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Perfil dos candidatos

 

São Paulo (SP)

Geraldo Alckmin

PSDB (Partido da Social Democracia Brasileira) - número 45

Geraldo José Rodrigues Alckmin Filho Nome completo: Geraldo José Rodrigues Alckmin Filho
Coligação: São Paulo na Melhor Direção
PTB / PSDB / PHS / PSL / PSDC
Idade: 55 anos *
Sexo: masculino
Natural de: Pindamonhangaba (SP)
Estado civil: casado
Grau de instrução declarado: superior completo
Ocupação declarada: médico
Patrimônio declarado: R$ 756.667,43
Situação do CPF na Receita Federal: regular
Limite de gasto na campanha: R$ 25.000.000,00
Responde a processos na Justiça? não.
Candidato a vice: Campos Machado

Veja a página oficial do candidato |Veja a página do candidato no TSE

Tem mandato atualmente? Qual?

Não.

Já exerceu mandato executivo? Quais?

Sim. Prefeito de Pindamonhangaba (1977-1982), vice-governador (1994-2001), governador (2001-2002; 2002-2006)

Dez perguntas para o candidato

  1. Segundo o Datafolha, o trânsito é considerado ruim/péssimo por 77% dos entrevistados. Em maio, a cidade registrou congestionamento recorde de 266 km às 19h30. Você pretende manter a restrição à circulação de caminhões na cidade? Vai mudar as regras do rodízio? Acha que a implementação de pedágio urbano pode melhorar o trânsito na capital?

    Vamos disciplinar a circulação de caminhões e implantar Centros de Distribuição de Cargas com objetivo de melhorar o fluxo de cargas. Para diminuir os congestionamentos, ofereceremos transporte coletivo. Vamos incentivar as pessoas a deixarem os carros em casa. Investimentos em Metrô e em corredores de ônibus com faixas de ultrapassagem serão prioridades. Não pretendemos fazer mudanças no rodízio e não vamos implantar o pedágio urbano porque São Paulo precisa oferecer transporte público de qualidade. O poder público tem falhado nisso. Não é razoável agora passar a conta para a população.

  2. Quase metade dos paulistanos reprova o transporte público, segundo o Datafolha. Viagens a bairros do extremo sul da cidade, como Grajaú e Capão Redondo, podem durar até quatro horas. Somente a extensão do metrô é notoriamente insuficiente para o tamanho da cidade. Quais são suas propostas para melhorar o sistema de transporte coletivo?

    Investiremos no Metrô para, em parceria com o Governo do Estado, ampliar a linha 5 (Santo Amaro), interligando-a a estação Chácara Klabin (linha 2). Faremos a linha 7, da Freguesia do Ó à estação São Joaquim (linha1) e à Vila Prudente. Priorizaremos a construção de corredores de ônibus, com ultrapassagem, e instalaremos paradas maiores, com vários pontos. Os terminais serão reformados. A CET e a SPTrans vão receber investimentos em tecnologia e recursos humanos. Os semáforos inteligentes entrarão no lugar dos mecânicos. Faremos obras de engenharia de tráfego que acabem com gargalos e moto-faixas, para evitar acidentes de trânsito.

  3. É a favor do atual modelo dos CEUs? Que mudanças pretende implementar? Qual sua proposta concreta para resolver o déficit no número de vagas nas creches municipais? Por que tal problema não foi resolvido nestes anos?

    Vamos criar o Programa de Atenção Integral à Criança (PAIC) para articular a rede de CEUs e as secretarias municipais de Educação, Esportes, Cultura, Assistência e Desenvolvimento Social, com o objetivo de realizar atividades diárias para os alunos da rede municipal de ensino, priorizando as regiões com os piores índices de vulnerabilidade social. Com aproveitamento e ampliação de prédios já existentes, vamos ampliar a oferta de vagas em creches para crianças de até três anos e fazer um grande esforço para zerar o déficit de vagas nos EMEIs, para crianças maiores, em curto prazo de tempo.

  4. A Folha publicou em maio pesquisa da Secretaria Municipal de Saúde segundo a qual 43% dos habitantes da região metropolitana de São Paulo saem de suas cidades para ter atendimento médico na capital. O que você pretende fazer para melhorar a saúde na cidade e dar conta da demanda? Acredita que a solução para a saúde pública é dar a administração de unidades de saúde à iniciativa privada, como vem sendo feito com as unidades da AMA (Assistência Médica Ambulatorial) e alguns hospitais?

    Vamos criar o "distrito sanitário", que permitirá à população acesso integrado às unidades do PSF (Programa de Saúde da Família), UBS (Unidade Básica de Saúde), AMA (Assistência Médica Ambulatorial), aos 10 CEs (Centros de Especialidades) que serão criados e a prontos-socorros e hospitais na sua própria regiçao. A rede prevê a construção de hospitais em Parelheiros, Brasilândia e na zona leste. Faremos cinco laboratórios de análises clínicas, centros de diagnóstico de imagem para dar suporte aos CEs. Vamos ter saúde bucal e saúde mental, para problemas ligados ao alcoolismo e às drogas. Incentivaremos a ida médicos para unidades em bairros afastados.

  5. São Paulo tem um dos maiores déficits habitacionais do país. Qual a solução para esse problema, e quanto tempo é preciso para resolvê-lo? Como conter o avanço das favelas nos centros urbanos?

    Uma das frentes é a criação de moradias populares, subsidiadas para a população de menor renda. Outra frente é reurbanização de favelas, com transferência das populações residentes em áreas de risco e de proteção ambiental. Serão também adotadas políticas de incentivo à reocupação de áreas degradadas, mas com infra-estrutura, como as áreas centrais. Vamos criar pólos urbanos regionais, transformando bairros descentralizados em novas centralidades, com escolas, creches, hospitais, centros de compras e lazer. Reduziremos impostos, como forma de atrair empresas para estes pólos e novas centralidades.

  6. Qual o principal problema do município e que solução você propõe?

    Reduzir as desigualdades e dar a São Paulo o desenvolvimento que merece são os principais desafios. Para enfrentá-los, vamos oferecer saúde, com atendimento integrado entre os programas já existentes e os que serão criados. Vamos oferecer transporte coletivo de qualidade, que terá forte impacto na melhoria do trânsito. Vamos colocar as crianças nas escolas, com a ampliação do número de vagas em creches e EMEIS. Temos que dar a todos os cidadãos moradia, com água, esgoto, ruas claras e seguras, com aumento do efetivo da GCMs, que atuará de forma integrada com as polícias Civil e Militar.

  7. Apóia o aumento do limite de endividamento dos municípios previsto pela LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal), hoje de 120% da receita corrente líquida?

    Sim, o aumento é correto. São Paulo, com 11 milhões de habitantes, assim como outras grandes capitais, deve ser autorizada a adotar os mesmos critérios de endividamento público dos Estados. Vamos investir com responsabilidade e de forma criteriosa e economizar no custeio da máquina administrativa, a exemplo do que foi feito no governo Mário Covas, quando, na prática, antecipamos os princípios da Lei de Responsabilidade Fiscal, aprovada somente em maio de 2000. Faremos um esforço para melhorar a relação DCL/RCL (Dívida Consolidada Líquida/ Receita Corrente Líquida) e recuperar a capacidade de investimento do município, sem aumento de impostos.

  8. É a favor da aprovação de uma nova CPMF? Por quê?

    Sou contra. De acordo com a Constituição, as ações e serviços de saúde são de relevância pública e, portanto, deveriam merecer financiamento prioritário do governo. Se houvesse critério na aplicação da receita fiscal e uma definição mais clara das prioridades para os gastos públicos, bastaria ao governo regulamentar a Emenda Constitucional nº 29, promulgada desde 2000, que garante verbas para a saúde, sem necessidade de aumentar a já excessiva carga tributária, em prejuízo do desenvolvimento do País.

  9. Concorda com a candidatura de pessoas que respondem a processo na Justiça?

    Estou de acordo com o entendimento do Supremo Tribunal Federal de que não deve haver restrição aos direitos políticos de qualquer cidadão, sem que este tenha sido condenado em última instância. Acima de tudo, há de se confiar no julgamento do eleitor, que tem um papel fundamental na democracia.

  10. A Guarda Municipal deveria ter poder de polícia?

    Vamos criar a Secretaria Municipal de Segurança Urbana e Cidadã. A Guarda Civil Metropolitana terá uma ação cada vez mais preventiva, mas ostensiva em escolas, equipamentos de saúde e de esportes, terminais de ônibus, parques, praças e áreas de proteção ambiental. Vamos ampliar a GCM de 6,3 mil efetivos para 10 mil. A GCM terá suas ações integradas às ações da Polícia Militar, Civil e Federal. Vamos instalar 18 mil câmeras de vídeo na cidade e dar eficiência ao sistema de iluminação pública. As áreas de atuação deverão ser as mesmas das polícias estaduais, o que permitirá a otimização de recursos e a complementação dos trabalhos policiais.

No arquivo da Folha

  • 24.mar.1994 - "O Código de Defesa do Consumidor está comemorando seu terceiro aniversário de vigência." Assim o deputado federal Geraldo Alckmin (PSDB-SP) começava artigo comemorando aniversário de vigência do CDC, do qual foi autor do primeiro projeto. Médico anestesista, Alckmin começou a carreira política em sua cidade natal, Pindamonhangaba. Foi eleito vereador pelo MDB em 1972; em 1976, elege-se prefeito pelo mesmo partido. Torna-se deputado estadual em 1982 e, quatro anos mais tarde, elege-se deputado federal. Participa da fundação do PSDB em 1988 e, dois anos depois, elege-se novamente deputado federal. Em 1994, é eleito vice-governador de Mario Covas (ambos do PSDB). Em 2000, concorre à Prefeitura de São Paulo.
  • 6.mar.2001 - Geraldo Alckmin (PSDB), vice-governador, assume definitivamente o cargo com a morte do governador Mario Covas. "O governo Mario Covas continua", disse. Herdou do antecessor problemas na área de segurança pública. Em abril, por exemplo, enfrentou o seqüestro da filha de um diretor de presídio, supostamente pelo PCC (Primeiro Comando da Capital).
  • 11.mai.2005 - Horas após a 26ª rebelião deste ano na Febem, a administração Geraldo Alckmin (PSDB) demitiu o diretor do complexo do Tatuapé e 10 de seus 14 subordinados hierárquicos que coordenavam as unidades. Também foi dispensado um assistente de direção do complexo. O governador Geraldo Alckmin é pré-candidato à Presidência em 2006. A Febem é considerada um dos principais geradores de problemas e desgastes em sua gestão.
  • 26.mar.2006 - O governo Geraldo Alckmin (PSDB) é acusado de direcionar recursos da Nossa Caixa para favorecer jornais, revistas e programas de rádio e televisão mantidos ou indicados por deputados da base aliada na Assembléia Legislativa. O Ministério Público do Estado, a partir de denúncia anônima, está investigando o uso político-partidário do banco. Entre setembro de 2003 e julho de 2005, as agências de propaganda Full Jazz e Colucci continuaram prestando serviços sem amparo legal, pois o banco não renovara os contratos. O assessor especial de comunicação do governo Geraldo Alckmin, Roger Ferreira, afirmou ser "falso" que os gastos em comunicação do governo obedeçam critérios "que não sejam os técnicos". Dois dias depois, Ferreira foi exonerado por Alckmin. Em dezembro, por decisão unânime, o TCE (Tribunal de Contas do Estado de São Paulo) confirmou que o banco "violou a legislação" e "afrontou os princípios da legalidade e moralidade" em seus negócios com as agências de publicidade. Durante 24 meses, as agências receberam R$ 45 milhões a partir de "ajustes verbais", pois não houve licitação para a renovação dos contratos com vigência encerrada em 2003.
  • 31.mar.2006 - A Assembléia Legislativa de São Paulo vai investigar as doações de roupas que foram feitas pelo estilista Rogério Figueiredo para a primeira-dama do Estado, Lu Alckmin. O estilista revelou que já doou 400 peças de alta-costura para a primeira-dama. Ela afirmou, no entanto, que recebeu 40 peças do estilista e que todas foram doadas à Fraternidade Irmã Clara. Dias depois, Alckmin disse que sua mulher se "equivocou" ao aceitar os vestidos. Em abril, o estilista mudou a versão sobre as peças em depoimento ao Ministério Público de São Paulo. Ele, segundo seu advogado, não sabe precisar o número de peças que deu à mulher do ex-governador
  • 31.mar.2006 - O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, deixa hoje o cargo para se dedicar à campanha pela Presidência da República. Ele havia anunciado disposição de deixar o cargo em janeiro, mesmo sem saber que seria indicado pelo partido. Nos bastidores, travou uma batalha com o prefeito José Serra (PSDB), que também almejava candidatar-se. Ambos chegaram a reunir-se para tentar pôr fim as crescentes tensões, mas não chegaram a um acordo. Serra queria aclamação e Alckmin, disputa. Depois de uma longa reunião, em 15 de março, Serra desistiu de postular à pré-candidatura e deixou o caminho livre para o então governador.
  • 4.abr.2006 - O Ministério Público de São Paulo abriu duas investigações contra o ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB) por suposta improbidade administrativa. Ele terá de explicar a eventual participação no uso de verba publicitária da Nossa Caixa em benefício de deputados da base governista e no patrocínio feito por empresas estatais à revista presidida pelo acupunturista Jou Eel Jia, que atende Alckmin. A Cteep (Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista), empresa do governo de São Paulo, pagou R$ 60 mil a título de "patrocínio institucional" à revista Ch'an Tao, da Associação de Medicina Tradicional Chinesa do Brasil, presidida por Jia. Alckmin afirmou ontem estar sendo "injustiçado" com as denúncias contra ele e sua mulher. Disse também não se tratar de uma empresa do acupunturista, "mas de uma editora que trata de temas de saúde", e que as empresas do governo "têm total liberdade para saber onde fazem sua publicidade".
  • 30.out.2006 - O candidato Geraldo Alckmin telefonou ontem às 20h22 para o presidente Lula com o objetivo de reconhecer a derrota e parabenizar o petista pela vitória no segundo turno das eleições. Lula venceu com 60,83% dos votos válidos. Durante a campanha, o tucano optou pela estratégia "bate e assopra". Em seu programa de TV, privilegiou a biografia e prioridades e fez referências leves à questão da ética, usando palavras como "história limpa". Nas inserções, o PSDB foi mais agressivo, citou "o dinheiro na cueca" encontrado com ex-assessor do PT e chamou o governo federal de "decepção". Em declarações, no entanto, ele chegou a afirmar que Lula roubava o povo. E ironizou a ausência do competidor durante o primeiro debate na TV, em 15 de agosto. No primeiro debate do segundo turno foi mais incisivo, abordando diretamente temas como corrupção.
  • 2.dez.2006 - Juntas, 45 colaboradoras da campanha de Geraldo Alckmin à Presidência são destinatárias de R$ 456,1 milhões dos cofres do Palácio dos Bandeirantes apenas neste ano. Cruzamento entre a prestação de contas do PSDB e a lista de fornecedores do Estado de São Paulo revela que pelo menos 45 doadoras estão entre os credores do governo estadual, comandado por Alckmin até março deste ano. O tesoureiro da campanha de Alckmin, Paulo Bressan, afirma que o comitê financeiro não se inspirou na lista de fornecedores do Estado para assediar doadores e que a relação "não pode ser excludente". "Se ele é fornecedor está de fora?", perguntou.
  • 19.jan.2007 - Seis dias depois do pior acidente na história do metrô de São Paulo, o ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB) ainda não se manifestou sobre as vítimas nem sobre a contratação pelo tipo "turn key" (chave na mão, em tradução livre). Contra o tucano pesa a crítica de ter feito uma contratação que deu autonomia ao Consórcio Via Amarela de se autofiscalizar na execução da obra. Em 22 de janeiro, ele defendeu a utilização do modelo e disse que foi recomendação ou "exigência" do Banco Mundial. Dias depois, no entanto, o diretor do Bird (Banco Mundial) para o projeto da linha 4, Jorge Rebelo, negou que o banco tenha "exigido" ou "sugerido" ao governo paulista a contratação das obras por meio desse modelo. Alckmin não comentou o assunto.

Candidato a vice-prefeito: Campos Machado

Antônio Carlos de Campos Machado Nome completo: Antônio Carlos de Campos Machado
Partido: PTB
Idade: 69 anos *
Sexo:  masculino
Natural de: Cerqueira Cesar (SP)
Estado civil: casado
Grau de instrução declarado: superior completo
Ocupação declarada: deputado
Tem mandato atualmente? Sim
Patrimônio declarado: R$ 5.705.833,71
Situação do CPF na Receita Federal: regular
Responde a processos na Justiça? não.

Já exerceu mandato executivo? Quais? Quando?

Não.

Fontes: TSE, TRE, arquivo da Folha de S.Paulo e o site www.politicosdobrasil.com.br
* Idade no dia da votação de primeiro turno
** As perguntas foram enviadas aos diretórios municipais dos partidos. Se você ainda não respondeu, entre em contato aqui.

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