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Porto Velho (RO)
Adilson Siqueira
PSOL (Partido Socialismo e Liberdade) - número 50
Nome completo: Adilson Siqueira de AndradeIdade: 52 anos *
Sexo: masculino
Natural de: Manaus (AM)
Estado civil: solteiro
Grau de instrução declarado: superior completo
Ocupação declarada: professor de ensino superior
Patrimônio declarado: R$ 92.000,00
Situação do CPF na Receita Federal: regular
Limite de gasto na campanha: R$ 200.000,00
Responde a processos na Justiça? não.
Candidato a vice: Marisia Dias
Tem mandato atualmente? Qual?
Não.
Já exerceu mandato executivo? Quais?
Não.
Como entrar em contato com o candidato
Comitê: av. Carlos Gomes, 3464-A, Embratel, CEP 78905-230
Telefone: 0/xx/69/3225-8323
Dez perguntas para o candidato
- Porto Velho deve receber 90 mil habitantes nos próximos anos por conta da usina de Santo Antonio, que fica praticamente dentro do município. Na sua avaliação, a cidade está preparada para isso?
Não. Com a implantação de duas hidrelétricas e a chegada de cerca de 100 mil pessoas, a miséria e a violência tendem a aumentar. Também aumentará o índice de doenças tropicais como leishmaniose, malária e febre amarela, visto que o hospital destinado a tratar de doenças desse tipo não tem infra-estrutura para atender sequer a demanda atual. Os prejuízos serão incalculáveis.
- Em Porto Velho, apenas 30,6% das pessoas tinham acesso à água tratada, e o desperdício do recurso era de 78,8%, segundo o ISA (Instituto Socioambiental), até 2007. De que maneira a questão pode ser solucionada? Há alguma meta para os próximos anos?
A solução é investimento através da Caerd (Companhia de Águas e Esgoto do Estado de Rondônia) e uma intensa campanha educativa contra o desperdício. Chega a ser irônico a carência de água potável numa região como a Amazônia.
- Levantamento feito pela Folha aponta que Porto Velho foi a administração campeã em recursos do PAC em urbanização e saneamento por habitante (R$ 904,57). Na sua avaliação, esse dinheiro é hoje suficiente para atender as demandas para esse setor? O sr. considera que houve influência política do governo federal para a liberação desses recursos na atual gestão?
Sim. Entendemos que o recurso na ordem de R$ 650 milhões é suficiente, desde que aplicado de forma correta. Com relação à influência política, é óbvio que houve.
- Porto Velho está na lista dos 36 municípios onde foi constatado maior índice de desmatamento de agosto a dezembro do ano passado. O sr. acredita que possíveis embargos do governo federal a propriedades onde for constatada derrubada ilegal da floresta é a melhor solução?
Embargos não passam de paliativos. Só por meio de um processo maciço de educação ambiental, tanto para pequenos produtores rurais quanto para latifundiários, é possível despertar a consciência que desmatar é um grande prejuízo. É necessário e urgente que o governo invista em tecnologias capazes de subsidiar os produtores para um melhor aproveitamento dos espaços rurais.
- As escolas da rede municipal de Porto Velho apresentaram piora no último Ideb entre alunos da oitava série. O município ainda possui um dos piores índices entre as capitais. O que explica essa situação? O que fazer para reverter esse quadro?
A falta de capacitação permanente para professores e equipe técnico-pedagógica é o principal fator. Outro fator importante é a falta de uma infra-estrutura que dê suporte ao ensino e à aprendizagem, a exemplo da falta de um programa de inclusão digital. Some-se a isso o fato de a prefeitura pagar um dos piores salários do país para os profissionais da educação e a falta de um programa que incentive a integração entre a escola e a comunidade.
- Qual o principal problema do município e que solução você propõe?
O maior problema é o desemprego. Não existe uma política de capacitação profissional em Porto Velho que habilite os jovens a ingressar no mercado de trabalho. Uma das soluções é priorizar a criação e implantação de unidade de ensino que permita o acesso desses jovens a uma capacitação técnico-profissional. A falta de estímulo dos poderes públicos tem levado os jovens ao submundo do crime.
- Apóia o aumento do limite de endividamento dos municípios previsto pela LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal), hoje de 120% da receita corrente líquida?
Não. O atual governo federal, em mais uma manobra contábil, transformou a dívida externa em dívida interna. No Orçamento da União já há uma reserva percentual para a amortização dos juros dessa dívida, agora interna, paga aos bancos que compraram esses títulos. Assim, defendemos uma urgente auditoria da dívida pública, tanto da União quanto do município de Porto Velho.
- É a favor da aprovação de uma nova CPMF? Por quê?
Não. A CPMF foi criada como imposto provisório, destinado exclusivamente à saúde. O atual governo desviou sua finalidade. A não-existência de recurso para a saúde deve-se ao pagamento dos juros da dívida interna e à corrupção que se estabeleceu nesse e em outros setores. Precisamos, sim, de uma reforma tributária que taxe as grandes fortunas e não sacrifique mais uma vez a classe média.
- Concorda com a candidatura de pessoas que respondem a processo na Justiça?
Não. A tolerância com essa questão faz com que criminosos e pessoas descomprometidas com a coisa pública busquem um mandato para se proteger, permitindo a ampliação da impunidade.
- A Guarda Municipal deveria ter poder de polícia?
Não. Entendemos que a Guarda Municipal deve ser o elo do poder municipal com a população do município, ou seja, que possa, além de atuar na segurança do patrimônio público, orientar a sociedade de forma educativa, como no trânsito, por exemplo.
Candidato a vice-prefeito: Marisia Dias
Nome completo: Marisia Dias OliveiraPartido: PSOL
Idade: 56 anos *
Sexo: feminino
Natural de: Gilbués (PI)
Estado civil: divorciada
Grau de instrução declarado: superior completo
Ocupação declarada: professora de ensino médio
Tem mandato atualmente? Não
Patrimônio declarado: R$ 95.000,00
Responde a processos na Justiça? não.
Já exerceu mandato executivo? Quais? Quando?
Não.
Fontes: TSE, TRE, arquivo da Folha de S.Paulo e o site www.politicosdobrasil.com.br
* Idade no dia da votação de primeiro turno
** As perguntas foram enviadas aos diretórios municipais dos partidos. Se você ainda não respondeu, entre em contato aqui.
