o número de carros, o que será possível se implantarmos um novo planejamento de transportes de massa. Vamos transformar em metrô as linhas de trem da central até a Leopoldina e a zona oeste, priorizar o transporte sobre trilhos, substituir a linha T5 para ônibus, resgatar a antiga linha 6 do metrô e integrar os modais como ônibus e barcas. Além disso, precisamos criar soluções viárias para as áreas nodais de engarrafamento, licitar novas áreas, criar mais estacionamentos e evitar fluxo desnecessário de veículos no centro.

  7. O atual prefeito do Rio, Cesar Maia (DEM), não mantém relações muito amigáveis com o governador Sérgio Cabral e nem mesmo com o presidente Lula. O que fará para estreitar a parceria com estas esferas do poder público?

    A responsabilidade de um gestor é estabelecer parcerias com os governos federal e estadual e com as prefeituras da região metropolitana, buscando fortalecer a cidade.

  8. Concorda com a candidatura de pessoas que respondem a processo na Justiça?

    Em termos jurídico-constitucionais, somente se pode considerar a pessoa culpada depois de ter ido a julgamento e de ter sido condenada. De qualquer forma, enquanto a Justiça não toma uma decisão definitiva, os próprios eleitores devem se conscientizar de que o voto é importante e só deve ser dado a quem demonstre ter espírito público e biografia respeitável.

  9. Apóia o aumento do limite de endividamento dos municípios previsto pela LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal), hoje de 120% da receita corrente líquida?

    Melhorando a arrecadação e evitando a evasão dos impostos fica mais fácil realizar investimentos. Portanto, a gestão fiscal e financeira é fundamental para verificar a condição de endividamento das prefeituras. Por isso, é mais importante analisar a coerência e a compatibilidade dos programas de investimento das prefeituras para verificar a sua capacidade de pagamento. Esse é o elemento fundamental para verificar se o limite deve ou não ser aumentado, resguardado o princípio da autonomia federativa.

  10. É a favor da aprovação de uma nova CPMF? Por quê?

    Se para garantir a adequada assistência ao povo mostra-se necessário criar fontes vinculadas, devemos apoiar a nova CPMF - desde que não seja novamente desviada de finalidade. Não podemos esquecer, ainda, que este tipo de contribuição possibilita o acompanhamento e controle de transações financeiras no país e reduz a possibilidade de sonegação. A atual estrutura tributária do país, porém, tem de ser revista: para cada 1% de crescimento, a arrecadação fiscal aumenta em 2%. É neste contexto que se deve rediscutir a nova CPMF.

No arquivo da Folha

  • 30.set.1999 - O projeto da deputada Jandira Feghali (PC do B – RJ) para a Previdência foi derrotado na comissão de Seguridade Social da Câmara, etapa anterior à votação no plenário. Foram 29 votos contrários e 12 favoráveis. O projeto do governo – diferente do de Jandira - substitui a idade mínima para aposentadoria. Com ele, quem se aposenta mais tarde tem aumento do benefício.
  • 26.jun.2000 - Pela primeira vez o PC do B decidiu lançar um candidato próprio à Prefeitura do Rio de Janeiro. Escolhida por unanimidade, a deputada federal Jandira Feghali disse que o partido optou pela "renovação política" e pela tentativa de liderança da esquerda carioca – fragmentada, segundo a candidata.
  • 18.mai.2003 - Na última terça-feira, um projeto de lei da deputada Jandira Feghali (PC do B-RJ), que, entre outros ítens, obriga todas as emissoras de TV a exibirem pelo menos um filme brasileiro por semana, teve sua votação adiada na Câmara dos Deputados. Em tramitação desde 1991, o projeto iria passar pela Comissão de Constituição e Justiça, mas a votação foi obstruída por parlamentares que argumentam ser um ônus grande demais para as emissoras.
  • 30.set.2003 - Os deputados federais do PC do B Jandira Feghali (RJ) e Sérgio Miranda (MG), membros do comitê central, foram destituídos das funções partidárias por oito meses porque votaram contra a orientação do partido na reforma da Previdência. Dos 51 integrantes do comitê, 49 votaram a favor.
  • 01.dez.2005 - Relatora do projeto de lei do aborto na Câmara, a deputada Jandira Feghali (PC do B-RJ) vai modificar o texto original - o movimento feminista mostrou-se de acordo. A deputada manterá apenas a proposta de retirada do Código Penal dos artigos que tipificam crimes relacionados ao aborto consentido pela gestante. Os autores do projeto decidiram tirá-lo da pauta de votação para modificá-lo e reapresentá-lo para aumentar as chances de aprovação.
  • 02.set.2006 - A deputada federal Jandira Feghali (PC do B), candidata ao Senado pelo Rio, destinou R$ 3,8 milhões em emendas parlamentares em 2005 e 2006 à UFRJ (Universidade Federal do Rio) para a compra de equipamentos para treinar navegadores. Os simuladores, porém, estão sendo montados em um andar inteiro do Sindmar (Sindicato Nacional dos Oficiais Marítimos), presidido pelo marido de Feghali, Severino Almeida Filho. A aquisição dos computadores ocorreu por meio de convênio entre o sindicato e a UFRJ. "Não tem um centavo de dinheiro público que tenha passado pelo Sindmar, que não é dono do equipamento, mas mesmo assim investiu dinheiro para instalá-lo", disse Feghali.
  • 02.out.2006 - O deputado federal Francisco Dornelles (PP) é o novo senador eleito do Rio de Janeiro – ele assume a terceira cadeira do Estado no lugar de Saturnino Braga (PT). Com 100% das urnas apuradas, Dornelles teve 45,86% dos votos contra 37,54% de Jandira Feghali. Na véspera das eleições, Feghali tinha 6 pontos de vantagem em relação a Dornelles no Ibope e 12 no Datafolha.
  • 03.out.2006 - Na véspera e no dia da votação para o Senado, clientes da Oi e da TIM no Estado do Rio receberam em seus celulares mensagens que pediam para que não votassem em Jandira Feghali (PC do B) porque ela não acredita em Deus e defende o aborto. As mensagens apareciam nos celulares sem nenhum número de telefone associado, o que, segundo a polícia, dificultará as investigações. "Ninguém tem 12 pontos percentuais de vantagem na noite anterior à votação e perde por sete pontos de diferença no dia seguinte", disse Jandira. A Oi divulgou nota de repúdio às mensagens. A TIM não se manifestou.
  • 30.jun.2008 - O PC do B formalizou ontem a candidatura da ex-deputada federal Jandira Feghali à Prefeitura do Rio sem a esperada aliança com o PT. Na disputa à Prefeitura de São Paulo, Aldo Rebelo (PC do B) abriu mão da disputa em prol da união em torno da candidatura de Marta Suplicy (PT). O partido de Lula, por enquanto, segue com a pré-candidatura do deputado Alessandro Molon. Segundo pesquisa Datafolha de março, Jandira está tecnicamente empatada na liderança das intenções de voto com Marcelo Crivella (PRB).

Candidato a vice-prefeito: Ricardo Maranhão

Ricardo Moura de Albuquerque Maranhão Nome completo: Ricardo Moura de Albuquerque Maranhão
Partido: PSB
Idade: 54 anos *
Sexo:  masculino
Natural de: Recife (PE)
Estado civil: casado
Grau de instrução declarado: superior completo
Ocupação declarada: engenheiro
Tem mandato atualmente? Não
Patrimônio declarado: não possui bens a declarar
Situação do CPF na Receita Federal: regular
Responde a processos na Justiça? não.

Já exerceu mandato executivo? Quais? Quando?

Não.

Fontes: TSE, TRE, arquivo da Folha de S.Paulo e o site www.politicosdobrasil.com.br
* Idade no dia da votação de primeiro turno
** As perguntas foram enviadas aos diretórios municipais dos partidos. Se você ainda não respondeu, entre em contato aqui.

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