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Perfil dos candidatos

 

Porto Alegre (RS)

Manuela

PC do B (Partido Comunista do Brasil) - número 65

Manuela Pinto Vieira D'Ávila Nome completo: Manuela Pinto Vieira D'Ávila
Coligação: Porto Alegre é Mais
PC do B / PPS / PR / PT do B / PMN / PSB / PTN
Idade: 27 anos *
Sexo: feminino
Natural de: Porto Alegre (RS)
Estado civil: solteira
Grau de instrução declarado: superior completo
Ocupação declarada: jornalista e redatora
Patrimônio declarado: R$ 42.500,00
Situação do CPF na Receita Federal: regular
Limite de gasto na campanha: R$ 3.500.000,00
Responde a processos na Justiça? não.
Candidato a vice: Berfran Rosado

Veja a página oficial do candidato |Veja a página do candidato no TSE

Tem mandato atualmente? Qual?

Sim. Deputada federal

Já exerceu mandato executivo? Quais?

Não.

Como entrar em contato com o candidato

Comitê: Rua Santo Antônio, 58, Floresta
Porto Alegre (RS)

Dez perguntas para o candidato

  1. Os dados do Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) mostram que o desempenho dos estudantes do ensino fundamental está bem longe do desejável. A cidade é apenas a 14ª entre as capitais brasileiras. Que tipo de mudanças a prefeitura terá que operar para melhorar a qualidade do ensino nas escolas públicas?

    Adotaremos turno extra para reforçar a educação, oferecendo almoço na escola. Vamos garantir o acesso de professores e alunos ao mundo digital. Nosso programa prevê um computador para cada professor, a melhoria dos equipamentos já disponíveis nos laboratórios de informática e a instalação de novos computadores.

  2. O orçamento participativo é uma política de decisão de gasto público que vige desde o início dos anos 90. Qual a perspectiva desse tipo de consulta durante a sua gestão?

    Nós iremos manter o Orçamento Participativo, esta é uma conquista dos gaúchos e deve ser preservado, assim como a governança solidária local.

  3. Uma pesquisa recente revelou que é cada vez menor a idade das crianças e adolescentes que passam o dia nas ruas de Porto Alegre trabalhando ou pedindo esmolas: 20% delas têm menos de seis anos. Que tipo de medidas você pretende tomar para corrigir esta situação?

    No caso das crianças de zero até seis anos, uma das causas disso é a escassez de vagas nas creches. Vamos aumentar o número de vagas. Temos que integrar as políticas sociais nos três níveis, superando divergências políticas. O relacionamento tem que ser institucional, para a solução dos problemas da população. Existem programas que focam a juventude, outros que focam as mulheres em situação de risco, precisamos integrá-los.

  4. Embora seja visto como modelo, o sistema de faixas exclusivas para ônibus parece dar sinais de esgotamento, em especial durante o horário de pico. A construção do metrô será uma prioridade dentro da política de transportes da prefeitura?

    A prioridade será a integração das políticas de transporte. Vamos iniciar a construção do metrô, racionalizar, modernizar e integrar o sistema de transporte público de Porto Alegre, assim como o sistema da região metropolitana. Precisamos de um sistema que permita a cobrança de tarifa única e para garantir o acesso da população ao emprego, ao estudo e ao lazer.

  5. Porto Alegre enfrenta um problema crônico de superlotação no sistema de saúde que costuma ser atribuído aos pacientes do interior do Estado que buscam atendimento na capital. Que tipo de política você pretende implementar para diminuir as filas dos postos de saúde e dos hospitais?

    Essencialmente é um problema de gestão, pois temos um sistema que não se comunica, e por falta de integração gera um número enorme de consultas perdidas. Com medidas como a informatização do sistema, isso melhora. Não se investe em prevenção. Porto Alegre, em 10 anos implantou pouco mais de 80 equipes, enquanto o porte da cidade exige mais de 300 equipes.

  6. Qual o principal problema do município e que solução você propõe?

    Porto Alegre precisa de uma política municipal de desenvolvimento, disputar os investimentos que tem vindo para o Estado, aproveitar o bom momento da economia nacional. Vamos criar a Secretaria Municipal de Desenvolvimento, unificar os procedimentos para abrir novos negócios, e instituir uma política de isenções fiscais para empresas da alta tecnologia.

  7. Apóia o aumento do limite de endividamento dos municípios previsto pela LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal), hoje de 120% da receita corrente líquida?

    A discussão sobre o limite de endividamento é apenas a ponta do iceberg, é preciso se rediscutir todo o pacto federativo. Irei buscar recursos para a cidade em todas as fontes, mas iremos ter o cuidado de manter uma gestão equilibrada e responsável.

  8. É a favor da aprovação de uma nova CPMF? Por quê?

    Sim, votei a favor da CSS (Contribuição Social para a Saúde) por acreditar que temos que melhorar a saúde. Não existe outra forma de o Sistema Único de Saúde custear as ações e programas de saúde além dos recursos públicos. Embora a contribuição seja pequena, sua alíquota é de 0,1%, o que representa apenas 10 centavos em cada 100 reais de movimentação financeira, seu impacto para a saúde é imenso.

  9. Concorda com a candidatura de pessoas que respondem a processo na Justiça?

    Eu respeito os rigores e os procedimentos legais. Eu acredito que são estes princípios que nos protegem e guardam a nossa democracia. O princípio de que só se considera alguém culpado após um processo transitado em julgado protege a nossa sociedade.

  10. A Guarda Municipal deveria ter poder de polícia?

    A Constituição atribui competência exclusiva aos estados sobre os sistemas de segurança pública, isso tem estimulado a omissão dos municípios. Nós vamos acabar com a omissão da prefeitura na segurança pública de Porto Alegre. Vamos usar a Guarda Municipal para devolver aos cidadãos esses espaços públicos.

No arquivo da Folha

  • 8.out.2006 - De Manuela D'Ávila (PC do B), 25, campeã de votos para deputado federal no Rio Grande do Sul, sobre sua experiência como vereadora em Porto Alegre: "Difícil. Tem vereador com mais tempo de mandato que eu de vida".
  • 21.dez.2006 - Dois dias depois de ter mantido a defesa da decisão de aumentar em 91% os salários dos congressistas, o presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PC do B-SP), reconheceu ontem que errou. A deputada federal eleita Manuela D'Ávila (PC do B-RS) defendeu a atuação de Aldo Rebelo. De acordo com Manuela, Aldo está sendo vítima de "linchamento" por causa da discussão do aumento salarial. "Acho que houve um linchamento descabido sobre Aldo. Foi ele o responsabilizado", disse ela, que considera "muito dinheiro" um possível salário de R$ 24,5 mil.
  • 23.mar.2007. A deputada Manuela D'Ávila (PC do B-RS) ouviu de membros da Frente Parlamentar do Esporte pedido para que o projeto da Copa-14 seja um dos alvos do grupo. A presidente da frente aceitou. Mas, segundo ela, o interesse maior é discutir o esporte como meio de inclusão social.
  • 29.jul.2007 - Aprovado pela Câmara dos Deputados e em trâmite no Senado Federal, um projeto de lei que traz novas regulamentações para o estágio divide opiniões de estudantes, universidades e empresas. Se for sancionada, a lei limitará o estágio a 6 horas diárias (30 horas semanais), determinará um recesso de 30 dias a cada ano de estágio e reduzirá a carga horária à metade durante o período de provas. "Esses benefícios garantem que estágio e estudo sejam complementares, e não contraditórios", defende a deputada Manuela D'Ávila (PC do B-RS), relatora do projeto. Entretanto, há dúvidas sobre o impacto que as regras poderão ter na oferta de estágios e nos valores de bolsas-auxílio. Outra crítica mira elementos que vêm da legislação trabalhista, como as férias.
  • 5.ago.2007 - Aos 25 anos e formada em jornalismo, a deputada Manuela D'Ávila (PC do B) se elegeu vereadora de Porto Alegre em 2004. Deixou o cargo para disputar, em 2006, vaga na Câmara. Ela diz não ser jovem demais para disputar a prefeitura. "Não é a idade que prepara. Vejo muita gente mais velha que todos os dias demonstra não estar preparada para ocupar os cargos que ocupam. Não estou me referindo ao presidente Lula, tá?".
  • 12.ago.2007 - Da deputada federal Manuela D'Ávila (PC do B-RS) sobre seminário realizado pelo PSDB, no qual chegou-se à conclusão de que "a economia vai bem, mas o governo vai mal". "A avaliação dos tucanos sobre o governo Lula só prova que as coisas melhoraram, já que, no tempo deles, até a economia ia mal."
  • 23.mar.2008 - Com trajetórias semelhantes, de partidos de esquerda e ligadas a movimentos sociais, três mulheres vão disputar as eleições para a Prefeitura de Porto Alegre (RS). Embora o cenário seja inusitado, as três pré-candidatas -as deputadas federais Maria do Rosário (PT), 41, Luciana Genro (PSOL), 37, e Manuela D'Ávila (PC do B), 26- afirmam que ainda existe muito machismo na política. O preconceito, segundo elas, surgiu principalmente quando apareceram no cenário eleitoral. Manuela se incomoda em ser chamada de musa do Congresso.

Candidato a vice-prefeito: Berfran Rosado

Antônio Berfran Acosta Rosado Nome completo: Antônio Berfran Acosta Rosado
Partido: PPS
Idade: 49 anos *
Sexo:  masculino
Natural de: Rosário do Sul (RS)
Estado civil: casado
Grau de instrução declarado: superior completo
Ocupação declarada: engenheiro
Tem mandato atualmente? Sim
Patrimônio declarado: R$ 311.000,00
Situação do CPF na Receita Federal: regular
Responde a processos na Justiça? não.

Já exerceu mandato executivo? Quais? Quando?

Não.

Fontes: TSE, TRE, arquivo da Folha de S.Paulo e o site www.politicosdobrasil.com.br
* Idade no dia da votação de primeiro turno
** As perguntas foram enviadas aos diretórios municipais dos partidos. Se você ainda não respondeu, entre em contato aqui.

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