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Perfil dos candidatos

 

Porto Alegre (RS)

Luciana Genro

PSOL (Partido Socialismo e Liberdade) - número 50

Luciana Krebs Genro Nome completo: Luciana Krebs Genro
Coligação: Sol e Verde
PSOL / PV
Idade: 37 anos *
Sexo: feminino
Natural de: Santa Maria (RS)
Estado civil: casada
Grau de instrução declarado: superior incompleto
Ocupação declarada: deputada
Patrimônio declarado: R$ 119.000,00
Situação do CPF na Receita Federal: regular
Limite de gasto na campanha: R$ 1.200.000,00
Responde a processos na Justiça? não.
Candidato a vice: Edison Pereira

Veja a página oficial do candidato |Veja a página do candidato no TSE

Tem mandato atualmente? Qual?

Sim. Deputada federal

Já exerceu mandato executivo? Quais?

Não.

Como entrar em contato com o candidato

Comitê: Rua da República, 108, Cidade Baixa
Porto Alegre (RS)

Dez perguntas para o candidato

  1. Os dados do Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) mostram que o desempenho dos estudantes do ensino fundamental está bem longe do desejável. A cidade é apenas a 14ª entre as capitais brasileiras. Que tipo de mudanças a prefeitura terá que operar para melhorar a qualidade do ensino nas escolas públicas?

    Defendemos a superação da escola que "educa" pela exclusão e impõe a muitos o fracasso escolar. Nosso programa defende um movimento pedagógico que substitua o modelo fragmentário e excludente. Iremos trabalhar para a superação dos problemas, assegurando condições para a participação de todos os sujeitos no debate democrático sobre os problemas das escolas, investindo na formação dos trabalhadores em educação.

  2. O orçamento participativo é uma política de decisão de gasto público que vige desde o início dos anos 90. Qual a perspectiva desse tipo de consulta durante a sua gestão?

    Vamos convidar os participantes do Orçamento Participativo para contribuírem no aperfeiçoamento dos fóruns democráticos existentes e na criação de novos. Vamos convocar a cidade para exercer o controle social sobre as ações do governo, seja através de conselhos legítimos e representativos, seja mediante mecanismos como plebiscitos. As assembléias populares terão poder na definição das prioridades da cidade.

  3. Uma pesquisa recente revelou que é cada vez menor a idade das crianças e adolescentes que passam o dia nas ruas de Porto Alegre trabalhando ou pedindo esmolas: 20% delas têm menos de seis anos. Que tipo de medidas você pretende tomar para corrigir esta situação?

    A escola será porta de entrada ao atendimento da criança e sua família, detectando casos de violência doméstica e encaminhando para a Fundação de Assistência Social e Cidadania. O desemprego dos pais deve ser combatido. Será realizado um trabalho de integração de diretores, professores, pais e alunos. Vamos garantir creche e escola infantil para todas as crianças de zero a cinco anos. É preciso ampliar a rede municipal a fim de obter espaço para a realização de atividades no turno inverso e integrar as escolas aos bairros.

  4. Embora seja visto como modelo, o sistema de faixas exclusivas para ônibus parece dar sinais de esgotamento, em especial durante o horário de pico. A construção do metrô será uma prioridade dentro da política de transportes da prefeitura?

    Sim, vamos lutar para que o governo federal priorize Porto Alegre nos investimentos em metrô. Cidades como Belo Horizonte, Recife e outras, conseguiram colocar recursos para os seus metrôs dentro do PAC, mas Porto Alegre ficou de fora.

  5. Porto Alegre enfrenta um problema crônico de superlotação no sistema de saúde que costuma ser atribuído aos pacientes do interior do Estado que buscam atendimento na capital. Que tipo de política você pretende implementar para diminuir as filas dos postos de saúde e dos hospitais?

    Cortar 70% dos gastos com cargos de confiança e pela metade os gastos em publicidade. Assim, teremos R$ 27 milhões a mais para investir. Isso tornará possível dobrar os investimentos em assistência social, saúde, educação, meio ambiente e segurança, conforme os valores executados em 2007. O investimento na atenção básica também permitirá reduzir a superlotação dos hospitais, ao garantir o foco na prevenção.

  6. Qual o principal problema do município e que solução você propõe?

    Nas regiões mais pobres, a violência é cada vez mais assustadora, muitas vezes a comunidade torna-se refém do tráfico de drogas. O medo está presente em toda a cidade, medo de assalto, seqüestro relâmpago, roubo do carro, entre outros. A prefeitura precisa atuar na prevenção da violência, defendendo as pessoas e resgatando a juventude abandonada, sempre em busca de justiça.

  7. Apóia o aumento do limite de endividamento dos municípios previsto pela LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal), hoje de 120% da receita corrente líquida?

    Sim. E apóio também a criação de uma Lei de Responsabilidade Social, que obrigue os governantes a gastarem o dinheiro público apenas no que interessa à população.

  8. É a favor da aprovação de uma nova CPMF? Por quê?

    Não. É um imposto injusto. O governo tem dinheiro de sobra, pois até aumentou o superávit primário para 2008 e 2009.

  9. Concorda com a candidatura de pessoas que respondem a processo na Justiça?

    Depende de quem promove o processo. Se for o Ministério Público, não concordo que concorra, mas se for de um indivíduo, sim, pois há sempre a possibilidade do processo ser uma perseguição política.

  10. A Guarda Municipal deveria ter poder de polícia?

    A Guarda Municipal deve desenvolver um policiamento comunitário e cuidar das pessoas, e não só do patrimônio.

No arquivo da Folha

  • 16.mar.2000 - As disputas internas do PT no governo gaúcho, provocadas pela greve dos professores no Estado, causaram punição à deputada estadual Luciana Genro (PT). Ela foi proibida de se manifestar pela bancada durante um mês e afastada da vice-presidência da comissão de educação da Assembléia Legislativa. O motivo foi ela ter votado contra o veto do governador Olívio Dutra (PT) ao projeto que previa o fim da sobreposição de níveis do magistério (diminuição de variações salariais entre diferentes estágios profissionais). Luciana disse que, ao votar contra a orientação partidária, defendeu uma bandeira do PT, de "historicamente estar ao lado dos movimentos sindicais".
  • 4.nov.2002 - A deputada federal eleita Luciana Genro, 31, defende o rompimento do acordo do Brasil com o FMI, argumentando que o fundo é "inimigo" do país. "Lula tem de sentar à mesa de negociação respaldado por uma população que tem consciência de que o FMI é nosso inimigo", diz ela, integrante de uma das correntes de esquerda do PT. Critica também o ex-presidente José Sarney, a quem se refere como representante das oligarquias. "[Ele] não é uma pessoa para compor um governo que se propõe a fazer mudanças profundas e reais."
  • 27.jun.2003 - A senadora Heloísa Helena (PT-AL) e os deputados federais João Fontes (PT-SE), Babá (PT-PA) e Luciana Genro (PT-RS), da ala "radical" do partido, foram os principais oradores de um ato contra a reforma da Previdência que reuniu cerca de 600 pessoas no centro do Rio, segundo a PM. Eles criticaram a direção do PT, que ameaça expulsá-los.
  • 15.dez.2003 - A senadora Heloísa Helena (AL), e os deputados Babá (PA), Luciana Genro (RS) e João Fontes (SE) foram expulsos do PT. Segundo a acusação, eles não cumpriram deliberação das bancadas, romperam com a fidelidade partidária, opuseram-se às diretrizes do partido, encabeçaram atos públicos contra a política do governo, incitaram vaias contra dirigentes, atacaram petistas que têm cargo no governo, atacaram membros do PT, votaram contra e lideraram oposição depois de haver fechamento de questão sobre projetos, aliaram-se às principais lideranças do PFL e do PSDB. Luciana Genro afirmou que o PT trai suas bandeiras históricas e estava se degenerando como partido de esquerda.
  • 7.jun.2004 - Lideradas pela senadora Heloísa Helena (AL) e pelos deputados federais João Fontes (SE), Luciana Genro (RS) e Babá (PA), cerca de 700 pessoas, vindas de 22 Estados, definiram ontem, em Brasília, o nome da nova legenda política a ser lançada no país. O PSOL (Partido do Socialismo e da Liberdade) terá Helena como pré-candidata a presidente em 2006.
  • 22.jun.2005 - O depoimento do petista Miro Teixeira (RJ) no Conselho de Ética teve momentos de tensão protagonizados por dois ex-integrantes do partido. A gaúcha Luciana Genro, do recém-criado PSOL, disse que acreditava nas acusações do deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) porque conhecia de perto a cúpula petista: "Sei que parte da cúpula do PT vem se corrompendo, fazendo acordos espúrios", disse.
  • 21.dez.2005 - A deputada Luciana Genro (RS) chamou o pagamento da convocação de "mensalão oficial". Mas, em vez de desistir do recebimento, anunciou que doará a quantia ao partido. Só 2 dos 6 parlamentares do PSOL abriram mão do dinheiro.
  • 20.abr.2008 - Os "campeões" no uso da verba de divulgação negaram o uso do dinheiro com fins eleitorais, embora alguns reconheçam que o material ajuda a valorizar a imagem do parlamentar. Luciana Genro (RS), pré-candidata do PSOL em Porto Alegre, reconhece que a verba lhe dá "uma vantagem em relação a quem não tem mandato", mas diz que os boletins são distribuídos em todo o Estado e tratam de questões relativas ao país.

Candidato a vice-prefeito: Edison Pereira

Edison Pereira de Souza Nome completo: Edison Pereira de Souza
Partido: PV
Idade: 56 anos *
Sexo:  masculino
Natural de: Porto Alegre (RS)
Estado civil: casado
Grau de instrução declarado: superior completo
Ocupação declarada: advogado
Tem mandato atualmente? Não
Patrimônio declarado: R$ 635.000,00
Situação do CPF na Receita Federal: regular
Responde a processos na Justiça? não.

Já exerceu mandato executivo? Quais? Quando?

Não.

Fontes: TSE, TRE, arquivo da Folha de S.Paulo e o site www.politicosdobrasil.com.br
* Idade no dia da votação de primeiro turno
** As perguntas foram enviadas aos diretórios municipais dos partidos. Se você ainda não respondeu, entre em contato aqui.

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